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O tempo hoje é considerado um ativo crucial, principalmente quando se está em jogo, por exemplo, a negociação de investimentos ou a realização de empreendimentos. Estar um passo à frente em conexão direta com o negócio pode fazer toda a diferença ao se implementar uma inovação ou desenvolver um produto ou serviço. Empresários em Minas Gerais, Marcos Ursine e Pedro Lages sabem disso e vivenciam de perto a mudança na realidade de seus negócios com a política de hub aéreo que vem sendo desenvolvida pelo Governo de Minas.
A ampliação da conectividade aérea do estado é um dos principais focos do programa do Governo de Minas. A redução do tempo de deslocamento entre as regiões mineiras é avaliada como estratégica pela atual gestão para a atração e avanço dos investimentos.
Proprietário da rede de postos de combustíveis Cristal, com atuação no Vale do Jequitinhonha, e da locadora de veículos P1 Frotas, Marcos Ursine já sente os benefícios da rota para Salinas, iniciada neste mês, e a de Araçuaí, prevista para 2024. Segundo ele, as melhorias irão muito além de facilitar o acesso às regiões e o simples anúncio dos novos destinos aéreos já tinha sido suficiente para retomar conversas suas com outros investidores.
“Percorrer 600 quilômetros é muito para gente. Então os voos são muito importantes para amenizar o tempo, que é hoje algo muito precioso”, analisa. “Muita gente, depois dessa notícia (sobre as novas rotas), me ligou mostrando interesse em dar continuidade a conversas de negócios que estavam paradas”, conta Ursine.
Crescimento em todas as direções
Sede / Divulgação
O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG) e da Invest Minas - agência vinculada à pasta - fechou este ano com um desempenho expressivo em sua política de expansão e desenvolvimento do setor aéreo. Ao todo, o Estado registrou 17 novas conexões partindo de Minas Gerais, um crescimento de 20%, incluindo rotas internacionais, interestaduais e regionais.
“As políticas públicas têm como meta expandir as conexões aéreas por meio do fortalecimento do hub aéreo do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, possibilitando aos polos regionais uma maior conectividade com o Brasil e o mundo. Com isso, criamos oportunidades de negócios e, consequentemente, a geração de empregos, renda e desenvolvimento em Minas”, destaca o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Fernando Passalio.
Somente em voos regionais, houve avanço de 26% com a expansão do número de conexões, como Manhuaçu e Salinas. Esta última teve início no dia 6/12. A reinauguração da rota de Araçuaí, no ano que vem, também é aguardada com ansiedade na região do Vale do Jequitinhonha.
Pedro Lages, sócio-proprietário da Pousada das Araras, em Araçuaí, conta que a demanda por voos para a região é cada vez maior. O crescimento é justificado, entre outros, pelo interesse gerado pelo mercado do lítio na localidade. A empresa, que é familiar, atua há 30 anos no município no ramo hoteleiro.
“Tivemos um aumento de fluxo considerável (com o lítio), e acho que (com a retomada da rota) será ainda mais positivo para a gente, por facilitar o acesso. Ela vai aumentar a conexão para as pessoas, e isso traz não só hóspedes, mas novos investidores”, diz Lages.
O número de rotas interestaduais foi outro a registrar incremento em 2023. Ao todo, a oferta de conexões subiu 9%, passando a atender destinos diversos, como Bonito (MS), Joinville (SC) e Palmas (TO), a partir do estado.
Os anúncios de novos voos internacionais pelo Governo de Minas também movimentaram o mercado aéreo local. Neste ano, houve a entrada de seis rotas, com voos diretos para Buenos Aires (ARG), Santiago (CHL), Fort Lauderdale e Orlando (EUA), Bogotá (COL) e Curaçao.
Trabalho em equipe
“A evolução foi significativa em pouco tempo. Além dos voos diretos para importantes parceiros comerciais nas Américas, como Estados Unidos, Colômbia, Chile e Argentina, hoje, Belo Horizonte está a praticamente uma conexão da grande maioria dos países do mundo, seja na Europa, na Ásia e até na Oceania. Estamos sem dúvida mais próximos dos maiores mercados consumidores, o que amplia as oportunidades de atração de investimentos e as possibilidades de exportações de empresas mineiras”, afirma o diretor-presidente da Invest Minas, João Paulo Braga.
Gestor de Conectividade e Aviação do BH Airport, Clayton Begido diz que o terminal vai se consolidar como um dos mais importantes hubs aéreos do Brasil. “Ao longo deste ano, nos dedicamos em fortalecer o BH Airport como hub de conexões, pronto para conectar destinos e encurtar distâncias. Nesse caminho, sempre contamos com o apoio e parceria da Invest Minas e do governo do Estado. Todos juntos, empenhados em ampliar a conectividade de Minas Gerais com o Brasil e o mundo. O resultado é que, além das conexões domésticas, quadruplicamos o número de destinos internacionais, o que contribui para fomentar ainda mais o potencial turístico do nosso estado”, ressalta Clayton Begido.
Conexão Vale do Lítio
Neste mês, o Governo de Minas participou do voo inaugural BH-Salinas, operado pela Azul. A conexão para Salinas é a primeira a atender o Vale do Lítio, uma das prioridades atuais do Estado quando o assunto é atração de investimentos privados. A expectativa de empresários que atuam na região é de que a nova rota facilite o acesso de funcionários das empresas que já atuam no Vale do Lítio e de potenciais investidores, que poderão instalar seus empreendimentos em Minas.
O Vale do Lítio é composto por 14 municípios: Araçuaí, Capelinha, Coronel Murta, Itaobim, Itinga, Malacacheta, Medina, Minas Novas, Pedra Azul, Virgem da Lapa, Teófilo Otoni e Turmalina, no Nordeste de Minas, e Rubelita e Salinas, no Norte mineiro.
O projeto lançado pelo Governo de Minas integra o plano de transição energética liderado pela atual gestão e já contabiliza R$ 5,5 bilhões em investimentos privados e 10 mil empregos, entre diretos e indiretos, representando expectativa de crescimento econômico para as localidades envolvidas.
Para Marcos Ursine, a política de hub aéreo do Governo de Minas será importantíssima para o sucesso do projeto do Vale do Lítio. “No caso dos voos, é uma necessidade que nos faltava, e o governo parou e viu a relevância de se investir. E vai ser parabenizado por isso, porque, para o desenvolvimento econômico, isso não é item de vaidade, mas de necessidade. A região tem potencial”, diz.
Duas outras cidades mineiras ganharam, no fim deste ano, mais ofertas de assentos para voos, aumentando a capacidade de 126 para 560 lugares semanais. O Governo de Minas anunciou que Araxá e Patos de Minas receberão voos operados pelo ATR 72-600, que possibilitará mais comodidade aos passageiros.
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A ampliação da conectividade aérea do estado é um dos principais focos do programa do Governo de Minas. A redução do tempo de deslocamento entre as regiões mineiras é avaliada como estratégica pela atual gestão para a atração e avanço dos investimentos.
Proprietário da rede de postos de combustíveis Cristal, com atuação no Vale do Jequitinhonha, e da locadora de veículos P1 Frotas, Marcos Ursine já sente os benefícios da rota para Salinas, iniciada neste mês, e a de Araçuaí, prevista para 2024. Segundo ele, as melhorias irão muito além de facilitar o acesso às regiões e o simples anúncio dos novos destinos aéreos já tinha sido suficiente para retomar conversas suas com outros investidores.
“Percorrer 600 quilômetros é muito para gente. Então os voos são muito importantes para amenizar o tempo, que é hoje algo muito precioso”, analisa. “Muita gente, depois dessa notícia (sobre as novas rotas), me ligou mostrando interesse em dar continuidade a conversas de negócios que estavam paradas”, conta Ursine.
Crescimento em todas as direções
Sede / Divulgação
O Governo de Minas, por meio da Secretaria de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede-MG) e da Invest Minas - agência vinculada à pasta - fechou este ano com um desempenho expressivo em sua política de expansão e desenvolvimento do setor aéreo. Ao todo, o Estado registrou 17 novas conexões partindo de Minas Gerais, um crescimento de 20%, incluindo rotas internacionais, interestaduais e regionais.
“As políticas públicas têm como meta expandir as conexões aéreas por meio do fortalecimento do hub aéreo do Aeroporto Internacional de Belo Horizonte, possibilitando aos polos regionais uma maior conectividade com o Brasil e o mundo. Com isso, criamos oportunidades de negócios e, consequentemente, a geração de empregos, renda e desenvolvimento em Minas”, destaca o secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais, Fernando Passalio.
Somente em voos regionais, houve avanço de 26% com a expansão do número de conexões, como Manhuaçu e Salinas. Esta última teve início no dia 6/12. A reinauguração da rota de Araçuaí, no ano que vem, também é aguardada com ansiedade na região do Vale do Jequitinhonha.
Pedro Lages, sócio-proprietário da Pousada das Araras, em Araçuaí, conta que a demanda por voos para a região é cada vez maior. O crescimento é justificado, entre outros, pelo interesse gerado pelo mercado do lítio na localidade. A empresa, que é familiar, atua há 30 anos no município no ramo hoteleiro.
“Tivemos um aumento de fluxo considerável (com o lítio), e acho que (com a retomada da rota) será ainda mais positivo para a gente, por facilitar o acesso. Ela vai aumentar a conexão para as pessoas, e isso traz não só hóspedes, mas novos investidores”, diz Lages.
O número de rotas interestaduais foi outro a registrar incremento em 2023. Ao todo, a oferta de conexões subiu 9%, passando a atender destinos diversos, como Bonito (MS), Joinville (SC) e Palmas (TO), a partir do estado.
Os anúncios de novos voos internacionais pelo Governo de Minas também movimentaram o mercado aéreo local. Neste ano, houve a entrada de seis rotas, com voos diretos para Buenos Aires (ARG), Santiago (CHL), Fort Lauderdale e Orlando (EUA), Bogotá (COL) e Curaçao.
Trabalho em equipe
“A evolução foi significativa em pouco tempo. Além dos voos diretos para importantes parceiros comerciais nas Américas, como Estados Unidos, Colômbia, Chile e Argentina, hoje, Belo Horizonte está a praticamente uma conexão da grande maioria dos países do mundo, seja na Europa, na Ásia e até na Oceania. Estamos sem dúvida mais próximos dos maiores mercados consumidores, o que amplia as oportunidades de atração de investimentos e as possibilidades de exportações de empresas mineiras”, afirma o diretor-presidente da Invest Minas, João Paulo Braga.
Gestor de Conectividade e Aviação do BH Airport, Clayton Begido diz que o terminal vai se consolidar como um dos mais importantes hubs aéreos do Brasil. “Ao longo deste ano, nos dedicamos em fortalecer o BH Airport como hub de conexões, pronto para conectar destinos e encurtar distâncias. Nesse caminho, sempre contamos com o apoio e parceria da Invest Minas e do governo do Estado. Todos juntos, empenhados em ampliar a conectividade de Minas Gerais com o Brasil e o mundo. O resultado é que, além das conexões domésticas, quadruplicamos o número de destinos internacionais, o que contribui para fomentar ainda mais o potencial turístico do nosso estado”, ressalta Clayton Begido.
Conexão Vale do Lítio
Neste mês, o Governo de Minas participou do voo inaugural BH-Salinas, operado pela Azul. A conexão para Salinas é a primeira a atender o Vale do Lítio, uma das prioridades atuais do Estado quando o assunto é atração de investimentos privados. A expectativa de empresários que atuam na região é de que a nova rota facilite o acesso de funcionários das empresas que já atuam no Vale do Lítio e de potenciais investidores, que poderão instalar seus empreendimentos em Minas.
O Vale do Lítio é composto por 14 municípios: Araçuaí, Capelinha, Coronel Murta, Itaobim, Itinga, Malacacheta, Medina, Minas Novas, Pedra Azul, Virgem da Lapa, Teófilo Otoni e Turmalina, no Nordeste de Minas, e Rubelita e Salinas, no Norte mineiro.
O projeto lançado pelo Governo de Minas integra o plano de transição energética liderado pela atual gestão e já contabiliza R$ 5,5 bilhões em investimentos privados e 10 mil empregos, entre diretos e indiretos, representando expectativa de crescimento econômico para as localidades envolvidas.
Para Marcos Ursine, a política de hub aéreo do Governo de Minas será importantíssima para o sucesso do projeto do Vale do Lítio. “No caso dos voos, é uma necessidade que nos faltava, e o governo parou e viu a relevância de se investir. E vai ser parabenizado por isso, porque, para o desenvolvimento econômico, isso não é item de vaidade, mas de necessidade. A região tem potencial”, diz.
Duas outras cidades mineiras ganharam, no fim deste ano, mais ofertas de assentos para voos, aumentando a capacidade de 126 para 560 lugares semanais. O Governo de Minas anunciou que Araxá e Patos de Minas receberão voos operados pelo ATR 72-600, que possibilitará mais comodidade aos passageiros.