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O conjunto projetado por Oscar Niemeyer e inaugurado em 1951 é considerado um marco arquitetônico internacional.
Um morador do bloco B relatou que achou um escorpião no apartamento e compartilhou fotos no grupo do condomínio. “No dia seguinte, outro apartamento, no 20º andar, também encontrou um escorpião. Acreditamos que, com muitas obras acontecendo, os escorpiões estão sendo deslocados de seus esconderijos”, disse.
Ele também destacou que há baratas no prédio, alimento natural dos escorpiões, e apontou áreas externas abandonadas como fator de risco. “Um ponto na Avenida Amazonas, nº 1.333, logo abaixo do bloco B, está completamente abandonado, com vidros quebrados, muito entulho, madeira acumulada e máquinas paradas. Parece que está assim há décadas. É visível e cria risco de proliferação de pragas”, afirmou.
O morador contou ainda que tentou acionar autoridades e a administração do prédio. “Comuniquei a Prefeitura de Belo Horizonte, que se dispôs a abrir um processo e fazer uma visita ao apartamento, mas até então não tive retorno. Também comuniquei a portaria do prédio, mas o pessoal que estava em serviço não soube ajudar”, contou. Ele contratou dedetização particular para seu apartamento, mas ressaltou que isso não resolve o problema de todo o prédio.
Segundo ele, outros moradores também têm registrado ocorrências semelhantes, inclusive de reaparecimento de escorpiões depois de dedetizações. “Um morador disse que era a terceira vez que aparecia no apartamento e já estava pensando em se mudar, porque mesmo depois de dedetizado, os escorpiões continuaram aparecendo”, afirmou.
Ele acredita que há falta de transparência da administração: “O advogado do condomínio respondeu algumas reportagens dizendo que era ‘intriga da oposição’, mas não há transparência sobre as dedetizações e vistorias”.
O que diz o condomínio?
O gerente do Edifício JK, Manoel Gonçalves de Freitas Neto, rebateu as denúncias. Segundo ele, o prédio tem 1.200 unidades residenciais, e a última dedetização ocorreu há seis meses. “Supostamente, apareceu um escorpião no apartamento de um cidadão, mas acredito que algo de errado aconteceu na casa dele.
No bloco A, nunca tivemos um caso em 37 anos que trabalho aqui”, afirmou. Manoel também negou a veracidade de fotos compartilhadas e classificou as notícias como fake: “Mandamos dedetizar o bloco B quinzenalmente para baratas. Não esperamos ser denunciados para trabalharmos”.
A Prefeitura de Belo Horizonte informa que vistoriou o condomínio em agosto e não encontrou escorpiões. Durante a visita, foram repassadas orientações sobre a necessidade de manter locais limpos, livres de entulhos, restos de alimentos ou outros materiais que possam servir de abrigo para escorpiões e outros animais sinantrópicos, como caixas de gordura, esgoto mal vedado e frestas em paredes.
A PBH ressaltou que as equipes de Zoonose realizam vistorias educativas, de rotina ou a pedido da população, para evitar a presença de escorpiões e acidentes. Pedidos de vistoria podem ser feitos pelo Portal de Serviços ou pelo PBH APP.
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Um morador do bloco B relatou que achou um escorpião no apartamento e compartilhou fotos no grupo do condomínio. “No dia seguinte, outro apartamento, no 20º andar, também encontrou um escorpião. Acreditamos que, com muitas obras acontecendo, os escorpiões estão sendo deslocados de seus esconderijos”, disse.
Ele também destacou que há baratas no prédio, alimento natural dos escorpiões, e apontou áreas externas abandonadas como fator de risco. “Um ponto na Avenida Amazonas, nº 1.333, logo abaixo do bloco B, está completamente abandonado, com vidros quebrados, muito entulho, madeira acumulada e máquinas paradas. Parece que está assim há décadas. É visível e cria risco de proliferação de pragas”, afirmou.
O morador contou ainda que tentou acionar autoridades e a administração do prédio. “Comuniquei a Prefeitura de Belo Horizonte, que se dispôs a abrir um processo e fazer uma visita ao apartamento, mas até então não tive retorno. Também comuniquei a portaria do prédio, mas o pessoal que estava em serviço não soube ajudar”, contou. Ele contratou dedetização particular para seu apartamento, mas ressaltou que isso não resolve o problema de todo o prédio.
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O que diz o condomínio?
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A Prefeitura de Belo Horizonte informa que vistoriou o condomínio em agosto e não encontrou escorpiões. Durante a visita, foram repassadas orientações sobre a necessidade de manter locais limpos, livres de entulhos, restos de alimentos ou outros materiais que possam servir de abrigo para escorpiões e outros animais sinantrópicos, como caixas de gordura, esgoto mal vedado e frestas em paredes.
A PBH ressaltou que as equipes de Zoonose realizam vistorias educativas, de rotina ou a pedido da população, para evitar a presença de escorpiões e acidentes. Pedidos de vistoria podem ser feitos pelo Portal de Serviços ou pelo PBH APP.