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Quase 2 mil casos de Covid-19 foram notificados em Belo Horizonte em menos de um mês. No mesmo período, nove mortes por complicações provocadas pela doença foram confirmadas. Infectologistas afirmam que o cenário atual merece alerta, principalmente diante das baixas coberturas vacinais. As autoridades também demonstram preocupação com os índices de imunização na capital.
Em 2023, até esta quarta-feira (8), a cidade soma 8.623 casos e 93 óbitos. Em 11 de outubro eram 6.687 registros e 84 vidas perdidas. Por nota, a prefeitura afirma que se tratam de dados "represados" que estavam aguardando o resultado de exames para a confirmação. No entanto, infectologistas reforçam que os cuidados devem ser retomados.
"As pessoas devem ficar atentas aos sintomas, (se estiverem) usar máscara e evitar aglomerações", orienta o professor da UFMG, Unaí Tupinambás, que integrou o Comitê de Combate à Covid-19 em BH. Segundo ele, houve um aumento do pico, já esperado devido às variantes.
Unaí reforçou a baixa procura pelas vacinas. "Preocupante principalmente para idosos e pessoas com comorbidade. A Covid mata 40 pessoas por dia no Brasil. É a doença infecciosa que mais mata atualmente. Quem morre é quem tem comorbidade e quem não se vacina. A vacina é segura e todos devem tomar".
Para o infectologista, novas medidas ainda podem ser tomadas diante dos constantes apelos pela vacinação e baixa procura nos postos de saúde. "Tem que criminalizar quem divulga fake news e continuar a campanha.
Colocar mais funcionários para evitar filas nos postos. Levar a vacina onde as pessoas estão, como escolas e comércios".
Cobertura vacinal
Na capital, a menor cobertura vacinal é a do público infantil. Entre as crianças de 6 meses a 2 anos, apenas 8,2% receberam a terceira dose. A situação dos adultos também merece atenção. Só 24,1% dos moradores de 18 a 59 anos estão imunizados com a bivalente. O Ministério da Saúde preconiza como ideal pelo menos 90% de cobertura.
A atual cobertura vacinal "é uma preocupação", afirma a PBH. A administração municipal reforça que o imunizante está à disposição da população nos 152 centros de saúde. Além da disso, ações programadas em escolas municipais, estações de ônibus, parques e shoppings têm sido organizadas.
* Estagiária sob supervisão de Renato Fonseca
Fonte:hojeemdia.com.br
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Em 2023, até esta quarta-feira (8), a cidade soma 8.623 casos e 93 óbitos. Em 11 de outubro eram 6.687 registros e 84 vidas perdidas. Por nota, a prefeitura afirma que se tratam de dados "represados" que estavam aguardando o resultado de exames para a confirmação. No entanto, infectologistas reforçam que os cuidados devem ser retomados.
"As pessoas devem ficar atentas aos sintomas, (se estiverem) usar máscara e evitar aglomerações", orienta o professor da UFMG, Unaí Tupinambás, que integrou o Comitê de Combate à Covid-19 em BH. Segundo ele, houve um aumento do pico, já esperado devido às variantes.
Unaí reforçou a baixa procura pelas vacinas. "Preocupante principalmente para idosos e pessoas com comorbidade. A Covid mata 40 pessoas por dia no Brasil. É a doença infecciosa que mais mata atualmente. Quem morre é quem tem comorbidade e quem não se vacina. A vacina é segura e todos devem tomar".
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Cobertura vacinal
Na capital, a menor cobertura vacinal é a do público infantil. Entre as crianças de 6 meses a 2 anos, apenas 8,2% receberam a terceira dose. A situação dos adultos também merece atenção. Só 24,1% dos moradores de 18 a 59 anos estão imunizados com a bivalente. O Ministério da Saúde preconiza como ideal pelo menos 90% de cobertura.
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