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O Palácio da Justiça Rodrigues Campos, lar da história judicial mineira, está passando por uma reforma desde agosto do ano passado. Em uma iniciativa que promete resgatar a grandiosidade da arquitetura original, o prédio localizado na Avenida Afonso Pena, nº 1420, no Centro de Belo Horizonte, ficará fechado até agosto de 2025.
O edifício, erguido entre 1909 e 1911 pelo arquiteto italiano Raphael Rebecchi, passa por obras que visam, além de restaurar as características originais, proporcionar melhorias de acessibilidade. O nome do palácio, inclusive, é uma homenagem a Francisco de Castro Rodrigues Campos, desembargador que presidiu o TJMG de 1930 a 1939.
Tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) desde 1977, a edificação, inaugurada em 1912, não só exibe imponência arquitetônica, mas também carrega 150 anos da história do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Marcos Henrique Caldeira Brant, desembargador e superintendente da Memória do Judiciário Mineiro, destaca essa como a mais abrangente intervenção no local, realizada pela mesma empresa responsável pelo Museu do Ipiranga, em São Paulo, e supervisionada por um museólogo.
Durante a reforma, o acervo com cerca de cinco mil itens foi deslocado, embalado e armazenado, incluindo móveis, documentos e obras de arte tombados. Desde a mudança do Tribunal de Justiça para a nova sede no Bairro Mangabeiras, em 2017, o Palácio abriga o Museu da Memória do Judiciário (Mejud), destacando diferentes fases da história do judiciário mineiro, desde o Tribunal da Relação de Ouro Preto, em 1873, até exposições sobre o próprio Mejud.
O Salão Nobre, com seu mobiliário original, pinturas e galeria de ex-presidentes do TJMG, era utilizado para eventos educacionais antes da reforma. O andar superior, antes palco de câmaras cíveis e criminais, agora é reservado a exposições, mantendo o mobiliário que testemunhou inúmeras sessões de julgamento. Destaca-se também a Sala do Barão do Rio Branco, com uma imponente pintura do diplomata brasileiro, acompanhada pelo mobiliário do antigo gabinete da Presidência do TJMG e esculturas em ferro fundido.
Jeanne Simão, servidora do TJMG que está acompanhando a reforma, explica que, atualmente, estão sendo feitas demolições para criar espaços acessíveis, incluindo a instalação de elevadores e banheiros adaptados. Quanto à restauração, destaca-se o trabalho na recuperação da madeira original do palácio, que está sendo feito em uma marcenaria montada no Salão Nobre.
“Essas portas e janelas são originais, a madeira é original. Então, é um trabalho de restauração criterioso, minucioso, que vai garantir a beleza do prédio, a beleza daquelas grandes aberturas de janelas e portas”, conta Jeanne, que também é formada em arquitetura.
* Estagiária sob supervisão do subeditor Rafael Rocha
Fonte:em.com.br
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O Palácio da Justiça Rodrigues Campos, lar da história judicial mineira, está passando por uma reforma desde agosto do ano passado. Em uma iniciativa que promete resgatar a grandiosidade da arquitetura original, o prédio localizado na Avenida Afonso Pena, nº 1420, no Centro de Belo Horizonte, ficará fechado até agosto de 2025.
O edifício, erguido entre 1909 e 1911 pelo arquiteto italiano Raphael Rebecchi, passa por obras que visam, além de restaurar as características originais, proporcionar melhorias de acessibilidade. O nome do palácio, inclusive, é uma homenagem a Francisco de Castro Rodrigues Campos, desembargador que presidiu o TJMG de 1930 a 1939.
Tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (Iepha-MG) desde 1977, a edificação, inaugurada em 1912, não só exibe imponência arquitetônica, mas também carrega 150 anos da história do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG). Marcos Henrique Caldeira Brant, desembargador e superintendente da Memória do Judiciário Mineiro, destaca essa como a mais abrangente intervenção no local, realizada pela mesma empresa responsável pelo Museu do Ipiranga, em São Paulo, e supervisionada por um museólogo.
Durante a reforma, o acervo com cerca de cinco mil itens foi deslocado, embalado e armazenado, incluindo móveis, documentos e obras de arte tombados. Desde a mudança do Tribunal de Justiça para a nova sede no Bairro Mangabeiras, em 2017, o Palácio abriga o Museu da Memória do Judiciário (Mejud), destacando diferentes fases da história do judiciário mineiro, desde o Tribunal da Relação de Ouro Preto, em 1873, até exposições sobre o próprio Mejud.
O Salão Nobre, com seu mobiliário original, pinturas e galeria de ex-presidentes do TJMG, era utilizado para eventos educacionais antes da reforma. O andar superior, antes palco de câmaras cíveis e criminais, agora é reservado a exposições, mantendo o mobiliário que testemunhou inúmeras sessões de julgamento. Destaca-se também a Sala do Barão do Rio Branco, com uma imponente pintura do diplomata brasileiro, acompanhada pelo mobiliário do antigo gabinete da Presidência do TJMG e esculturas em ferro fundido.
Jeanne Simão, servidora do TJMG que está acompanhando a reforma, explica que, atualmente, estão sendo feitas demolições para criar espaços acessíveis, incluindo a instalação de elevadores e banheiros adaptados. Quanto à restauração, destaca-se o trabalho na recuperação da madeira original do palácio, que está sendo feito em uma marcenaria montada no Salão Nobre.
“Essas portas e janelas são originais, a madeira é original. Então, é um trabalho de restauração criterioso, minucioso, que vai garantir a beleza do prédio, a beleza daquelas grandes aberturas de janelas e portas”, conta Jeanne, que também é formada em arquitetura.
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Fonte:em.com.br