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Dentistas e auxiliares do Instituto de Previdência do Estado de Minas Gerais entraram em greve, nesta sexta-feira (19/02), por não terem sido incluídos no grupo de profissionais de saúde vacinados contra a COVID-19.
Em todo o estado, são 150 servidores. Os grevistas reinvindicam que as prefeituras incluam nos calendários de vacinação os servidores das agências do Ipsemg. No entanto, os servidores não-vacinados afirmam que o maior problema é em Belo Horizonte.
A diretora do Sindicato dos Servidores do Ipsemg (Sisipsemg), Antonieta Dorledo, conta que a PBH enviou as vacinas destinadas aos profissionais da saúde na capital para o Hospital Governador Israel Pinheiro e para o Centro de Especialidades Médicas. No entanto, o governo municipal não incluiu a Gerência Odontológica do Ipsemg no calendário. "Tanto no hospital como no centro hospitalidade tem vacina que sobrou que dá tranquilamente para vacinar os servidores da odonologia, mas a prefeitura não quer liberar", diz.
Ela explica que as vacinas sobraram em razão de muitos servidores trabalharem em outros lugares e, por isso, já terem sido vacinados em outras unidade de saude. "O Estado não mandou vacina a mais. Mandou tudo certinho, com nome e CPF. Só que nós temos profissionais de saúde que trabalham em mais de um local e já tinham sido vacinadas".
Apesar de ter as vacinas sobrando, Antonieta afirma que a prefeitura não quer liberar as doses para dentistas e auxiliares. "Não me fale qual é o critério. Os dentistas que trabalham para a prefeitura já foram vacinados, todos. E na nossa gerência não quer liberar". Segundo ela, a PBH solicitou de volta as doses que sobraram. "Para serem vacinados, a prefeitura não terá que tirar vacina dos lugares. Elas já existem".
A vacinação é uma forma de preservar a vida desses profissionais e de quem eles atendem, conforme destaca Antonieta. "A maior concentração do vírus está na boca. O dentista está direto trabalhando na boca do paciente e, quando ele liga aquele motor, espalha aerosol pelo consultório inteiro. Ele corre risco muito grande de ter vírus para todo o lado. Ele corre risco de ser contaminado e passar contaminação para quem sentar na cadeira".
A reportagem entrou em contato com a Secretária Municipal de Saúde de Belo Horizonte e aguarda o retorno.
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Dentistas e auxiliares do Instituto de Previdência do Estado de Minas Gerais entraram em greve, nesta sexta-feira (19/02), por não terem sido incluídos no grupo de profissionais de saúde vacinados contra a COVID-19.
Em todo o estado, são 150 servidores. Os grevistas reinvindicam que as prefeituras incluam nos calendários de vacinação os servidores das agências do Ipsemg. No entanto, os servidores não-vacinados afirmam que o maior problema é em Belo Horizonte.
A diretora do Sindicato dos Servidores do Ipsemg (Sisipsemg), Antonieta Dorledo, conta que a PBH enviou as vacinas destinadas aos profissionais da saúde na capital para o Hospital Governador Israel Pinheiro e para o Centro de Especialidades Médicas. No entanto, o governo municipal não incluiu a Gerência Odontológica do Ipsemg no calendário. "Tanto no hospital como no centro hospitalidade tem vacina que sobrou que dá tranquilamente para vacinar os servidores da odonologia, mas a prefeitura não quer liberar", diz.
Ela explica que as vacinas sobraram em razão de muitos servidores trabalharem em outros lugares e, por isso, já terem sido vacinados em outras unidade de saude. "O Estado não mandou vacina a mais. Mandou tudo certinho, com nome e CPF. Só que nós temos profissionais de saúde que trabalham em mais de um local e já tinham sido vacinadas".
Apesar de ter as vacinas sobrando, Antonieta afirma que a prefeitura não quer liberar as doses para dentistas e auxiliares. "Não me fale qual é o critério. Os dentistas que trabalham para a prefeitura já foram vacinados, todos. E na nossa gerência não quer liberar". Segundo ela, a PBH solicitou de volta as doses que sobraram. "Para serem vacinados, a prefeitura não terá que tirar vacina dos lugares. Elas já existem".
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