array(31) {
["id"]=>
int(124142)
["title"]=>
string(96) "Corregedoria Nacional de Justiça investigará desembargadores mineiros em ação administrativa"
["content"]=>
string(3553) "A Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) decidiu abrir investigação, nesta sexta-feira (20), para apurar a conduta de dois desembargadores mineiros que teriam participado de esquema de favorecimento a um advogado em processos judiciais.
De acordo com a CNJ, a investigação, chamada de correição extraordinária, irá apurar e avaliar, por meio de procedimento administrativo, o comportamento dos magistrados do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
Na quarta-feira (18), quando o caso veio à tona e os desembargadores foram alvos de mandados de busca e apreensão expedidos contra eles, a CNJ já havia solicitado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) o compartilhamento das provas colhidas no âmbito da operação Cosme.
"As informações possibilitam a apuração e a avaliação, em procedimento administrativo, das condutas dos dois desembargadores", informou a Corregedoria. As portarias que instauraram as correições foram publicadas na edição desta sexta do Diário de Justiça Eletrônico.
O caso
Sete pessoas, incluindo desembargadores do TJMG, foram alvos de mandados de busca e apreensão em operação do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal, na manhã da última quarta-feira (18), contra um suposto esquema de recebimento de propina para influenciar na solução e no andamento de processos judiciais. As ações ocorrem em Belo Horizonte e São Paulo.
De acordo com o MPF, o objetivo da ação é reunir provas da existência de práticas ilegais, como pagamentos indevidos feitos a um desembargador para que ele pudesse intervir junto a colegas e até a autoridades de órgãos fora do Judiciário para a adoção de medidas de interesse dos envolvidos no esquema.
Além disso, as investigações apuram a existência de contratos superfaturados de prestação de serviços por um advogado, que seria o principal operador do grupo.
Procurado, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) afirmou que foram observadas as formalidades legais no cumprimento de mandados de busca e apreensão expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). "O TJMG confia nas instituições para apuração da verdade e mantém o compromisso com a transparência e valores institucionais", disse o Judiciário por meio de nota.
E completa: "O TJMG observa que as investigações tramitam sob sigilo e que aguarda as apurações e permanece à disposição das autoridades para colaborar no esclarecimento dos fatos. O TJMG ressalta que o princípio da presunção de inocência é garantia constitucional e deverá ser observado, pois trata-se de um dos mais importantes pilares do Estado democrático de direito".
"
["author"]=>
string(34) " Anderson Rocha/ hojeemdia.com.br"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(572782)
["filename"]=>
string(34) "fachada-sede-tjmg-22.07.20 (1).jpg"
["size"]=>
string(6) "676115"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(6) "posts/"
}
["image_caption"]=>
string(29) "Foto: CecíliaPederzoli/.TJMG"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(0) ""
["author_slug"]=>
string(31) "anderson-rocha-hojeemdia-com-br"
["views"]=>
int(116)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(92) "corregedoria-nacional-de-justica-investigara-desembargadores-mineiros-em-acao-administrativa"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-11-20 21:23:43.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-11-20 21:23:43.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2020-11-20T21:20:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(40) "posts/fachada-sede-tjmg-22.07.20 (1).jpg"
}
A Corregedoria Nacional de Justiça (CNJ) decidiu abrir investigação, nesta sexta-feira (20), para apurar a conduta de dois desembargadores mineiros que teriam participado de esquema de favorecimento a um advogado em processos judiciais.
De acordo com a CNJ, a investigação, chamada de correição extraordinária, irá apurar e avaliar, por meio de procedimento administrativo, o comportamento dos magistrados do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG).
Na quarta-feira (18), quando o caso veio à tona e os desembargadores foram alvos de mandados de busca e apreensão expedidos contra eles, a CNJ já havia solicitado ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) o compartilhamento das provas colhidas no âmbito da operação Cosme.
"As informações possibilitam a apuração e a avaliação, em procedimento administrativo, das condutas dos dois desembargadores", informou a Corregedoria. As portarias que instauraram as correições foram publicadas na edição desta sexta do Diário de Justiça Eletrônico.
O caso
Sete pessoas, incluindo desembargadores do TJMG, foram alvos de mandados de busca e apreensão em operação do Ministério Público Federal (MPF) e da Polícia Federal, na manhã da última quarta-feira (18), contra um suposto esquema de recebimento de propina para influenciar na solução e no andamento de processos judiciais. As ações ocorrem em Belo Horizonte e São Paulo.
De acordo com o MPF, o objetivo da ação é reunir provas da existência de práticas ilegais, como pagamentos indevidos feitos a um desembargador para que ele pudesse intervir junto a colegas e até a autoridades de órgãos fora do Judiciário para a adoção de medidas de interesse dos envolvidos no esquema.
Além disso, as investigações apuram a existência de contratos superfaturados de prestação de serviços por um advogado, que seria o principal operador do grupo.
Procurado, o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) afirmou que foram observadas as formalidades legais no cumprimento de mandados de busca e apreensão expedidos pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). "O TJMG confia nas instituições para apuração da verdade e mantém o compromisso com a transparência e valores institucionais", disse o Judiciário por meio de nota.
E completa: "O TJMG observa que as investigações tramitam sob sigilo e que aguarda as apurações e permanece à disposição das autoridades para colaborar no esclarecimento dos fatos. O TJMG ressalta que o princípio da presunção de inocência é garantia constitucional e deverá ser observado, pois trata-se de um dos mais importantes pilares do Estado democrático de direito".