Este valor é referente a dívida do Estado, que, sob administração de Fernando Pimentel (PT), não repassa verba de ICMS, IPVA e Fundeb
O prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil, pretende fazer uma visita ao governador eleito por Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), e já cobrar valores que chegam a meio bilhão de reais.
O montande diz respeito ao Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação (Fundeb), ao Imposto sobre Circulação de Mercadores e Serviços (ICMS) e também ao IPVA.
"Estou esperando uma posição dele (Romeu Zema) para pagar o que deve à prefeitura de Belo Horizonte. São alguns milhões de Fundeb e ICMS, algo perto de R$500 milhões de reais", disse.
Segundo a Associação Mineira de Municípios (AMM), o governo de Minas Gerais, sob administração de Fernando Pimentel (PT), deve a todas as prefeituras do Estado cerca de R$ 9 bilhões referentes aos repasses de verbas de ICMS, IPVA e Fundeb.
Encontro com o presidente eleito
O prefeito também pretende se encontrar com o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL). "Já o Jair Bolsonaro, eu também quero ver com urgência para pedir dinheiro para Belo Horizonte", afirmou Kalil.
Aproximação com o PT
Questionado sobre uma possível aproximação e aliança política para as eleições municipais de 2020 com o Partido dos Trabalhadores (PT), derrotado no cenário nacional e estadual neste ano, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS), que mantém boa relação com nomes do partido, foi direto ao negar qualquer tipo de negociação e deixou recado.
"O PT é muito pretensioso. Ele deveria já ter acostumado com a coça que levou em Belo Horizonte", disse o prefeito, comentando destaque da coluna Aparte desta segunda-feira (12).
Polêmica
Na última semana, durante entrega do centro de saúde Vera Cruz, na região Leste da capital, o prefeito de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PHS) sugeriu que a população deveria bater em suspeitos de cometerem vandalismos em unidades de saúde.
Nesta segunda, questionado se a postura da população deveria ser a mesma com políticos corruptos, o prefeito mudou o discurso. "Cadeia, né? Já está acontecendo e parece que não vai parar. Uma caneta poderosa na mão de um canalha é pior do que um revólver", disse Kalil.