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Contabilizando somente o mês de fevereiro, o valor das exportações foi de US$ 761,8 milhões com o embarque de 644 mil toneladas, registrando redução de 24% no valor e 6% no volume, na comparação com o mesmo mês do ano passado, puxado pela queda no preço das commodities.
Nos dois primeiros meses do ano, os produtos agropecuários representaram 34% das vendas de Minas Gerais ao mercado internacional. Dos dez principais grupos de produtos embarcados, a metade foi do agro (café, produtos florestais, carnes, complexo soja e complexo sucroalcooleiro).
Mesmo com o crescimento de 8,1% do volume exportado no bimestre, a receita registrou queda de 8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na avaliação do superintendente de Inovação e Economia Agropecuária da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Feliciano Nogueira de Oliveira, a retração do preço médio pago pelas commodities em fevereiro influenciou o resultado do bimestre.
“Os preços registraram queda em torno de 14%, puxados, principalmente, pelo arrefecimento nas vendas de café. Como se trata do principal item da pauta exportadora do agro mineiro, essa queda influenciou o resultado geral das vendas”, analisa.
Mercados
Os produtos foram enviados para 145 países. Os principais destinos foram China (22%), Estados Unidos (13%), Alemanha (11%), Itália (6%) e Países Baixos (5%). A pauta foi liderada pelas vendas de café, que responderam por 49,6% do valor exportado, produtos florestais (11,5%), carnes (11,4%), complexo soja (11,2%) e complexo sucroalcooleiro (10,9%).
Café
Líder das exportações do setor agropecuário mineiro, o café alcançou a receita de US$ 869 milhões nos dois primeiros meses do ano, com o embarque de 3,9 milhões de sacas. Os dados apontam queda de 28,3% na receita e de 26,2% no volume. Além dos preços menos atrativos que reduziram os embarques, o período de entressafra e as intempéries climáticas também influenciaram na queda.
Os principais destinos do café mineiro, no bimestre, foram Estados Unidos (US$ 183 milhões), Alemanha (US$ 169 milhões), Itália (US$ 72 milhões), Bélgica (US$ 58 milhões) e Japão (US$ 36 milhões).
Produtos florestais
As exportações de produtos florestais (celulose, papel e borracha) somaram US$ 202 milhões e 252 milhões de toneladas embarcadas e seguem batendo recorde. O bom período das vendas de produtos florestais vem atrelado, principalmente, pela boa performance das exportações de celulose, principal produto do segmento. A China é a principal importadora de celulose e se destacou na aquisição deste produto.
Carnes
As vendas externas de carnes somaram US$ 200 milhões, com o embarque de 59 mil toneladas. O destaque são as vendas das carnes de frango que registram US$ 55 milhões, com aumento de 25% na receita e 6% no volume. Os principais mercados foram a China, Emirados Árabes e Hong Kong.
As carnes suínas também vêm apresentando boa performance, com receita de US$ 5,3 milhões e 2,5 mil toneladas, com acréscimo de 3,5% no valor e recuo de 1,1% no volume.
O segmento das carnes bovinas também foi impactado pela redução dos preços. As vendas atingiram US$ 3 milhões e 29 mil toneladas, com queda de 12% no valor e 1% no volume no bimestre de janeiro e fevereiro. Por outro lado, houve crescimento das compras no mês de fevereiro de importantes parceiros comerciais como Arábia Saudita (20%), Emirados árabes Unidos (801%) e Chile (124%).
Complexo Soja
O complexo soja (grãos, farelo e óleo) obteve receita de US$ 195,7 milhões (+11%) e 318 mil toneladas (+0,3%). A expectativa é de aumento nos preços da commodity já que o cenário atual ainda é de atraso da colheita e escoamento, o que deverá ser revertido nos meses seguintes. A China segue como principal cliente dos grãos de soja, com participação de 72% das compras.
Complexo Sucroalcooleiro
O complexo sucroalcooleiro (açúcar, álcool e demais açucares) obteve receita de US$ 190 milhões e 414 mil toneladas. Tradicionalmente, o açúcar é o segmento mais comercializado, representando 82% das vendas. Arábia Saudita, Marrocos e China foram os principais parceiros comerciais, todos com destaque no aumento das compras em 684%, 153% e 197%, respectivamente.
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Mesmo com o crescimento de 8,1% do volume exportado no bimestre, a receita registrou queda de 8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Na avaliação do superintendente de Inovação e Economia Agropecuária da Secretaria de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Feliciano Nogueira de Oliveira, a retração do preço médio pago pelas commodities em fevereiro influenciou o resultado do bimestre.
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Mercados
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Café
Líder das exportações do setor agropecuário mineiro, o café alcançou a receita de US$ 869 milhões nos dois primeiros meses do ano, com o embarque de 3,9 milhões de sacas. Os dados apontam queda de 28,3% na receita e de 26,2% no volume. Além dos preços menos atrativos que reduziram os embarques, o período de entressafra e as intempéries climáticas também influenciaram na queda.
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Carnes
As vendas externas de carnes somaram US$ 200 milhões, com o embarque de 59 mil toneladas. O destaque são as vendas das carnes de frango que registram US$ 55 milhões, com aumento de 25% na receita e 6% no volume. Os principais mercados foram a China, Emirados Árabes e Hong Kong.
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