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O Governo de Minas e a Associação das Indústrias Sucroenergéticas de Minas Gerais (Siamig) anunciaram, nesta sexta-feira (22/9), na Cidade Administrativa, em Belo Horizonte, um dos maiores conjuntos de investimentos da história do setor de biocombustíveis e açúcar. Serão investidos R$ 11,3 bilhões, com reflexo na criação de cerca de 1,6 mil empregos diretos, principalmente na região do Triângulo Mineiro.
Os investimentos serão feitos por 12 empresas do setor em diversos pontos da cadeia produtiva, desde o plantio e colheita da cana até a produção de energia renovável. Com isso, o estado dará um salto não apenas na produção de biocombustíveis, mas também no objetivo de descarbonização da economia por uma transição ambientalmente responsável.
Durante o encontro, o governador Romeu Zema destacou as vantagens do setor para uma economia verde e, principalmente, para movimentar veículos a base de etanol.
“Quero manifestar o meu otimismo com o setor sucroenergético e dizer que precisamos mostrar mais as vantagens que ele oferece. Temos aqui uma solução barata. O carro elétrico vai ter o seu lugar, mas precisamos deixar claro que o carro movido a etanol é tão bom ou até melhor para uma economia verde”, disse.
“No início desta semana, fui a Nova Iorque porque Minas Gerais foi reconhecido como um dos estados no mundo que estão fazendo a lição verde. Fomos o único representante do país e da América do Sul. E, durante as minhas viagens, ninguém falou em etanol. Então, temos uma grande oportunidade para mostrar esse recurso. Nenhum país avançou tanto quanto o Brasil em produtividade de cana e fabricação em motores hídricos”, completou.
Entre as melhorias, estão previstas a construção de um terminal rodoferroviário, renovação de canavial, modernização da irrigação, automação, produção de bioenergia e reforma e expansão das plantas industriais.
O presidente da Siamig mostrou, durante a reunião, alguns números sobre o setor no estado. Dados como geração de empregos e produção de cana-de-açúcar foram enfatizados, assim como o etanol como elemento importante para uma das rotas mais promissoras para combustível sustentável de aviação.
“Temos a satisfação de vir aqui e dizer que o setor sucroenergético é muito grato à gestão do governador Romeu Zema e todas as secretarias. Nos últimos anos, reativamos usinas que estavam paradas e não paramos de investir. Estamos prontos para continuar fazendo o melhor para Minas Gerais”, pontuou.
Após a reunião, o governador Romeu Zema ainda conheceu o “carro mais sustentável do mundo”, que pertence à Siamig. O carro - que é elétrico, mas também funciona à base de etanol - contribui para redução de emissão de gases e, consequentemente, preservação ambiental.
Empregos e sustentabilidade
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Fernando Passalio, concluiu que esses investimentos serão essenciais para a geração de emprego em Minas. Além disso, o meio ambiente também será favorecido.
“Esses R$ 11,3 bilhões que estão sendo investidos são motivo de muito orgulho. Vai ser uma contribuição para aumentar o emprego e renda, melhorar o meio ambiente e a sustentabilidade. Por isso, Minas Gerais é um orgulho para o Brasil, por ser um dos celeiros do etanol. Que continuemos e avancemos nessa pauta rica imposta aqui em Minas Gerais”, pontuou.
Representatividade
Minas Gerais lidera a transição energética no Brasil e já figura entre os maiores produtores de etanol do país, sendo que 93% da produção das usinas são destinados ao mercado interno. São 36 unidades industriais do setor sucroenergético, com maior concentração no Triângulo Mineiro, onde estão instaladas 22 unidades. Ao todo, o estado conta com 108 municípios canavieiros que, juntos, plantam 1 milhão de hectares de cana, empregando cerca de 180 mil pessoas.
Vale ressaltar que o etanol é um dos importantes elementos no processo de transição, sobretudo no caminho para consolidação de Minas como um dos maiores polos de economia verde do mundo. Os dados foram levantados pela Invest Minas, Agência de Promoção de Investimento e Comércio Exterior de Minas Gerais, vinculada à Sede, por meio da qual o Estado trabalha para estimular investimentos que estejam engajados e comprometidos com o objetivo de promover o desenvolvimento econômico global sustentável.
Sustentabilidade
Segundo dados da Secretaria de Estado de Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável de Minas (Semad), o consumo de etanol total reduziu a emissão de gases de efeito estufa em mais de 600 milhões de toneladas de dióxido de carbono equivalente (CO2e), desde março de 2003 (data do lançamento dos veículos flex no Brasil) até dezembro de 2022.
Além do etanol, o setor sucroalcooleiro também utiliza a biomassa como matéria-prima para geração de energia limpa. As usinas produzem cerca de 2,6 GWh em energia utilizando a palha e o bagaço da cana, o que representa 14% da produção de bioeletricidade no Brasil. Sozinhas, essas unidades seriam suficientes para atender 27% do consumo residencial em Minas Gerais.
As usinas sucroalcooleiras também produzem açúcar. A maior parte (76%) é destinada à exportação, principalmente para China, Argélia e Marrocos.
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Durante o encontro, o governador Romeu Zema destacou as vantagens do setor para uma economia verde e, principalmente, para movimentar veículos a base de etanol.
“Quero manifestar o meu otimismo com o setor sucroenergético e dizer que precisamos mostrar mais as vantagens que ele oferece. Temos aqui uma solução barata. O carro elétrico vai ter o seu lugar, mas precisamos deixar claro que o carro movido a etanol é tão bom ou até melhor para uma economia verde”, disse.
“No início desta semana, fui a Nova Iorque porque Minas Gerais foi reconhecido como um dos estados no mundo que estão fazendo a lição verde. Fomos o único representante do país e da América do Sul. E, durante as minhas viagens, ninguém falou em etanol. Então, temos uma grande oportunidade para mostrar esse recurso. Nenhum país avançou tanto quanto o Brasil em produtividade de cana e fabricação em motores hídricos”, completou.
Entre as melhorias, estão previstas a construção de um terminal rodoferroviário, renovação de canavial, modernização da irrigação, automação, produção de bioenergia e reforma e expansão das plantas industriais.
O presidente da Siamig mostrou, durante a reunião, alguns números sobre o setor no estado. Dados como geração de empregos e produção de cana-de-açúcar foram enfatizados, assim como o etanol como elemento importante para uma das rotas mais promissoras para combustível sustentável de aviação.
“Temos a satisfação de vir aqui e dizer que o setor sucroenergético é muito grato à gestão do governador Romeu Zema e todas as secretarias. Nos últimos anos, reativamos usinas que estavam paradas e não paramos de investir. Estamos prontos para continuar fazendo o melhor para Minas Gerais”, pontuou.
Após a reunião, o governador Romeu Zema ainda conheceu o “carro mais sustentável do mundo”, que pertence à Siamig. O carro - que é elétrico, mas também funciona à base de etanol - contribui para redução de emissão de gases e, consequentemente, preservação ambiental.
Empregos e sustentabilidade
O secretário de Estado de Desenvolvimento Econômico (Sede), Fernando Passalio, concluiu que esses investimentos serão essenciais para a geração de emprego em Minas. Além disso, o meio ambiente também será favorecido.
“Esses R$ 11,3 bilhões que estão sendo investidos são motivo de muito orgulho. Vai ser uma contribuição para aumentar o emprego e renda, melhorar o meio ambiente e a sustentabilidade. Por isso, Minas Gerais é um orgulho para o Brasil, por ser um dos celeiros do etanol. Que continuemos e avancemos nessa pauta rica imposta aqui em Minas Gerais”, pontuou.
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Minas Gerais lidera a transição energética no Brasil e já figura entre os maiores produtores de etanol do país, sendo que 93% da produção das usinas são destinados ao mercado interno. São 36 unidades industriais do setor sucroenergético, com maior concentração no Triângulo Mineiro, onde estão instaladas 22 unidades. Ao todo, o estado conta com 108 municípios canavieiros que, juntos, plantam 1 milhão de hectares de cana, empregando cerca de 180 mil pessoas.
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As usinas sucroalcooleiras também produzem açúcar. A maior parte (76%) é destinada à exportação, principalmente para China, Argélia e Marrocos.