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No vídeo aparecem dois garotos com sacos de pipocas, balas e salgadinhos. Eles estavam sentados em uma mesa lanchando quando são abordados. Pelo áudio das imagens, testemunhas dizem que eles compraram o lanche com o próprio dinheiro, com a venda dos produtos.
Veja vídeo:https://www.youtube.com/watch?v=32WBWXzfd5Y&feature=emb_logo
Pela rede social testemunhas contaram que os meninos foram abordados pelo segurança e foi pedido que eles saíssem. Os dois se retiravam do local, quando algumas pessoas começaram a intervir e conversar com o segurança, bem como pedir que os garotos voltassem e terminassem o lanche.
"Pode sentar lá menino, pode comer. Ninguém aceita mais esse tipo de tratamento não, rapaz, pode deixar o menino comer. Pode sentar e comer menino, você não comprou e pagou? Então pode sentar e comer a vontade", diz uma mulher nas imagens.
Pelas redes sociais muitas pessoas alegaram que houve preconceito com as crianças por causa das roupas que elas estavam vestindo. Outras pessoas alegaram que elas foram vítimas de racismo.
Via Shopping diz que repudia discriminação em seus espaços
O Via Shopping divulgou uma nota afirmando "repudiar todo e qualquer tipo de discriminação sofrida em seus espaços. Episódios pautados em segregação não representam os valores que sustentam o estabelecimento há quase duas décadas. Temos como premissa o acolhimento de todos; somos um ambiente plural, diverso e que propicia experiências positivas e, qualquer atitude que não corrobore com isso, será veementemente combatida".
O Shopping diz ainda que lutará para que todas as pessoas usufruam do ViaShopping Barreiro com dignidade e respeito. "O fato ocorrido ontem, dia 26 de novembro, não representa os nossos valores e já estão sendo combatidos", concluiu.
Recentemente um caso de injúria racial de um cliente contra um atendente de uma rede de fast-food também foi registrado. A vítima, segundo boletim de ocorrência, foi chamada de macaco.
No caso da abordagem dos seguranças em relação ao garoto não foi registrado boletim de ocorrência.
Crime de preconceito de raça ou cor
Em Belo Horizonte os crimes de preconceito de raça ou cor cresceram 216% entre os meses de janeiro a outubro do ano passado em relação ao mesmo período deste ano, segundo dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). No ano passado foram 12 registros e neste ano 38. Já em Minas o crescimento foi de 49% passando de 83 em 2019 para 124 neste ano.
Já os crimes de injúria com causa presumida de racismo tiveram 250 registros em Minas no ano passado de janeiro a outubro e 256 neste ano, no mesmo período. Já em Belo Horizonte foram 52 registrados no passado e 46 neste ano.
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No vídeo aparecem dois garotos com sacos de pipocas, balas e salgadinhos. Eles estavam sentados em uma mesa lanchando quando são abordados. Pelo áudio das imagens, testemunhas dizem que eles compraram o lanche com o próprio dinheiro, com a venda dos produtos.
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Pela rede social testemunhas contaram que os meninos foram abordados pelo segurança e foi pedido que eles saíssem. Os dois se retiravam do local, quando algumas pessoas começaram a intervir e conversar com o segurança, bem como pedir que os garotos voltassem e terminassem o lanche.
"Pode sentar lá menino, pode comer. Ninguém aceita mais esse tipo de tratamento não, rapaz, pode deixar o menino comer. Pode sentar e comer menino, você não comprou e pagou? Então pode sentar e comer a vontade", diz uma mulher nas imagens.
Pelas redes sociais muitas pessoas alegaram que houve preconceito com as crianças por causa das roupas que elas estavam vestindo. Outras pessoas alegaram que elas foram vítimas de racismo.
Via Shopping diz que repudia discriminação em seus espaços
O Via Shopping divulgou uma nota afirmando "repudiar todo e qualquer tipo de discriminação sofrida em seus espaços. Episódios pautados em segregação não representam os valores que sustentam o estabelecimento há quase duas décadas. Temos como premissa o acolhimento de todos; somos um ambiente plural, diverso e que propicia experiências positivas e, qualquer atitude que não corrobore com isso, será veementemente combatida".
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Recentemente um caso de injúria racial de um cliente contra um atendente de uma rede de fast-food também foi registrado. A vítima, segundo boletim de ocorrência, foi chamada de macaco.
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Crime de preconceito de raça ou cor
Em Belo Horizonte os crimes de preconceito de raça ou cor cresceram 216% entre os meses de janeiro a outubro do ano passado em relação ao mesmo período deste ano, segundo dados da Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública (Sejusp). No ano passado foram 12 registros e neste ano 38. Já em Minas o crescimento foi de 49% passando de 83 em 2019 para 124 neste ano.
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