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Sete Lagoas vai instalar oito novos sismógrafos – aparelhos para registo de “sismos”, isto é, tremores de terra –, após série de tremores registrados na cidade desde domingo (14 de janeiro). A prefeitura do município na região Central de Minas anunciou que foi firmada uma parceria com o Centro Sismológico da Universidade de Brasília (Unb), nessa terça-feira (16 de janeiro), para melhora do acompanhamento dos fenômenos. Desde abril de 2022, Sete Lagoas já passou por 26 abalos sísmicos, todos de baixa intensidade. Mesmo assim, o Executivo Municipal considera a frequência dos eventos “estranha”.
Somente durante a madrugada e manhã dessa terça-feira (16 de janeiro), Sete Lagoas registrou três tremores de terra de magnitudes 2.6, 2.2 e 2.3 na escala Richter (mR), segundo a mediação da Universidade de São Paulo (USP). No domingo (14), Sete Lagoas passou por outro tremor, de magnitude 2.3 mR. “Toda a região é cárstica, caracterizada por seu relevo com corrosão de rochas, formando uma série de feições como cavernas, grutas, rios subterrâneos, paredões rochosos, entre outros; o que leva a tremores ocasionais, que podem ser de baixa ou de alta intensidade (escala Richter)”, explicou a prefeitura da cidade com pouco mais de 220 mil habitantes.
Sete Lagoas já possui seis sismógrafos, instalados em agosto do ano passado, também em parceria com o Centro de Sismologia da UnB. “No total, foram aproximadamente sete meses em que os sismógrafos registraram tremores na região, diferenciando inclusive o que se tratava de ação humana (explosões) e causas naturais (tremores)”, continua o Executivo por meio de nota.
Relatório: tremores podem piorar
Os pesquisadores da UnB identificaram segmentos de falhas considerados ativos ou potencialmente ativos em Sete Lagoas, o que representa um passo inicial na identificação do que estaria causando essas falhas. "É fundamental ressaltar que a densidade populacional de Sete Lagoas torna qualquer evento sísmico de baixa magnitude mais impactante”, registraram no Relatório Sismológico
Mesmo assim, ainda não há como prever se os tremores vão se intensificar ou não, o que exige preparo das autoridades e população. “Isso não garante que não ocorrerão tremores de maior magnitude no futuro, mas indica que a probabilidade ainda é baixa. Portanto, é de extrema importância que as autoridades locais e os moradores estejam cientes do risco sísmico e estejam preparados para responder a um eventual tremor de maior magnitude, garantindo a segurança da população", conclui o relatório.
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Somente durante a madrugada e manhã dessa terça-feira (16 de janeiro), Sete Lagoas registrou três tremores de terra de magnitudes 2.6, 2.2 e 2.3 na escala Richter (mR), segundo a mediação da Universidade de São Paulo (USP). No domingo (14), Sete Lagoas passou por outro tremor, de magnitude 2.3 mR. “Toda a região é cárstica, caracterizada por seu relevo com corrosão de rochas, formando uma série de feições como cavernas, grutas, rios subterrâneos, paredões rochosos, entre outros; o que leva a tremores ocasionais, que podem ser de baixa ou de alta intensidade (escala Richter)”, explicou a prefeitura da cidade com pouco mais de 220 mil habitantes.
Sete Lagoas já possui seis sismógrafos, instalados em agosto do ano passado, também em parceria com o Centro de Sismologia da UnB. “No total, foram aproximadamente sete meses em que os sismógrafos registraram tremores na região, diferenciando inclusive o que se tratava de ação humana (explosões) e causas naturais (tremores)”, continua o Executivo por meio de nota.
Relatório: tremores podem piorar
Os pesquisadores da UnB identificaram segmentos de falhas considerados ativos ou potencialmente ativos em Sete Lagoas, o que representa um passo inicial na identificação do que estaria causando essas falhas. "É fundamental ressaltar que a densidade populacional de Sete Lagoas torna qualquer evento sísmico de baixa magnitude mais impactante”, registraram no Relatório Sismológico
Mesmo assim, ainda não há como prever se os tremores vão se intensificar ou não, o que exige preparo das autoridades e população. “Isso não garante que não ocorrerão tremores de maior magnitude no futuro, mas indica que a probabilidade ainda é baixa. Portanto, é de extrema importância que as autoridades locais e os moradores estejam cientes do risco sísmico e estejam preparados para responder a um eventual tremor de maior magnitude, garantindo a segurança da população", conclui o relatório.