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“Nós não vamos nos calar, não use sua igreja, senhor André Valadão, para tentar nos diminuir. Queria uma vaia para esse pastor, bem sentida, gente”, bradou a presidente do Centro de Luta Pela Livre Orientação Sexual (Cellos) de Contagem, Evellyn Loren, prontamente atendida pelo público.
Procurado pela reportagem da VEJA, o pastor alegou, em nota, que suas palavras contra a comunidade LGBTQIAPN+ foram distorcidas, e que jamais teria estimulado a violência nem tampouco a morte de homossexuais, a quem diz dar auxílio espiritual. Leia na íntegra:
Nota do pastor André Valadão:
“A Igreja da Lagoinha se dedica ao acolhimento cirstão e fraterno de todos aqueles que buscam auxílio espiritual, incluindo a comunidade LGBTQIA+, presidiários, prostitutas e pessoas marginalizadas. Esse acolhimento é oferecido com amor e respeito, levando em consideração a história individual de cada fiel.
Em relação ao inquérito, é importante ressaltar que o pastor afirmou repetidamente que suas palavras foram distorcidas e que ele nunca incitou qualquer forma de violência física ou verbal contra a comunidade LGBTQIA+ ou qualquer outro grupo. É fundamental deixar claro que o sermão do pastor foi dirigido exclusivamente aos fiéis, dentro de um contexto religioso e no interior de um templo. O sermão proferido em 2 de julho teve como base ensinamentos cristãos, afirmados por evangélicos e católicos. Em momento algum, o objetivo do sermão foi incitar crimes contra qualquer grupo. A liberdade de expressão durante cultos religiosos inclui o direito de pregar sobre temas sensíveis à sociedade, seja a favor ou contra, de acordo com os ensinamentos de cada denominação.
É importante enfatizar que o pastor jamais afirmou a frase “e Deus deixou o trabalho sujo para nós”, que faz referência à falsa ideia de que ele estava se referindo à morte de homossexuais. Por esse motivo, o pastor tomará medidas legais contra aqueles que inventaram tal declaração. É válido lembrar que os religiosos têm o direito de se posicionar em relação a temas controversos, como o aborto e a homossexualidade, desde que fundamentem suas opiniões em seus princípios religiosos e não incite a violência ou a discriminação”
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“Nós não vamos nos calar, não use sua igreja, senhor André Valadão, para tentar nos diminuir. Queria uma vaia para esse pastor, bem sentida, gente”, bradou a presidente do Centro de Luta Pela Livre Orientação Sexual (Cellos) de Contagem, Evellyn Loren, prontamente atendida pelo público.
Procurado pela reportagem da VEJA, o pastor alegou, em nota, que suas palavras contra a comunidade LGBTQIAPN+ foram distorcidas, e que jamais teria estimulado a violência nem tampouco a morte de homossexuais, a quem diz dar auxílio espiritual. Leia na íntegra:
Nota do pastor André Valadão:
“A Igreja da Lagoinha se dedica ao acolhimento cirstão e fraterno de todos aqueles que buscam auxílio espiritual, incluindo a comunidade LGBTQIA+, presidiários, prostitutas e pessoas marginalizadas. Esse acolhimento é oferecido com amor e respeito, levando em consideração a história individual de cada fiel.
Em relação ao inquérito, é importante ressaltar que o pastor afirmou repetidamente que suas palavras foram distorcidas e que ele nunca incitou qualquer forma de violência física ou verbal contra a comunidade LGBTQIA+ ou qualquer outro grupo. É fundamental deixar claro que o sermão do pastor foi dirigido exclusivamente aos fiéis, dentro de um contexto religioso e no interior de um templo. O sermão proferido em 2 de julho teve como base ensinamentos cristãos, afirmados por evangélicos e católicos. Em momento algum, o objetivo do sermão foi incitar crimes contra qualquer grupo. A liberdade de expressão durante cultos religiosos inclui o direito de pregar sobre temas sensíveis à sociedade, seja a favor ou contra, de acordo com os ensinamentos de cada denominação.
É importante enfatizar que o pastor jamais afirmou a frase “e Deus deixou o trabalho sujo para nós”, que faz referência à falsa ideia de que ele estava se referindo à morte de homossexuais. Por esse motivo, o pastor tomará medidas legais contra aqueles que inventaram tal declaração. É válido lembrar que os religiosos têm o direito de se posicionar em relação a temas controversos, como o aborto e a homossexualidade, desde que fundamentem suas opiniões em seus princípios religiosos e não incite a violência ou a discriminação”