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Em audiência na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o presidente da associação VoaPrates, Estevan Velasquez, afirmou que o fim das atividades do aeroporto Carlos Prates, em Belo Horizonte, será “a maior derrota da aviação mundial”. Como alternativa, o governo de Minas Gerais citou quatro cidades que podem receber os voos do aeródromo da capital mineira.
“Vamos acabar (com as atividades do aeroporto) em troca de quê? Não tem um projeto pronto. Aí fecha aeroporto e fica uma área vazia vagando? Isso vai ser a maior derrota na aviação mundial, vai ser um crime que vai repercutir no mundo. Acionamos entidades mundiais da aviação civil para falar desse crime que está sendo cometido aqui em Belo Horizonte. Peço que a gente não permita que isso aconteça, antes que seja lamentada por gerações que estão por vir. Vamos continuar lutando, enquanto tiver esperança, não vamos deixar de lutar”, disse o representante da categoria no final de sua fala.
Antes, durante cerca de cinco minutos, Velasquez questionou o motivo de o aeródromo fechar sem ter uma nota técnica de algum governo recomendando o fim das atividades. “Alguém sabe o motivo do fechamento? Ninguém sabe responder. Não tem motivo. Não existe uma linha, uma nota técnica falando que o aeroporto deveria ser fechado. Se pegar a portaria do fechamento, fala simplesmente da revogação da atribuição por parte da Infraero, inclusive diz que nesse tempo era única e exclusivamente para que fosse feito o processo de transferência para outro ente. Usam isso para fechar o aeroporto, não fala de segurança, de risco, não tem um estudo. Como se fecha um aeroporto de 80 anos de existência, que forma mais de 1.000 pessoas por ano, emprega mais de 500 pessoas?”, questionou.
Para o presidente da VoaPrates, os dados vão na contramão no entendimento dos governos, já que o aeródromo é importante. Na visão dele, “há uma retórica falsa para tentar justificar o injustificável”. “São seis acidentes em 80 anos de operação. Dois que envolveram a comunidade além dos nossos colegas. Como podemos pegar informação dessa e falar que isso desabone o aeroporto? Somos o segundo aeroporto mais movimentado de MG com 70 mil operações por ano, o dobro da Pampulha que está fechado com 15 aeronaves desde quarta-feira. Como é feito um fechamento de aeroporto sem estudo? Esse é o nível da desinformação, da falta de ética, de culhão por parte dos nossos representantes”, disparou.
A Prefeitura de Belo Horizonte disse apenas que “toda a estrutura da Infraero foi desmontada e levada para o aeroporto da Pampulha e cerca de 80% das aeronaves também deixaram o aeródromo na sexta-feira”. “Restaram algumas aeronaves e carcaças (consistem em fuselagem sem prefixo)”.
A Guarda Civil Municipal faz a segurança do aeroporto desde a 0h de sábado. Foram empenhados cerca de 40 agentes e mais de 10 viaturas da guarda em todas as portarias e “possíveis locais de acesso”. A PBH alega que há uma semana do encerramento, a Infraero franqueou a cada concessionário a inscrição em uma lista de acesso para seus funcionários e proprietários. “Foram todos avisados que, caso houvesse a mudança de gestão, seria necessário estar inscrito nesta lista para acesso ao local. A Infraero ainda está atuando na transição, atualizando a lista dos que não a informaram os nomes e documentos na semana passada”, diz a nota da PBH.
Ainda conforme a nota enviada, a PBH pontuou que “o foco neste momento é o diálogo com cada empresa que ainda tem aeronaves para decolar do local para que isso seja feito de maneira ordeira e respeitosa”. Também estão em curso medidas imediatas de reurbanização e segurança das áreas abandonadas no entorno do aeródromo, como limpeza, capina, refazimento de cercas e portarias, eliminação de riscos de dengue e botas fora.
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Em audiência na Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG), o presidente da associação VoaPrates, Estevan Velasquez, afirmou que o fim das atividades do aeroporto Carlos Prates, em Belo Horizonte, será “a maior derrota da aviação mundial”. Como alternativa, o governo de Minas Gerais citou quatro cidades que podem receber os voos do aeródromo da capital mineira.
“Vamos acabar (com as atividades do aeroporto) em troca de quê? Não tem um projeto pronto. Aí fecha aeroporto e fica uma área vazia vagando? Isso vai ser a maior derrota na aviação mundial, vai ser um crime que vai repercutir no mundo. Acionamos entidades mundiais da aviação civil para falar desse crime que está sendo cometido aqui em Belo Horizonte. Peço que a gente não permita que isso aconteça, antes que seja lamentada por gerações que estão por vir. Vamos continuar lutando, enquanto tiver esperança, não vamos deixar de lutar”, disse o representante da categoria no final de sua fala.
Antes, durante cerca de cinco minutos, Velasquez questionou o motivo de o aeródromo fechar sem ter uma nota técnica de algum governo recomendando o fim das atividades. “Alguém sabe o motivo do fechamento? Ninguém sabe responder. Não tem motivo. Não existe uma linha, uma nota técnica falando que o aeroporto deveria ser fechado. Se pegar a portaria do fechamento, fala simplesmente da revogação da atribuição por parte da Infraero, inclusive diz que nesse tempo era única e exclusivamente para que fosse feito o processo de transferência para outro ente. Usam isso para fechar o aeroporto, não fala de segurança, de risco, não tem um estudo. Como se fecha um aeroporto de 80 anos de existência, que forma mais de 1.000 pessoas por ano, emprega mais de 500 pessoas?”, questionou.
Para o presidente da VoaPrates, os dados vão na contramão no entendimento dos governos, já que o aeródromo é importante. Na visão dele, “há uma retórica falsa para tentar justificar o injustificável”. “São seis acidentes em 80 anos de operação. Dois que envolveram a comunidade além dos nossos colegas. Como podemos pegar informação dessa e falar que isso desabone o aeroporto? Somos o segundo aeroporto mais movimentado de MG com 70 mil operações por ano, o dobro da Pampulha que está fechado com 15 aeronaves desde quarta-feira. Como é feito um fechamento de aeroporto sem estudo? Esse é o nível da desinformação, da falta de ética, de culhão por parte dos nossos representantes”, disparou.
A Prefeitura de Belo Horizonte disse apenas que “toda a estrutura da Infraero foi desmontada e levada para o aeroporto da Pampulha e cerca de 80% das aeronaves também deixaram o aeródromo na sexta-feira”. “Restaram algumas aeronaves e carcaças (consistem em fuselagem sem prefixo)”.
A Guarda Civil Municipal faz a segurança do aeroporto desde a 0h de sábado. Foram empenhados cerca de 40 agentes e mais de 10 viaturas da guarda em todas as portarias e “possíveis locais de acesso”. A PBH alega que há uma semana do encerramento, a Infraero franqueou a cada concessionário a inscrição em uma lista de acesso para seus funcionários e proprietários. “Foram todos avisados que, caso houvesse a mudança de gestão, seria necessário estar inscrito nesta lista para acesso ao local. A Infraero ainda está atuando na transição, atualizando a lista dos que não a informaram os nomes e documentos na semana passada”, diz a nota da PBH.
Ainda conforme a nota enviada, a PBH pontuou que “o foco neste momento é o diálogo com cada empresa que ainda tem aeronaves para decolar do local para que isso seja feito de maneira ordeira e respeitosa”. Também estão em curso medidas imediatas de reurbanização e segurança das áreas abandonadas no entorno do aeródromo, como limpeza, capina, refazimento de cercas e portarias, eliminação de riscos de dengue e botas fora.