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A Polícia Civil de Minas Gerais informou, nesta quarta (5), que instaurou procedimento investigativo para investigar o extravio.
A mineradora AMG procurou a Polícia Militar para registrar ocorrência no dia 30 de junho. Consta no documento que em 22 de maio, um empregado verificou que o equipamento havia sido guardado com segurança. Mas, no dia seguinte, a fonte já não estava mais lá. Com isso, a empresa iniciou uma apuração interna.
Conforme o registro policial, o outro equipamento estava instalado em uma tubulação de “muito difícil acesso” e, também, desapareceu. Estas fontes de Césio-137 são usadas em equipamentos medidores de densidade.
Em 29 de junho, a CNEN foi acionada. No dia seguinte, técnicos foram ao local para levantar as informações e verificar as ações dos técnicos de radioproteção da empresa.
Baixo risco
“Estas fontes são duplamente encapsuladas com aço inoxidável e blindadas externamente em aço inox, resistente ao impacto”, explicou o órgão. Com atividade individual de 5 mCi, compunham equipamentos medidores de densidade, sendo classificadas como de categoria 5, de baixo risco.
“Apesar de serem de Césio-137, têm atividade cerca de 300 mil vezes menor do que aquela do acidente de Goiânia", exemplificou a nota.
Além disso, o órgão garante que essas fontes são confeccionadas em material cerâmico, ou seja, “mesmo que fossem violadas em seus invólucros duplos de aço inox não seriam espalháveis como foi a fonte do acidente de 1987.”
Por fim, a comissão frisa que as fontes não perigosas pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). “Por isso, não são esperados efeitos severos à saúde pelo contato com as mesmas. No entanto, é importante continuar as buscas para recuperá-las de tal forma a prevenir exposições desnecessárias”, finalizou.
Resposta da Mineradora
A mineradora AMG Brasil informou, por meio de nota, que notificou a suspeita de furto na unidade da empresa e lamenta a possível preocupação causada às comunidades vizinhas. Confira a nota completa
"Sempre comprometida em estabelecer uma comunicação transparente e processos que garantam a qualidade de vida nas regiões em que atua, a AMG Brasil informa que, em 29 de junho, comunicou à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) a suspeita de furto de duas fontes seladas de Césio-137 de equipamentos medidores de densidade de polpa. Os equipamentos estavam na unidade da empresa localizada nos municípios de Nazareno e São Tiago, em Minas Gerais.
De acordo com as normas da CNEN, as fontes são classificadas como "Categoria 5, Baixo Risco". Quando utilizadas em medidores de densidade de polpa, as fontes não representam riscos. Elas possuem uma atividade 275 mil vezes menor do que a de alguns aparelhos de radioterapia. No entanto, a AMG alerta que o manuseio inadequado por pessoas não autorizadas pode acarretar algum risco à saúde.
As fontes podem ser identificadas por seu formato e aparência. Elas são revestidas de aço inoxidável e possuem uma blindagem interna de chumbo e uma externa de aço inoxidável, resistente a impactos.
A AMG Brasil leva esse incidente muito a sério e lamenta profundamente qualquer preocupação que possa causar às comunidades vizinhas. Como a segurança e o bem-estar de todos os indivíduos nessas áreas são prioridade, a empresa enfatiza que está fazendo todos os esforços possíveis para resolver a situação o mais breve possível.
Por orientação da CNEN, um boletim de ocorrência foi registrado junto à Polícia Militar. Além disso, estão em andamento investigações internas e externas. Técnicos do Centro de Desenvolvimento da Tecnologia Nuclear (CDTN), unidade da CNEN localizada em Minas Gerais, estão realizando inspeções para apurar o ocorrido e avaliar as medidas de radioproteção da empresa. A CNEN continua fornecendo orientações à AMG sobre aspectos legais e atividades de busca. A AMG possui licença regular da CNEN e autorização para operação.
A empresa solicita à população que faça contato para fornecer qualquer tipo de informação sobre as fontes supostamente furtadas. Além disso, a AMG Brasil está à disposição das comunidades vizinhas para esclarecer dúvidas sobre o assunto. O telefone para contato é o (32) 3322-3053."
Resposta da Polícia Civil
"A PCMG instaura procedimento investigativo para apurar ocorrência de extravio de equipamento registrada em uma mineradora em Nazareno. Conforme o registro, duas fontes de Césio-137, ambas pertencentes a equipamentos medidores de densidade, não foram encontradas no local. A PCMG esclarece que vai realizar diligências para investigar possível furto e para localizar as fontes".
Fonte: itatiaia.com.br
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A Polícia Civil de Minas Gerais informou, nesta quarta (5), que instaurou procedimento investigativo para investigar o extravio.
A mineradora AMG procurou a Polícia Militar para registrar ocorrência no dia 30 de junho. Consta no documento que em 22 de maio, um empregado verificou que o equipamento havia sido guardado com segurança. Mas, no dia seguinte, a fonte já não estava mais lá. Com isso, a empresa iniciou uma apuração interna.
Conforme o registro policial, o outro equipamento estava instalado em uma tubulação de “muito difícil acesso” e, também, desapareceu. Estas fontes de Césio-137 são usadas em equipamentos medidores de densidade.
Em 29 de junho, a CNEN foi acionada. No dia seguinte, técnicos foram ao local para levantar as informações e verificar as ações dos técnicos de radioproteção da empresa.
Baixo risco
“Estas fontes são duplamente encapsuladas com aço inoxidável e blindadas externamente em aço inox, resistente ao impacto”, explicou o órgão. Com atividade individual de 5 mCi, compunham equipamentos medidores de densidade, sendo classificadas como de categoria 5, de baixo risco.
“Apesar de serem de Césio-137, têm atividade cerca de 300 mil vezes menor do que aquela do acidente de Goiânia", exemplificou a nota.
Além disso, o órgão garante que essas fontes são confeccionadas em material cerâmico, ou seja, “mesmo que fossem violadas em seus invólucros duplos de aço inox não seriam espalháveis como foi a fonte do acidente de 1987.”
Por fim, a comissão frisa que as fontes não perigosas pela Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). “Por isso, não são esperados efeitos severos à saúde pelo contato com as mesmas. No entanto, é importante continuar as buscas para recuperá-las de tal forma a prevenir exposições desnecessárias”, finalizou.
Resposta da Mineradora
A mineradora AMG Brasil informou, por meio de nota, que notificou a suspeita de furto na unidade da empresa e lamenta a possível preocupação causada às comunidades vizinhas. Confira a nota completa
"Sempre comprometida em estabelecer uma comunicação transparente e processos que garantam a qualidade de vida nas regiões em que atua, a AMG Brasil informa que, em 29 de junho, comunicou à Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) a suspeita de furto de duas fontes seladas de Césio-137 de equipamentos medidores de densidade de polpa. Os equipamentos estavam na unidade da empresa localizada nos municípios de Nazareno e São Tiago, em Minas Gerais.
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Fonte: itatiaia.com.br