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A cantora Marília Mendonça morreu instantaneamente sofrendo politraumatismo (fraturas de vários ossos do esqueleto, comprometendo órgãos internos) com a queda do avião em que seguia para um show em Caratinga, no Vale do Rio Doce, no dia 5 de novembro. Essa é uma das poucas informações divulgadas pelos legistas. A mesma razão se enquadra na causa da morte dos demais quatro ocupantes do voo, entre eles o piloto e o copiloto.
A informação é da Polícia Civil de Minas Gerais (PCMG). De acordo com a instituição "o politraumatismo é consequência da queda do avião, mas a PCMG aguarda a finalização dos laudos para concluir eventuais outras condições que possam ter contribuído com o óbito. Mais informações serão repassadas em momento oportuno".
Um documento final deve sair em até 20 dias, emitido pelo Instituto Médico Legal em Belo Horizonte, onde estão sendo feitas análises neurológicas, cardíacas e toxicológicas da tripulação.
Segundo a medicina legal forense, o trauma é o resultado da ação vulnerante que possui energia capaz de produzir a lesão em um corpo.
Há três tipos de lesão avaliadas nesse tipo de laudo. Uma delas é a punctória, que identifica a pressão em um ponto, como a ferida de um prego, alfinete, agulha, furador de gelo, estilete. A incisa, que denota lesão deslizante maior que pressão, como cortes feitos por navalha, bisturi, lâminas, estilhaços de vidro, folha de papel e linha de cerol.
No caso de Marília Mendonça e dos ocupantes da aeronave, os ferimentos eram do tipo contusos, provocados por choque (pode haver ou não deslizamento) martelo, marreta, caibro, tonfa, cassetete, socoinglês, bastão, pedra ou, no caso colisão contra a cachoeira onde o avião terminou.
Esse diagnóstico, contudo, não ajuda a esclarecer a causa do acidente que só poderia ser elucidado por meio da perícia cadavérica caso os exames complementares para averiguar traços de substâncias tóxicas ou de hormônios possam indicar alguma alteração nas condições do piloto ou copiloto.
De acordo com o relato dos socorristas do Corpo de Bombeiros Militar de Minas Gerais (CBMMG), assim que se iniciou a operação de busca e salvamento aos acidentados do avião bimotor da cantora, acidentado no meio da cachoeira, já se identificou que todos os ocupantes estavam mortos, o que corrobora a tese de morte instantânea pela batida nos rochedos da queda d'água.
A cantora, que tinha 26 anos, viajava para realizar shows em Caratinga e também em Ouro Branco. Morreram ela, o tio e assessor, Abiceli Silveira Dias Filho, de 43, o produtor musical, Henrique Ribeiro, de 32, o piloto Geraldo Martins de Medeiros Júnior, de 56 e o copiloto Tarciso Pessoa Viana, 37.
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A cantora Marília Mendonça morreu instantaneamente sofrendo politraumatismo (fraturas de vários ossos do esqueleto, comprometendo órgãos internos) com a queda do avião em que seguia para um show em Caratinga, no Vale do Rio Doce, no dia 5 de novembro. Essa é uma das poucas informações divulgadas pelos legistas. A mesma razão se enquadra na causa da morte dos demais quatro ocupantes do voo, entre eles o piloto e o copiloto.
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