array(31) {
["id"]=>
int(109786)
["title"]=>
string(93) "Presidente do Ibama rejeita análise e autoriza leilão de exploração de petróleo na Bahia"
["content"]=>
string(2661) "O Estado de S.Paulo informa que o presidente do Ibama, Eduardo Fortunato Bim, decidiu ignorar recomendações técnicas feitas pela equipe do próprio órgão de fiscalização ambiental e autorizar o leilão de sete blocos de petróleo localizados em regiões de alta sensibilidade, em áreas que incluem o pré-sal. À reportagem, ele negou ter ignorado recomendação sobre risco de vazamento de óleo em uma das regiões de maior biodiversidade do Oceano Atlântico e disse que a regra do leilão previsto para outubro é igual à de outras áreas já licitadas. A reportagem, porém, teve acesso aos dois documentos: a análise técnica que recomenda a exclusão dessas áreas em licitação e o parecer em que ele rejeita a orientação.
De acordo com a publicação, as sete áreas fazem parte do pacote de blocos de petróleo incluídos na 16.ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo (ANP). A área técnica do Ibama apontou que quatro blocos localizados na bacia Camamu-Almada, na Bahia, ficam entre as cidades de Salvador e Ilhéus. Em caso de incidente com derramamento de óleo, a dispersão do material pode atingir “todo o litoral sul da Bahia e a costa do Espírito Santo, incluindo o complexo de Abrolhos”. A região compreende área de 32 mil km² de água rasa, com recifes de coral e manguezais. Vazamentos atingiriam ainda, e em poucas horas, manguezais e recifes de corais, comprometendo a fauna e pesqueiros relevantes. Na região está o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, onde ocorrem espécies endêmicas. Aves, tartarugas e baleias também habitam o local.
No caso de outros três blocos localizados nas bacias de Jacuípe e Sergipe-Alagoas, os técnicos alertaram que as áreas são alvo de estudo de avaliação ambiental ainda não concluído. A orientação era de que se aguardasse esse detalhamento para levar as áreas a leilão. Bim, porém, decidiu que a falta dos estudos “não se configura como fundamento técnico para a negativa de se levar blocos a leilão”, completa o Estadão.
"
["author"]=>
string(31) "Débora Souza /opetroleo.com.br"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(555117)
["filename"]=>
string(12) "jubarte.jpeg"
["size"]=>
string(5) "76211"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(9) "politica/"
}
["image_caption"]=>
string(0) ""
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(0) ""
["author_slug"]=>
string(29) "debora-souza-opetroleo-com-br"
["views"]=>
int(192)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(855)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(88) "presidente-do-ibama-rejeita-analise-e-autoriza-leilao-de-exploracao-de-petroleo-na-bahia"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(446)
["name"]=>
string(13) "Meio Ambiente"
["description"]=>
string(0) ""
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#09b540"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "meio-ambiente"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(446)
["name"]=>
string(13) "Meio Ambiente"
["description"]=>
string(0) ""
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#09b540"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "meio-ambiente"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2019-08-12 16:30:24.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2019-12-27 11:10:58.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2019-08-12T16:30:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(21) "politica/jubarte.jpeg"
}
O Estado de S.Paulo informa que o presidente do Ibama, Eduardo Fortunato Bim, decidiu ignorar recomendações técnicas feitas pela equipe do próprio órgão de fiscalização ambiental e autorizar o leilão de sete blocos de petróleo localizados em regiões de alta sensibilidade, em áreas que incluem o pré-sal. À reportagem, ele negou ter ignorado recomendação sobre risco de vazamento de óleo em uma das regiões de maior biodiversidade do Oceano Atlântico e disse que a regra do leilão previsto para outubro é igual à de outras áreas já licitadas. A reportagem, porém, teve acesso aos dois documentos: a análise técnica que recomenda a exclusão dessas áreas em licitação e o parecer em que ele rejeita a orientação.
De acordo com a publicação, as sete áreas fazem parte do pacote de blocos de petróleo incluídos na 16.ª Rodada de Licitações da Agência Nacional do Petróleo (ANP). A área técnica do Ibama apontou que quatro blocos localizados na bacia Camamu-Almada, na Bahia, ficam entre as cidades de Salvador e Ilhéus. Em caso de incidente com derramamento de óleo, a dispersão do material pode atingir “todo o litoral sul da Bahia e a costa do Espírito Santo, incluindo o complexo de Abrolhos”. A região compreende área de 32 mil km² de água rasa, com recifes de coral e manguezais. Vazamentos atingiriam ainda, e em poucas horas, manguezais e recifes de corais, comprometendo a fauna e pesqueiros relevantes. Na região está o Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, onde ocorrem espécies endêmicas. Aves, tartarugas e baleias também habitam o local.
No caso de outros três blocos localizados nas bacias de Jacuípe e Sergipe-Alagoas, os técnicos alertaram que as áreas são alvo de estudo de avaliação ambiental ainda não concluído. A orientação era de que se aguardasse esse detalhamento para levar as áreas a leilão. Bim, porém, decidiu que a falta dos estudos “não se configura como fundamento técnico para a negativa de se levar blocos a leilão”, completa o Estadão.