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Um grupo de excedentes aprovados em concurso para Polícia Penal de Minas (PPMG) acampam na porta da Assembleia Legislativa (ALMG), na região Centro-Sul de Belo Horizonte, desde a noite desta quarta-feira (21). Os integrantes alegam déficit de agentes no sistema de segurança penitenciário do Estado e pressionam o Governo para convocar os excedentes e recompor o efetivo. O grupo também pede apoio dos deputados estaduais para pressionar o governador Romeu Zema.
Segundo a Comissão dos Excedentes do Concurso, cerca de dois mil candidatos foram aprovados em cinco etapas do concurso - edital SEJUSP 002/2021 - e aguardam a convocação para matrícula no Curso de Formação Técnico-Profissional (CFTP), sexta etapa do processo, e posterior nomeação como policiais penais.
Jardel Felipe, de 31 anos, é um dos excedentes e integrante da comissão. Ele conta que o edital previu, a princípio, 2.420 mil vagas e que o certame vem arrastando ao longo de dois anos. Os excedentes afirmam que, durante este período, cerca de 200 candidatos foram convocados para matrícula no curso de formação e desistiram da vaga.
(Valéria Marques / Hoje em Dia)
O candidato conta ainda que, mesmo com os excedentes aprovados, no ano passado o Governo do Estado abriu um processo seletivo simplificado e contratou 3.500 agentes temporários.
“Não há diálogo com o Governo. O Governo tem 4500 pessoas aptas, aprovadas, querendo trabalhar e infelizmente ninguém dá uma resposta. Já foi falado que tem mais de 7 mil vagas ociosas no sistema prisional. A solução está aqui, a solução somos nós, e nós vamos lutar até o fim pela nossa vaga. Nosso movimento vai persistir até que o Governo de Minas possa nos dar uma resposta clara”.
Os excedentes do concurso da PPMG alegam que o sistema de segurança penitenciária está sucateado. Segundo eles, desde de 2019, 22 unidades prisionais foram fechadas em Minas, estado que possui a segunda maior população carcerária do país, com mais de 70 mil presos. A comissão afirma que são 13,7 mil agentes efetivos no estado, distribuídos em 182 unidades prisionais.
O Hoje em Dia entrou em contato com o Governo do Estado e com a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp) e aguarda retorno.
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Segundo a Comissão dos Excedentes do Concurso, cerca de dois mil candidatos foram aprovados em cinco etapas do concurso - edital SEJUSP 002/2021 - e aguardam a convocação para matrícula no Curso de Formação Técnico-Profissional (CFTP), sexta etapa do processo, e posterior nomeação como policiais penais.
Jardel Felipe, de 31 anos, é um dos excedentes e integrante da comissão. Ele conta que o edital previu, a princípio, 2.420 mil vagas e que o certame vem arrastando ao longo de dois anos. Os excedentes afirmam que, durante este período, cerca de 200 candidatos foram convocados para matrícula no curso de formação e desistiram da vaga.
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O candidato conta ainda que, mesmo com os excedentes aprovados, no ano passado o Governo do Estado abriu um processo seletivo simplificado e contratou 3.500 agentes temporários.
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Os excedentes do concurso da PPMG alegam que o sistema de segurança penitenciária está sucateado. Segundo eles, desde de 2019, 22 unidades prisionais foram fechadas em Minas, estado que possui a segunda maior população carcerária do país, com mais de 70 mil presos. A comissão afirma que são 13,7 mil agentes efetivos no estado, distribuídos em 182 unidades prisionais.
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