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A queda do Arcanjo 4, o helicóptero do Corpo de Bombeiros em Ouro Preto, na região Central do Estado, completa um mês nesta segunda-feira (11 de novembro). Na ocasião, seis pessoas morreram, sendo quatro bombeiros, um médico e um enfermeiro do Samu.
Pela norma aérea, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) deve emitir em até 30 dias após a ocorrência um relatório preliminar sobre o caso, conforme consta na norma NSCA 3-13, que aborda o protocolo de investigação de ocorrências aeronáuticas da aviação civil conduzidas pelo estado brasileiro. O reporte preliminar deve conter as informações obtidas nos estágios iniciais das investigações.
O órgão, contudo, não atualizou o relatório inicial no sistema, indicando apenas que a aeronave decolou de uma área para pouso eventual, no município de Ouro Preto com destino ao Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, por volta de 15h do dia 11 de outubro, quando a aeronave bateu contra uma montanha durante o voo.
Em nota enviada à reportagem, o Cenipa disse que a investigação segue “em estrita conformidade com os protocolos estabelecidos” nas normas sobre aviação. “Devido à complexidade desse acidente, a investigação conta com uma equipe multidisciplinar composta por investigadores e especialistas em fator operacional (pilotos e mecânicos), fator humano (médicos e psicólogos) e fator material (engenheiros mecânicos e aeronáuticos), além de outros especialistas que poderão ser requisitados pelo Cenipa conforme necessidade. O Cenipa informa, ainda, que, durante a fase inicial da investigação do acidente com a aeronave de matrícula PR-UEA, já foram extraídos sistemas e componentes relevantes para elucidar a sequência de eventos e possíveis fatores que contribuíram para o ocorrido”, diz o comunicado sem citar quais foram os sistemas e componentes.
Por fim, o centro de investigação pontuou que as informações do reporte preliminar “refletem o status atual do tratamento da ocorrência, podendo ser atualizadas diariamente à medida que novos dados forem analisados pelos investigadores” e que não vinculam, obrigatoriamente, as conclusões que serão apresentadas no relatório final. A conclusão não tem prazo, podendo levar o tempo necessário.
O tenente Henrique Barcellos, porta-voz do Corpo de Bombeiros, afirmou que um mês após a tragédia, a corporação ainda vive o luto. Militares do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) continuam com o acompanhamento psicológico. “A gente ainda vive um processo de melhoria contínua buscando a prevenção para que isso não ocorra mais. Os bombeiros militares lotados no BOA continuam submetidos a trabalho com a psicologia da corporação e são amparados para terem condição de desenvolverem a atividade sem misturar a carga emocional de um acidente desta natureza com serviço que exige perícia e é muito arriscado. É um dever da corporação trazer toda prevenção para que a carga emocional, que é humanamente justificada, seja separada do trabalho”, afirmou. O Corpo de Bombeiros também permanece no apoio aos familiares das vítimas do acidente, com um setor dedicado a esse acompanhamento.
Sobre a investigação do Cenipa, o Corpo de Bombeiros não teve acesso aos dados preliminares. A participação da corporação no primeiro momento foi a de retirada dos destroços da aeronave. Foram iniciados também os trâmites para a indenização do seguro da aeronave, o que leva tempo pela burocracia. Atualmente os bombeiros contam com nove aeronaves, com expectativa de chegarem mais quatro helicópteros até 2025.
Fonte:otempo.com.br
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A queda do Arcanjo 4, o helicóptero do Corpo de Bombeiros em Ouro Preto, na região Central do Estado, completa um mês nesta segunda-feira (11 de novembro). Na ocasião, seis pessoas morreram, sendo quatro bombeiros, um médico e um enfermeiro do Samu.
Pela norma aérea, o Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos (Cenipa) deve emitir em até 30 dias após a ocorrência um relatório preliminar sobre o caso, conforme consta na norma NSCA 3-13, que aborda o protocolo de investigação de ocorrências aeronáuticas da aviação civil conduzidas pelo estado brasileiro. O reporte preliminar deve conter as informações obtidas nos estágios iniciais das investigações.
O órgão, contudo, não atualizou o relatório inicial no sistema, indicando apenas que a aeronave decolou de uma área para pouso eventual, no município de Ouro Preto com destino ao Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, por volta de 15h do dia 11 de outubro, quando a aeronave bateu contra uma montanha durante o voo.
Em nota enviada à reportagem, o Cenipa disse que a investigação segue “em estrita conformidade com os protocolos estabelecidos” nas normas sobre aviação. “Devido à complexidade desse acidente, a investigação conta com uma equipe multidisciplinar composta por investigadores e especialistas em fator operacional (pilotos e mecânicos), fator humano (médicos e psicólogos) e fator material (engenheiros mecânicos e aeronáuticos), além de outros especialistas que poderão ser requisitados pelo Cenipa conforme necessidade. O Cenipa informa, ainda, que, durante a fase inicial da investigação do acidente com a aeronave de matrícula PR-UEA, já foram extraídos sistemas e componentes relevantes para elucidar a sequência de eventos e possíveis fatores que contribuíram para o ocorrido”, diz o comunicado sem citar quais foram os sistemas e componentes.
Por fim, o centro de investigação pontuou que as informações do reporte preliminar “refletem o status atual do tratamento da ocorrência, podendo ser atualizadas diariamente à medida que novos dados forem analisados pelos investigadores” e que não vinculam, obrigatoriamente, as conclusões que serão apresentadas no relatório final. A conclusão não tem prazo, podendo levar o tempo necessário.
O tenente Henrique Barcellos, porta-voz do Corpo de Bombeiros, afirmou que um mês após a tragédia, a corporação ainda vive o luto. Militares do Batalhão de Operações Aéreas (BOA) continuam com o acompanhamento psicológico. “A gente ainda vive um processo de melhoria contínua buscando a prevenção para que isso não ocorra mais. Os bombeiros militares lotados no BOA continuam submetidos a trabalho com a psicologia da corporação e são amparados para terem condição de desenvolverem a atividade sem misturar a carga emocional de um acidente desta natureza com serviço que exige perícia e é muito arriscado. É um dever da corporação trazer toda prevenção para que a carga emocional, que é humanamente justificada, seja separada do trabalho”, afirmou. O Corpo de Bombeiros também permanece no apoio aos familiares das vítimas do acidente, com um setor dedicado a esse acompanhamento.
Sobre a investigação do Cenipa, o Corpo de Bombeiros não teve acesso aos dados preliminares. A participação da corporação no primeiro momento foi a de retirada dos destroços da aeronave. Foram iniciados também os trâmites para a indenização do seguro da aeronave, o que leva tempo pela burocracia. Atualmente os bombeiros contam com nove aeronaves, com expectativa de chegarem mais quatro helicópteros até 2025.
Fonte:otempo.com.br