Brasil247 – "Neto do ex-presidente Lula, preso em Curitiba, Arthur Araújo Lula da Silva, de 7 anos, acaba de falecer no Hospital Bartira, do grupo D'Or, em Santo André. Deu entrada hoje, pela manhã, com febre alta. Foi diagnosticado com quadro infeccioso de meningite meningocócica e não resistiu. Os pais da criança são Marlene Araujo Lula da Silva e Sandro Luis Lula da Silva, filho do ex-presidente e da ex-primeira-dama Marisa Letícia", informa o jornalista Ancelmo Gois.
Diante disso, o Poder Judiciário, que mantém Lula como preso político há quase um ano, será mais uma vez testado. Há poucas semanas, Lula foi impedido de assistir ao velório de seu irmão Genival Lula da Silva, o Vavá. Lula foi preso porque venceria as eleições presidenciais de 2018 e as forças que deram o golpe de 2016 tomaram a decisão de mantê-lo em cativeiro para levar adiante um programa de entrega das riquezas nacionais e retirada de direitos dos trabalhadores e aposentados. Arthur nasceu quando Lula se curava de um câncer.
Lula pede à Justiça para comparecer a velório do neto
Por André Richter - Agência Brasil
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva pediu hoje (1º) à Justiça Federal em Curitiba para deixar a prisão e comparecer ao velório do neto, Arthur Lula da Silva, de 7 anos, que morreu vítima de meningite meningocócica, em Santo André (SP).
Na petição encaminhada à juíza Carolina Lebbos, os advogados do ex-presidente argumentaram que Lei de Execução Penal (LEP) prevê que presos possam deixar a prisão para comparecer ao velório de um parente próximo.
Lula está preso desde 7 de abril do ano passado por ter sua condenação no caso confirmada pelo Tribunal Regional Federal (4ª Região), que impôs pena de 12 anos e um mês de prisão pelos crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro no caso do triplex do Guarujá (SP).
Em janeiro, Lula também pediu para deixar a prisão para comparecer ao velório do irmão, Genival Inácio da Silva, conhecido como Vavá, que morreu em decorrência de câncer no pulmão. No entanto, o pedido foi negado pela juíza Carolina Lebbos. A decisão foi confirmada pelo desembargador federal Leandro Paulsen, do TRF4, mas o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, aceitou recurso da defesa e autorizou a saída de Lula. No entanto, o ex-presidente não aceitou as condições da decisão, que determinava que o encontro com os parentes deveria ocorrer em um quartel das Forças Armadas. Além disso, a liminar foi deferida quando o velório tinha começado.