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As recomendações para se respeitar o isolamento social ainda devem ser seguidas à risca, mas o número crescente de pessoas que insistem em achar que o pior da pandemia já passou preocupa as autoridades. Médicos alertam não ser a hora de quebrar o isolamento social e que tais atitudes podem provocar consequências gravíssimas.
“Estou tratando pessoas que viajaram, se contaminaram e, mesmo sem doenças preexistentes, estão graves”, disse o presidente da Sociedade Mineira de Infectologia, Estevão Urbano, que também integra o Comitê de Enfrentamento à Covid-19 da capital.
O crescimento de casos de Covid-19 entre quem saiu de Belo Horizonte e até mesmo a presença de viajantes nas UTIs são confirmados pela prefeitura. O secretário de Saúde, Jackson Machado, reforçou que pessoas não estariam observando as medidas preventivas. “Elas são válidas em qualquer lugar”.
O Sindicato dos Lojistas (Sindilojas) também está preocupado. “Tememos que as notificações subam na capital mineira, que hoje está com o número de doentes controlado. Mas, se os casos crescerem, tem sempre a possibilidade de fechar novamente o comércio, e mais um fechamento o comércio não aguenta”, destacou o presidente da entidade, Nadim Donato.
Flexibilização
Nesta sexta-feira (18), a PBH anunciou que irá liberar clubes de lazer e a tradicional Feira Hippie. A flexibilização também contempla a abertura em mais dias da semana e a venda de bebidas alcoólicas nos bares. Mesmo diante de mais um passo rumo ao novo normal na metrópole, abusos não serão tolerados. Atualmente, BH tem 37 mil casos de Covid e 1,1 mil mortes.
Caso ocorram mais notificações da doença e aumento na ocupação dos leitos nas Unidades de Terapia Intensiva (UTIs), a cidade poderá ser fechada. “Pode haver um retrocesso à fase anterior ou até mesmo só permitir o serviço essencial”, crava o secretário municipal de Saúde, Jackson Machado.
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Nesta sexta-feira (18), a PBH anunciou que irá liberar clubes de lazer e a tradicional Feira Hippie. A flexibilização também contempla a abertura em mais dias da semana e a venda de bebidas alcoólicas nos bares. Mesmo diante de mais um passo rumo ao novo normal na metrópole, abusos não serão tolerados. Atualmente, BH tem 37 mil casos de Covid e 1,1 mil mortes.
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