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Uma semana após o início da campanha de vacinação contra a gripe na capital, com aplicação de quase 50 mil doses do imunizante, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) registrou um desabastecimento em algumas unidades de saúde. O Executivo Municipal chegou a recomendar que a população consultasse o portal da PBH, antes de ir se vacinar. Porém, ao longo do dia de ontem, com uma nova remessa enviada pelo Ministério da Saúde, os estoques começaram a ser reabastecidos.
A Prefeitura de BH decidiu antecipar o início da campanha de vacinação contra a gripe em uma semana, neste ano. Assim, a imunização teve início em 31 de março. De lá para cá, de acordo com a PBH, foram aplicadas cerca de 47 mil doses do imunizante, que representam 8,5% da cobertura vacinal.
Atualmente, as vacinas estão disponíveis para os grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde: crianças de 6 meses a 5 anos, 11 meses e 29 dias; trabalhadores da saúde; idosos, gestantes e puérperas, que são mulheres com até 45 dias após o parto. Segundo a PBH, o público-alvo tem mais chances de apresentar complicações pela infecção provocada pelo vírus influenza, podendo levar a situações mais graves e, até mesmo, à morte.
Os demais grupos incluídos na campanha como público-alvo devem ser convocados gradativamente, segundo o Executivo Municipal. O chamamento será feito de acordo com a quantidade de doses que forem repassadas ao município.
“O resultado foi muito positivo para apenas uma semana. Belo Horizonte antecipou a campanha e a população ouviu o nosso chamado, comparecendo aos locais para receber a dose da vacina. Esperamos que o número de vacinados seja cada vez maior e que possamos alcançar a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, que é de 90% de cobertura”, ressaltou a subsecretária de Promoção Vigilância à Saúde, Thaysa Drummond.
Estoque limitado
A procura pelo imunizante, porém, fez com que algumas unidades de saúde registrassem falta de doses ontem. No portal da PBH, durante a tarde, mais de 30 postos estavam sem a vacina, principalmente, nas regiões Nordeste e Barreiro. Em nota, o Executivo Municipal informou que na última semana, recebeu cerca de 87,5 mil doses da vacina e em alguns locais elas estavam acabando. Porém, o Ministério da Saúde enviou uma nova remessa e os imunizantes foram distribuídos ao longo do dia. Com isso, os estoques foram reabastecidos na maioria dos locais. Até às 17h30, três unidades de saúde na Região Noroeste e duas na Oeste ainda estavam sem doses.
A orientação da PBH é que a população consulte a disponibilidade do imunizante em seu portal (https://prefeitura.pbh. gov.br/vacinacao-influenza), já que as informações são atualizadas constantemente. No momento da aplicação da dose é necessário que os grupos convocados apresentem um documento de identificação com foto, CPF e cartão de vacina. As puérperas devem estar com a certidão de nascimento do bebê ou registro do hospital onde ocorreu o parto.
Cobertura vacinal
O grande desafio da capital mineira é ampliar a adesão dos grupos prioritários, que em 2024 registraram uma cobertura de apenas 60,7%, bem abaixo dos 90% estabelecidos pelo Ministério da Saúde. O imunizante contra a doença é trivalente e previne contra os vírus H1N1, H3N2 e influenza B.
Como novidade, a vacina contra a influenza passa agora a ser oferecida de forma permanente nas unidades de saúde, conforme determinação do pasta de Saúde federal, o que irá permitir que a população prioritária se imunize a qualquer momento do ano, sem depender da campanha anual. A estratégia, segundo o órgão, é aproveitar todas as oportunidades para vacinar quem precisa da dose. “Nosso objetivo é fazer com que o Brasil tenha o maior e mais diverso sistema vacinal do mundo”, afirmou o ministro Alexandre Padilha no lançamento da campanha deste ano.
Além da ampliação da vacinação ao longo do ano, a pasta confirmou também o retorno dos dias D, datas em que a imunização será intensificada com mutirões e ampliação do funcionamento dos postos de saúde. A PBH reforça que já monitora os casos de doenças respiratórias e mantém um plano de enfrentamento para momentos de maior demanda. Até agora, a cidade não registrou um aumento significativo na procura por atendimentos relacionados a essas enfermidades, segundo o Executivo municipal.
Nos três primeiros meses de 2024, foram contabilizados aproximadamente 139 mil atendimentos, enquanto no mesmo período de 2025 esse número caiu para 85 mil. “Cabe ressaltar que a prefeitura conta com um plano de enfrentamento das doenças respiratórias, que é ativado mediante aumento de casos e maior demanda por atendimento”, destacou por meio de nota. Em 2024, foram aplicadas cerca de 365 mil doses da vacina contra a gripe em moradores de Belo Horizonte pertencentes aos grupos preconizados pelo Ministério da Saúde, cuja cobertura vacinal ficou em 60,7%.
Os imunizantes contra a gripe são atualizados anualmente e, por isso, mesmo quem já tomou o imunizante no passado deve se vacinar novamente neste ano, como determina a Organização Mundial da Saúde (OMS).
MG confirma 40.039 casos de dengue
Mais de 40 mil casos de dengue já foram confirmados em Minas Gerais neste ano. Conforme dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), exames feitos em moradores do Triângulo Mineiro correspondem a 48,6% da positividade da doença. Uberlândia ultrapassou a marca de 7 mil casos confirmados da doença neste ano e divede com a vizinha Uberba o primeiro lugar no ranking dos municípios com mais óbitos, num total de oito em cada uma das cidades. Uberaba resgistra 1.327 contaminações atestadas por exames laboratoriais. Até o início da tarde de ontem 40.379 casos haviam sido confirmados em todo o estado. Os prováveis – notificados exceto os descartados – chegam a 95.850, com 72 mortes em investigação e 32 confirmadas.
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Uma semana após o início da campanha de vacinação contra a gripe na capital, com aplicação de quase 50 mil doses do imunizante, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) registrou um desabastecimento em algumas unidades de saúde. O Executivo Municipal chegou a recomendar que a população consultasse o portal da PBH, antes de ir se vacinar. Porém, ao longo do dia de ontem, com uma nova remessa enviada pelo Ministério da Saúde, os estoques começaram a ser reabastecidos.
A Prefeitura de BH decidiu antecipar o início da campanha de vacinação contra a gripe em uma semana, neste ano. Assim, a imunização teve início em 31 de março. De lá para cá, de acordo com a PBH, foram aplicadas cerca de 47 mil doses do imunizante, que representam 8,5% da cobertura vacinal.
Atualmente, as vacinas estão disponíveis para os grupos prioritários definidos pelo Ministério da Saúde: crianças de 6 meses a 5 anos, 11 meses e 29 dias; trabalhadores da saúde; idosos, gestantes e puérperas, que são mulheres com até 45 dias após o parto. Segundo a PBH, o público-alvo tem mais chances de apresentar complicações pela infecção provocada pelo vírus influenza, podendo levar a situações mais graves e, até mesmo, à morte.
Os demais grupos incluídos na campanha como público-alvo devem ser convocados gradativamente, segundo o Executivo Municipal. O chamamento será feito de acordo com a quantidade de doses que forem repassadas ao município.
“O resultado foi muito positivo para apenas uma semana. Belo Horizonte antecipou a campanha e a população ouviu o nosso chamado, comparecendo aos locais para receber a dose da vacina. Esperamos que o número de vacinados seja cada vez maior e que possamos alcançar a meta estabelecida pelo Ministério da Saúde, que é de 90% de cobertura”, ressaltou a subsecretária de Promoção Vigilância à Saúde, Thaysa Drummond.
Estoque limitado
A procura pelo imunizante, porém, fez com que algumas unidades de saúde registrassem falta de doses ontem. No portal da PBH, durante a tarde, mais de 30 postos estavam sem a vacina, principalmente, nas regiões Nordeste e Barreiro. Em nota, o Executivo Municipal informou que na última semana, recebeu cerca de 87,5 mil doses da vacina e em alguns locais elas estavam acabando. Porém, o Ministério da Saúde enviou uma nova remessa e os imunizantes foram distribuídos ao longo do dia. Com isso, os estoques foram reabastecidos na maioria dos locais. Até às 17h30, três unidades de saúde na Região Noroeste e duas na Oeste ainda estavam sem doses.
A orientação da PBH é que a população consulte a disponibilidade do imunizante em seu portal (https://prefeitura.pbh. gov.br/vacinacao-influenza), já que as informações são atualizadas constantemente. No momento da aplicação da dose é necessário que os grupos convocados apresentem um documento de identificação com foto, CPF e cartão de vacina. As puérperas devem estar com a certidão de nascimento do bebê ou registro do hospital onde ocorreu o parto.
Cobertura vacinal
O grande desafio da capital mineira é ampliar a adesão dos grupos prioritários, que em 2024 registraram uma cobertura de apenas 60,7%, bem abaixo dos 90% estabelecidos pelo Ministério da Saúde. O imunizante contra a doença é trivalente e previne contra os vírus H1N1, H3N2 e influenza B.
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Além da ampliação da vacinação ao longo do ano, a pasta confirmou também o retorno dos dias D, datas em que a imunização será intensificada com mutirões e ampliação do funcionamento dos postos de saúde. A PBH reforça que já monitora os casos de doenças respiratórias e mantém um plano de enfrentamento para momentos de maior demanda. Até agora, a cidade não registrou um aumento significativo na procura por atendimentos relacionados a essas enfermidades, segundo o Executivo municipal.
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MG confirma 40.039 casos de dengue
Mais de 40 mil casos de dengue já foram confirmados em Minas Gerais neste ano. Conforme dados do Painel de Monitoramento das Arboviroses da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG), exames feitos em moradores do Triângulo Mineiro correspondem a 48,6% da positividade da doença. Uberlândia ultrapassou a marca de 7 mil casos confirmados da doença neste ano e divede com a vizinha Uberba o primeiro lugar no ranking dos municípios com mais óbitos, num total de oito em cada uma das cidades. Uberaba resgistra 1.327 contaminações atestadas por exames laboratoriais. Até o início da tarde de ontem 40.379 casos haviam sido confirmados em todo o estado. Os prováveis – notificados exceto os descartados – chegam a 95.850, com 72 mortes em investigação e 32 confirmadas.