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No dia 19 deste mês, o MPMG já havia rejeitado as contas prestadas pela fundação referentes ao exercício de 2019. Na decisão, o MP acolheu o parecer da Controladoria do Centro de Apoio Operacional do Terceiro Setor, que constatou falta de autonomia da entidade, desvio de finalidade, salários exorbitantes de dirigentes, relações empregatícias espúrias, entre outras irregularidades.
De acordo com o parecer, foram encontradas inconsistências em relação ao modelo de governança da fundação, como pagamentos de remuneração acima do normal para a diretora de Planejamento e Gestão, entre outros cargos.
A diretora é citada duas vezes nos registros empregatícios da Relação Anual de Informações Sociais da entidade, com remunerações diferentes, nos valores de R$ 639.866,70 e R$ 375.600,25, totalizando uma remuneração anual superior a R$ 1 milhão.
A reportagem do Hoje em Dia procurou a Renova e aguarda uma posição da fundação sobre a decisão do Ministério Público.
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O Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) informou nesta quarta-feira (24) que entrou com uma ação na Justiça pedindo a extinção da Fundação Renova, instituição que atua na reparação dos danos da tragédia do rompimento da barragem da Samarco, em Mariana, na região Central de Minas, em 5 de novembro de 2015. Considerado o maior desastre ambiental do mundo, a tragédia deixou 19 mortos e destruiu distritos na região Central do Estado.
No dia 19 deste mês, o MPMG já havia rejeitado as contas prestadas pela fundação referentes ao exercício de 2019. Na decisão, o MP acolheu o parecer da Controladoria do Centro de Apoio Operacional do Terceiro Setor, que constatou falta de autonomia da entidade, desvio de finalidade, salários exorbitantes de dirigentes, relações empregatícias espúrias, entre outras irregularidades.
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