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Quinze dias após ser anunciado, o projeto de entrega de remédios da Farmácia de Minas em casa começará a funcionar nesta terça-feira (28) em Belo Horizonte. Na capital, 1.682 pessoas em tratamento por doenças pulmonares serão beneficiadas. A ação, que já ocorre em Juiz de Fora, na Zona da Mata, visa evitar que pacientes mais vulneráveis à contaminação pelo novo coronavírus (Sars-Cov-2) saiam de suas residências.
De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), os pacientes de BH beneficiados são portadores de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e asma. Em Juiz de Fora, além dessas duas enfermidades, estão sendo atendidas, desde o dia 14 deste mês, pessoas com hipertensão pulmonar, chegando a 730 beneficiados pelo projeto, que é operacionalizado por meio de uma parceria com o aplicativo de transporte 99.
A iniciativa foi necessária devido à formação de filas em frente à Farmácia de Minas, na capital. Segundo a SES, embora a dispensação de remédios seja feita com agendamento, há pessoas que costumam ir às unidades sem terem feito o cadastro prévio, o que gera aglomerações. Ao todo, Minas conta com 28 farmácias, que são administradas pelo Estado para pacientes do Sistema Único de Saúde.
Segundo a SES, os usuários aptos a participarem do serviço foram contatados e informados sobre o método e condições de entrega em casa. Para ser contemplado, segundo a SES, é necessário morar em BH ou Juiz de Fora, e ter endereço ou telefone cadastrados na unidade.
Orientações para ida à farmácia
Para os pacientes não contemplados pelo serviço em BH e Juiz de Fora, o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, relembra que as farmácias continuam em funcionamento e respeitando as orientações de prevenção à Covid-19. Segundo ele, é essencial que o público não compareça às unidades sem agendamento. "A maior parte das filas ocorre devido aos pacientes comparecerem espontaneamente nas farmácias, sem horário agendado", disse.
Para evitar aglomeração nesses locais, a SES informou que trabalha para aumentar a capacidade de dispensação de remédios aos usuários. "Assim, os pacientes que realizam uso contínuo de determinado medicamento, poderão recebê-lo em um quantitativo suficiente para tratamento por 2 ou 3 meses. Essa medida tem por objetivo reduzir a procura presencial de pacientes", informou a pasta.
Outra orientação da SES é que pacientes de outros grupos de risco utilizem o modelo de declaração autorizadora (disponível aqui) para designar um procurador que retirará o medicamento em nome do paciente. Por fim, outra iniciativa da secretaria para evitar afluxo à unidade é a permissão, desde o dia 17 deste mês, para que cerca de 1400 pacientes que fazem hemodiálise retirem os remédios da Farmácia de Minas nas clínicas em que fazem seus tratamentos, em Belo Horizonte e região metropolitana.
Expansão do projeto
Conforme explicou Jans Bastos Izidoro, superintendente de Assistência Farmacêutica da SES, inicialmente o projeto, em fase piloto, atua apenas nas duas cidades, mas há possibilidade de que o serviço seja estendido a demais localidades do Estado onde a empresa de transporte parceira atua.
"Após esta fase piloto, serão ajustadas questões operacionais junto ao parceiro, para que possam ser inseridas outras condições de saúde de interesse no enfrentamento à Covid-19 nos municípios iniciais. Entretanto, primeiramente será estudada a ampliação de cobertura de entrega domiciliar para outros municípios", explicou Izidoro.
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De acordo com a Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), os pacientes de BH beneficiados são portadores de Doença Pulmonar Obstrutiva Crônica (DPOC) e asma. Em Juiz de Fora, além dessas duas enfermidades, estão sendo atendidas, desde o dia 14 deste mês, pessoas com hipertensão pulmonar, chegando a 730 beneficiados pelo projeto, que é operacionalizado por meio de uma parceria com o aplicativo de transporte 99.
A iniciativa foi necessária devido à formação de filas em frente à Farmácia de Minas, na capital. Segundo a SES, embora a dispensação de remédios seja feita com agendamento, há pessoas que costumam ir às unidades sem terem feito o cadastro prévio, o que gera aglomerações. Ao todo, Minas conta com 28 farmácias, que são administradas pelo Estado para pacientes do Sistema Único de Saúde.
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Orientações para ida à farmácia
Para os pacientes não contemplados pelo serviço em BH e Juiz de Fora, o secretário de Estado de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, relembra que as farmácias continuam em funcionamento e respeitando as orientações de prevenção à Covid-19. Segundo ele, é essencial que o público não compareça às unidades sem agendamento. "A maior parte das filas ocorre devido aos pacientes comparecerem espontaneamente nas farmácias, sem horário agendado", disse.
Para evitar aglomeração nesses locais, a SES informou que trabalha para aumentar a capacidade de dispensação de remédios aos usuários. "Assim, os pacientes que realizam uso contínuo de determinado medicamento, poderão recebê-lo em um quantitativo suficiente para tratamento por 2 ou 3 meses. Essa medida tem por objetivo reduzir a procura presencial de pacientes", informou a pasta.
Outra orientação da SES é que pacientes de outros grupos de risco utilizem o modelo de declaração autorizadora (disponível aqui) para designar um procurador que retirará o medicamento em nome do paciente. Por fim, outra iniciativa da secretaria para evitar afluxo à unidade é a permissão, desde o dia 17 deste mês, para que cerca de 1400 pacientes que fazem hemodiálise retirem os remédios da Farmácia de Minas nas clínicas em que fazem seus tratamentos, em Belo Horizonte e região metropolitana.
Expansão do projeto
Conforme explicou Jans Bastos Izidoro, superintendente de Assistência Farmacêutica da SES, inicialmente o projeto, em fase piloto, atua apenas nas duas cidades, mas há possibilidade de que o serviço seja estendido a demais localidades do Estado onde a empresa de transporte parceira atua.
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