array(31) {
["id"]=>
int(144338)
["title"]=>
string(79) " Atingidos por barragem em Brumadinho protestam para manter julgamento em Minas"
["content"]=>
string(4021) "MANIFESTAÇÃO EM BH
Parentes das vítimas e pessoas atingidas pelo rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, na Grande BH, protestaram nesta quinta-feira (6) em frente ao Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), na região Centro-Sul de Belo Horizonte. O grupo pede que o processo criminal sobre a tragédia permaneça com a Justiça mineira.
A ação que decidirá se a competência para o julgamento penal que apontará os responsáveis pelo rompimento é da Justiça Federal ou Estadual de Minas começa a ser julgada nesta sexta-feira (7). A decisão virtual será analisada pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) e deve ser finalizada até o dia 17.
De acordo com representantes da Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão (Avabrum), o rompimento da estrutura na Mina Córrego do Feijão, em 25 de janeiro de 2019, além de resultar na morte de 272 pessoas, poluiu o rio Paraopeba e causou muitos estragos ao meio ambiente.
A associação teme que o imbróglio na Justiça prejudique o andamento do processo e beneficie os acusados. “Quanto mais ágil for o andamento do processo, melhor para toda a sociedade, a impunidade torna o crime recorrente”, alerta a Avabrum, em nota.
Entenda o caso
Em junho deste ano, o STF decidiu que cabe à Justiça de Minas Gerais processar a ação penal contra responsáveis por crimes cometidos no rompimento da barragem B1, da Vale, na Mina Córrego do Feijão. A denúncia foi feita em 2020 pelo Ministério Público de Minas Gerais e busca julgar 16 pessoas pela morte de 270 pessoas.
O processo estava no STF desde janeiro deste ano, devido a um recurso do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) contra a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que havia reconhecido a competência federal para atuar no caso.
Na época, o STJ entendeu que os crimes foram praticados contra a União, já que as declarações de estabilidade da barragem, apresentadas ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), atual Agência Nacional de Mineração (ANM), seriam falsas.
Em sua decisão, o ministro Edson Fachin afirmou que a competência da Justiça Federal para julgar o crime de falsificação de documentos existe apenas quando a intenção do acusado é “causar lesão a bens, interesse ou patrimônio da União”.
No caso de Brumadinho, o ministro ressaltou que a emissão de declarações falsas sobre as condições de estabilidade foi apenas uma conduta para amparar as decisões corporativas que, deliberadamente, desconsideravam o risco qualificado.
Para Fachin, os diversos homicídios e crimes ambientais ocasionados pelo rompimento da barragem, atribuídos aos denunciados, não tinham por objetivo final atingir a União, “cujo prejuízo foi apenas indireto''.
A Avabrum teme o resultado da reavaliação da decisão de Fachin, pela Segunda Turma do STF, em virtude dos recursos que foram protocolados pela defesa dos réus que trabalhavam na Vale.
"
["author"]=>
string(26) "Raíssa Oliveira/hojeemdia"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(596670)
["filename"]=>
string(19) "vitimasbarragem.jpg"
["size"]=>
string(5) "89588"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(20) "marquivo/eixxportes/"
}
["image_caption"]=>
string(32) "(Valéria Marques / Hoje em Dia)"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(0) ""
["author_slug"]=>
string(25) "raissa-oliveira-hojeemdia"
["views"]=>
int(135)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(78) "atingidos-por-barragem-em-brumadinho-protestam-para-manter-julgamento-em-minas"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2022-10-06 18:59:26.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2022-10-06 18:59:26.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2022-10-06T19:00:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(39) "marquivo/eixxportes/vitimasbarragem.jpg"
}
MANIFESTAÇÃO EM BH
Parentes das vítimas e pessoas atingidas pelo rompimento da barragem da Vale em Brumadinho, na Grande BH, protestaram nesta quinta-feira (6) em frente ao Tribunal Regional Federal da 6ª Região (TRF6), na região Centro-Sul de Belo Horizonte. O grupo pede que o processo criminal sobre a tragédia permaneça com a Justiça mineira.
A ação que decidirá se a competência para o julgamento penal que apontará os responsáveis pelo rompimento é da Justiça Federal ou Estadual de Minas começa a ser julgada nesta sexta-feira (7). A decisão virtual será analisada pela Segunda Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) e deve ser finalizada até o dia 17.
De acordo com representantes da Associação dos Familiares de Vítimas e Atingidos pelo Rompimento da Barragem Mina Córrego do Feijão (Avabrum), o rompimento da estrutura na Mina Córrego do Feijão, em 25 de janeiro de 2019, além de resultar na morte de 272 pessoas, poluiu o rio Paraopeba e causou muitos estragos ao meio ambiente.
A associação teme que o imbróglio na Justiça prejudique o andamento do processo e beneficie os acusados. “Quanto mais ágil for o andamento do processo, melhor para toda a sociedade, a impunidade torna o crime recorrente”, alerta a Avabrum, em nota.
Entenda o caso
Em junho deste ano, o STF decidiu que cabe à Justiça de Minas Gerais processar a ação penal contra responsáveis por crimes cometidos no rompimento da barragem B1, da Vale, na Mina Córrego do Feijão. A denúncia foi feita em 2020 pelo Ministério Público de Minas Gerais e busca julgar 16 pessoas pela morte de 270 pessoas.
O processo estava no STF desde janeiro deste ano, devido a um recurso do Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) contra a decisão do Superior Tribunal de Justiça (STJ), que havia reconhecido a competência federal para atuar no caso.
Na época, o STJ entendeu que os crimes foram praticados contra a União, já que as declarações de estabilidade da barragem, apresentadas ao Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), atual Agência Nacional de Mineração (ANM), seriam falsas.
Em sua decisão, o ministro Edson Fachin afirmou que a competência da Justiça Federal para julgar o crime de falsificação de documentos existe apenas quando a intenção do acusado é “causar lesão a bens, interesse ou patrimônio da União”.
No caso de Brumadinho, o ministro ressaltou que a emissão de declarações falsas sobre as condições de estabilidade foi apenas uma conduta para amparar as decisões corporativas que, deliberadamente, desconsideravam o risco qualificado.
Para Fachin, os diversos homicídios e crimes ambientais ocasionados pelo rompimento da barragem, atribuídos aos denunciados, não tinham por objetivo final atingir a União, “cujo prejuízo foi apenas indireto''.
A Avabrum teme o resultado da reavaliação da decisão de Fachin, pela Segunda Turma do STF, em virtude dos recursos que foram protocolados pela defesa dos réus que trabalhavam na Vale.