array(31) {
["id"]=>
int(154485)
["title"]=>
string(82) "Defensoria entra na Justiça para anular eleição de conselheiros tutelares em BH"
["content"]=>
string(5080) "DISPUTA TUMULTUADA
A Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) entrou com ação civil pública na Justiça pedindo a anulação da eleição para o Conselho Tutelar de Belo Horizonte e realização de novo pleito no prazo de até 60 dias.
O pedido foi ajuídado na noite desta quarta-feira (4/10), na Vara Cível da Infância e Juventude, e pede a suspensão da homologação do resultado final da votação para o Conselho Tutelar de Belo Horizonte, bem como a anulação do pleito, ocorrido no domingo (1°/10). A ação também solicita que seja realizada nova disputa "com garantias de condições para a normalidade do exercício do voto".
A DPMG pede também a indenização por danos morais coletivos, em razão dos graves fatos registrados durante a votação, como os seguintes, dentre outros:
– impossibilidade do exercício do direito ao voto por um número considerável de cidadãos por inoperabilidade do sistema de votação adotado;
– negativa, por parte da Prefeitura de Belo Horizonte, de concessão da gratuidade do transporte coletivo no dia da eleição;
– cédulas impressas e distribuídas sem nenhum controle;
– urnas improvisadas em caixas de papelão fechadas com fita adesiva, sem lacre que garantisse a inviolabilidade;
– divergência entre número de votos depositados nas urnas e as assinaturas dos presentes;
– inobservância das coordenações das seções ao registro em ata de todas as intercorrências;
– presença de fiscais ostentando propaganda de candidatos;
– eleitores que forem impedidos de votar por constar, equivocadamente, que já teriam votado;
– eleitores que não tiveram seus votos computados no sistema;
– candidatos que não eram encontrados no sistema.
Belo Horizonte foi um das duas capitais brasileiras - a outra foi Maceió - que optou por não utilizar as urnas eletrônicas do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). E esta escolha custou caro para a PBH.
O sistema utilizado em Belo Horizonte foi desenvolvido pela Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte (Prodabel), que é a responsável pela gestão da informática pública da capital mineira, mas não funcionou da forma correta. As falhas provocaram o travamento do sistema em vários pontos de votação da cidade, o que fez com que os mesários tivessem que reiniciar o sistema diversas vezes. Estes problemas causaram um enorme atraso, e a votação em Belo Horizonte só terminou após as 20h, mais de três horas depois do previsto inicialmente.
O atraso e os problemas detectados durante praticamente todo o dia, como lentidão, filas e interrupções da votação em períodos superiores a 60 minutos, fizeram com que a Defensoria Pública pedisse a anulação das eleições para o Conselho Tutelar em Belo Horizonte.
"
["author"]=>
string(6) "Minas1"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(608448)
["filename"]=>
string(32) "eleicao-conselhos-tutelares-.jpg"
["size"]=>
string(6) "239724"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(11) "eixportess/"
}
["image_caption"]=>
string(131) "Eleitores foram às ruas neste domingo (1º) para escolher conselheiros tutelares em todo o Brasil — Foto: Bruno Daniel / O TEMPO"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(123) "Órgão pede que também seja realizada um novo pleito, em condições de normalidade.
"
["author_slug"]=>
string(6) "minas1"
["views"]=>
int(94)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(79) "defensoria-entra-na-justica-para-anular-eleicao-de-conselheiros-tutelares-em-bh"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2023-10-05 13:54:57.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2023-10-05 13:54:57.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2023-10-05T14:00:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(43) "eixportess/eleicao-conselhos-tutelares-.jpg"
}
DISPUTA TUMULTUADA
A Defensoria Pública de Minas Gerais (DPMG) entrou com ação civil pública na Justiça pedindo a anulação da eleição para o Conselho Tutelar de Belo Horizonte e realização de novo pleito no prazo de até 60 dias.
O pedido foi ajuídado na noite desta quarta-feira (4/10), na Vara Cível da Infância e Juventude, e pede a suspensão da homologação do resultado final da votação para o Conselho Tutelar de Belo Horizonte, bem como a anulação do pleito, ocorrido no domingo (1°/10). A ação também solicita que seja realizada nova disputa "com garantias de condições para a normalidade do exercício do voto".
A DPMG pede também a indenização por danos morais coletivos, em razão dos graves fatos registrados durante a votação, como os seguintes, dentre outros:
– impossibilidade do exercício do direito ao voto por um número considerável de cidadãos por inoperabilidade do sistema de votação adotado;
– negativa, por parte da Prefeitura de Belo Horizonte, de concessão da gratuidade do transporte coletivo no dia da eleição;
– cédulas impressas e distribuídas sem nenhum controle;
– urnas improvisadas em caixas de papelão fechadas com fita adesiva, sem lacre que garantisse a inviolabilidade;
– divergência entre número de votos depositados nas urnas e as assinaturas dos presentes;
– inobservância das coordenações das seções ao registro em ata de todas as intercorrências;
– presença de fiscais ostentando propaganda de candidatos;
– eleitores que forem impedidos de votar por constar, equivocadamente, que já teriam votado;
– eleitores que não tiveram seus votos computados no sistema;
– candidatos que não eram encontrados no sistema.
Belo Horizonte foi um das duas capitais brasileiras - a outra foi Maceió - que optou por não utilizar as urnas eletrônicas do Tribunal Regional Eleitoral (TRE). E esta escolha custou caro para a PBH.
O sistema utilizado em Belo Horizonte foi desenvolvido pela Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte (Prodabel), que é a responsável pela gestão da informática pública da capital mineira, mas não funcionou da forma correta. As falhas provocaram o travamento do sistema em vários pontos de votação da cidade, o que fez com que os mesários tivessem que reiniciar o sistema diversas vezes. Estes problemas causaram um enorme atraso, e a votação em Belo Horizonte só terminou após as 20h, mais de três horas depois do previsto inicialmente.
O atraso e os problemas detectados durante praticamente todo o dia, como lentidão, filas e interrupções da votação em períodos superiores a 60 minutos, fizeram com que a Defensoria Pública pedisse a anulação das eleições para o Conselho Tutelar em Belo Horizonte.