array(31) {
["id"]=>
int(174395)
["title"]=>
string(68) "As 5 estradas mais perigosas de Minas Gerais; veja o ranking do medo"
["content"]=>
string(11638) "PERIGO
A recente decisão judicial que negou indenização à família de um caminhoneiro morto em um acidente na BR-116, nessa quarta-feira (8/10), joga luz sobre uma realidade alarmante: as perigosas rodovias federais que cortam Minas Gerais. O caso reacende o debate sobre a segurança e as condições de tráfego que motoristas enfrentam diariamente, transformando viagens rotineiras em verdadeiros desafios de sobrevivência.
A tragédia na BR-116 não é um fato isolado. Um levantamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF) mapeou os pontos mais críticos das estradas mineiras, revelando um ranking preocupante. O excesso de velocidade, as ultrapassagens indevidas e a má conservação de alguns trechos são os principais ingredientes de uma combinação fatal. Conhecer essas rotas e os seus perigos são o primeiro passo para se proteger.
As estatísticas mostram que cinco rodovias concentram o maior número de acidentes graves e fatais no estado. Elas são artérias vitais para a economia, escoando produção e conectando cidades, mas também são cenários de histórias trágicas. A seguir, detalhamos o ranking do medo, com base nos dados oficiais da PRF, para que você entenda os riscos e saiba como se prevenir.
Violência em rodovias de MG tem recorde pós-pandemia; veja as mais críticas
1. BR-381 (Rodovia da Morte)
Não é à toa que a BR-381 carrega o apelido de “Rodovia da Morte”. Principalmente no trecho entre Belo Horizonte e João Monlevade, a estrada se torna um funil perigoso, misturando tráfego intenso de veículos de passeio com o fluxo pesado de caminhões que vêm do Vale do Aço e do Espírito Santo.
A combinação de pista simples, curvas sinuosas e longos trechos sem acostamento eleva o risco de colisões frontais, o tipo de acidente mais letal. A duplicação da via avança a passos lentos, e enquanto não é concluída, a atenção do motorista precisa ser redobrada, especialmente em dias de chuva ou neblina, que são comuns na região.
2. BR-040
A BR-040 é outra via de grande movimento que liga o Rio de Janeiro à Brasília, passando por importantes cidades mineiras como Juiz de Fora e Belo Horizonte. O trecho que exige mais cuidado é o da Serra de Petrópolis, já no estado do Rio, mas a parte mineira também tem seus pontos de alto risco, como a descida para o anel rodoviário da capital.
O grande volume de carretas e ônibus, somado à velocidade elevada dos carros, cria um cenário propenso a engavetamentos e saídas de pista. A falta de manutenção em alguns pontos, com buracos e sinalização precária, agrava ainda mais a situação, exigindo que os condutores pratiquem uma direção defensiva constante.
3. BR-262
Conectando o Espírito Santo a Mato Grosso do Sul, a BR-262 corta Minas Gerais de leste a oeste. É uma rota fundamental para o agronegócio, mas seus trechos de serra e as longas retas que convidam ao excesso de velocidade a tornam extremamente perigosa. O trecho entre Belo Horizonte e o Triângulo Mineiro é particularmente crítico.
As ultrapassagens em locais proibidos são a principal causa de acidentes fatais na BR-262. Muitos motoristas, impacientes com o ritmo dos caminhões, arriscam manobras perigosas em trechos de baixa visibilidade, resultando em colisões de impacto devastador. A presença de animais na pista em áreas rurais também é um fator de risco constante.
4. BR-116
Palco do acidente que motivou essa reportagem, a BR-116 é uma das mais longas do país e, em Minas, apresenta trechos de altíssima periculosidade. As regiões dos Vales do Mucuri e do Rio Doce são as mais preocupantes, com asfalto irregular, falta de duplicação e um fluxo incessante de veículos de carga.
O cansaço dos motoristas, especialmente caminhoneiros que cumprem longas jornadas, é um fator de risco determinante. Acidentes por sono ao volante e perda de controle do veículo são comuns. A falta de pontos de parada seguros e adequados ao longo da rodovia contribui para que os profissionais se arrisquem para cumprir prazos.
5. BR-251
Ligando a Bahia ao Mato Grosso, a BR-251 tem em seu trecho mineiro, especialmente no Norte de Minas, um dos pontos mais perigosos do Brasil. A rodovia é marcada por um relevo acidentado, com serras íngremes e curvas fechadas, como na Serra de Francisco Sá.
A infraestrutura precária, com pista simples e sem acostamento na maior parte do percurso, não comporta o volume intenso de bitrens e carretas que por ali trafegam. Falhas mecânicas, como perda de freios em descidas longas, são frequentes e causam acidentes de grandes proporções. Para motoristas de veículos leves, a dica é evitar a rota durante a noite.
Como dirigir com mais segurança nas estradas mineiras
Diante de um cenário tão desafiador, adotar uma postura preventiva é a única forma de minimizar os riscos. A responsabilidade pela segurança começa antes mesmo de girar a chave na ignição. Confira abaixo um guia prático para você se proteger e proteger os outros.
Planeje sua viagem com antecedência. verifique a rota, as condições do tempo e as notícias sobre o trânsito. Evite viajar durante a noite ou em horários de pico, se possível. Informe alguém sobre seu trajeto e a previsão de chegada.
Faça a manutenção preventiva do veículo. antes de pegar a estrada, cheque freios, pneus, luzes, limpadores de para-brisa e níveis de óleo e água. Um carro em bom estado responde melhor em situações de emergência e evita paradas inesperadas em locais perigosos.
Respeite os limites de velocidade e a sinalização. as placas não estão ali por acaso. Elas indicam curvas perigosas, trechos com risco de animais e limites de velocidade que garantem uma margem de segurança para frear ou desviar de obstáculos.
Mantenha distância segura do veículo da frente. a regra dos dois segundos é uma boa referência em pista seca. Em caso de chuva ou neblina, aumente essa distância. Isso lhe dará tempo e espaço para reagir a uma freada brusca ou a um imprevisto.
Só ultrapasse com 100% de certeza. a maioria das colisões frontais acontece em tentativas de ultrapassagem mal calculadas. Use as setas, certifique-se de que a faixa é permitida para a manobra e que há visibilidade e espaço suficientes para ir e voltar em segurança.
Descanse antes de dirigir. o cansaço é tão perigoso quanto o álcool. Dirigir com sono diminui o tempo de reação e a capacidade de concentração. A cada duas ou três horas de viagem, faça uma pausa de 15 minutos para esticar as pernas e descansar.
Cuidado redobrado sob chuva ou neblina. em condições adversas, reduza a velocidade, acenda os faróis baixos e aumente a distância do carro da frente. Se a visibilidade ficar muito comprometida, procure um local seguro para parar e espere o tempo melhorar.
Foco total na direção. Evite distrações como usar o celular, ajustar o rádio ou comer enquanto dirige. Uma fração de segundo de desatenção pode ser suficiente para causar uma tragédia. O trânsito exige concentração máxima o tempo todo.
Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.
"
["author"]=>
string(6) "Minas1"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(631283)
["filename"]=>
string(25) "estradasdoperigominas.jpg"
["size"]=>
string(6) "131034"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(4) "bbb/"
}
["image_caption"]=>
string(142) "Trechos mal conservados nas rodovias e a imprudência de alguns motoristas são a fórmula perfeita para os acidentes /crédito: Redes Sociais"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(167) "A BR-116 é uma delas; levantamento da PRF revela os trechos com mais acidentes fatais no estado e os principais motivos das tragédias nas rodovias
"
["author_slug"]=>
string(6) "minas1"
["views"]=>
int(95)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(true)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(67) "as-5-estradas-mais-perigosas-de-minas-gerais-veja-o-ranking-do-medo"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(435)
["name"]=>
string(5) "Minas"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(5) "minas"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-10-10 18:30:46.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2025-10-11 22:49:33.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2025-10-11T22:30:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(29) "bbb/estradasdoperigominas.jpg"
}
PERIGO
A recente decisão judicial que negou indenização à família de um caminhoneiro morto em um acidente na BR-116, nessa quarta-feira (8/10), joga luz sobre uma realidade alarmante: as perigosas rodovias federais que cortam Minas Gerais. O caso reacende o debate sobre a segurança e as condições de tráfego que motoristas enfrentam diariamente, transformando viagens rotineiras em verdadeiros desafios de sobrevivência.
A tragédia na BR-116 não é um fato isolado. Um levantamento da Polícia Rodoviária Federal (PRF) mapeou os pontos mais críticos das estradas mineiras, revelando um ranking preocupante. O excesso de velocidade, as ultrapassagens indevidas e a má conservação de alguns trechos são os principais ingredientes de uma combinação fatal. Conhecer essas rotas e os seus perigos são o primeiro passo para se proteger.
As estatísticas mostram que cinco rodovias concentram o maior número de acidentes graves e fatais no estado. Elas são artérias vitais para a economia, escoando produção e conectando cidades, mas também são cenários de histórias trágicas. A seguir, detalhamos o ranking do medo, com base nos dados oficiais da PRF, para que você entenda os riscos e saiba como se prevenir.
Violência em rodovias de MG tem recorde pós-pandemia; veja as mais críticas
1. BR-381 (Rodovia da Morte)
Não é à toa que a BR-381 carrega o apelido de “Rodovia da Morte”. Principalmente no trecho entre Belo Horizonte e João Monlevade, a estrada se torna um funil perigoso, misturando tráfego intenso de veículos de passeio com o fluxo pesado de caminhões que vêm do Vale do Aço e do Espírito Santo.
A combinação de pista simples, curvas sinuosas e longos trechos sem acostamento eleva o risco de colisões frontais, o tipo de acidente mais letal. A duplicação da via avança a passos lentos, e enquanto não é concluída, a atenção do motorista precisa ser redobrada, especialmente em dias de chuva ou neblina, que são comuns na região.
2. BR-040
A BR-040 é outra via de grande movimento que liga o Rio de Janeiro à Brasília, passando por importantes cidades mineiras como Juiz de Fora e Belo Horizonte. O trecho que exige mais cuidado é o da Serra de Petrópolis, já no estado do Rio, mas a parte mineira também tem seus pontos de alto risco, como a descida para o anel rodoviário da capital.
O grande volume de carretas e ônibus, somado à velocidade elevada dos carros, cria um cenário propenso a engavetamentos e saídas de pista. A falta de manutenção em alguns pontos, com buracos e sinalização precária, agrava ainda mais a situação, exigindo que os condutores pratiquem uma direção defensiva constante.
3. BR-262
Conectando o Espírito Santo a Mato Grosso do Sul, a BR-262 corta Minas Gerais de leste a oeste. É uma rota fundamental para o agronegócio, mas seus trechos de serra e as longas retas que convidam ao excesso de velocidade a tornam extremamente perigosa. O trecho entre Belo Horizonte e o Triângulo Mineiro é particularmente crítico.
As ultrapassagens em locais proibidos são a principal causa de acidentes fatais na BR-262. Muitos motoristas, impacientes com o ritmo dos caminhões, arriscam manobras perigosas em trechos de baixa visibilidade, resultando em colisões de impacto devastador. A presença de animais na pista em áreas rurais também é um fator de risco constante.
4. BR-116
Palco do acidente que motivou essa reportagem, a BR-116 é uma das mais longas do país e, em Minas, apresenta trechos de altíssima periculosidade. As regiões dos Vales do Mucuri e do Rio Doce são as mais preocupantes, com asfalto irregular, falta de duplicação e um fluxo incessante de veículos de carga.
O cansaço dos motoristas, especialmente caminhoneiros que cumprem longas jornadas, é um fator de risco determinante. Acidentes por sono ao volante e perda de controle do veículo são comuns. A falta de pontos de parada seguros e adequados ao longo da rodovia contribui para que os profissionais se arrisquem para cumprir prazos.
5. BR-251
Ligando a Bahia ao Mato Grosso, a BR-251 tem em seu trecho mineiro, especialmente no Norte de Minas, um dos pontos mais perigosos do Brasil. A rodovia é marcada por um relevo acidentado, com serras íngremes e curvas fechadas, como na Serra de Francisco Sá.
A infraestrutura precária, com pista simples e sem acostamento na maior parte do percurso, não comporta o volume intenso de bitrens e carretas que por ali trafegam. Falhas mecânicas, como perda de freios em descidas longas, são frequentes e causam acidentes de grandes proporções. Para motoristas de veículos leves, a dica é evitar a rota durante a noite.
Como dirigir com mais segurança nas estradas mineiras
Diante de um cenário tão desafiador, adotar uma postura preventiva é a única forma de minimizar os riscos. A responsabilidade pela segurança começa antes mesmo de girar a chave na ignição. Confira abaixo um guia prático para você se proteger e proteger os outros.
Planeje sua viagem com antecedência. verifique a rota, as condições do tempo e as notícias sobre o trânsito. Evite viajar durante a noite ou em horários de pico, se possível. Informe alguém sobre seu trajeto e a previsão de chegada.
Faça a manutenção preventiva do veículo. antes de pegar a estrada, cheque freios, pneus, luzes, limpadores de para-brisa e níveis de óleo e água. Um carro em bom estado responde melhor em situações de emergência e evita paradas inesperadas em locais perigosos.
Respeite os limites de velocidade e a sinalização. as placas não estão ali por acaso. Elas indicam curvas perigosas, trechos com risco de animais e limites de velocidade que garantem uma margem de segurança para frear ou desviar de obstáculos.
Mantenha distância segura do veículo da frente. a regra dos dois segundos é uma boa referência em pista seca. Em caso de chuva ou neblina, aumente essa distância. Isso lhe dará tempo e espaço para reagir a uma freada brusca ou a um imprevisto.
Só ultrapasse com 100% de certeza. a maioria das colisões frontais acontece em tentativas de ultrapassagem mal calculadas. Use as setas, certifique-se de que a faixa é permitida para a manobra e que há visibilidade e espaço suficientes para ir e voltar em segurança.
Descanse antes de dirigir. o cansaço é tão perigoso quanto o álcool. Dirigir com sono diminui o tempo de reação e a capacidade de concentração. A cada duas ou três horas de viagem, faça uma pausa de 15 minutos para esticar as pernas e descansar.
Cuidado redobrado sob chuva ou neblina. em condições adversas, reduza a velocidade, acenda os faróis baixos e aumente a distância do carro da frente. Se a visibilidade ficar muito comprometida, procure um local seguro para parar e espere o tempo melhorar.
Foco total na direção. Evite distrações como usar o celular, ajustar o rádio ou comer enquanto dirige. Uma fração de segundo de desatenção pode ser suficiente para causar uma tragédia. O trânsito exige concentração máxima o tempo todo.
Uma ferramenta de IA foi usada para auxiliar na produção desta reportagem, sob supervisão editorial humana.