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string(2567) "A bebê que nasceu nos escombros de um prédio na Síria, após os terremotos que assolaram o país na segunda-feira, já tem nome e será adotada pelo tio-avô. A criança recebeu o nome de Aya, que em árabe significa “um sinal de Deus”.
Segundo a agência de notícias Associated Press (AP), os pais da recém-nascida e os irmãos morreram antes de serem resgatados e agora o tio-avô, Salah al-Badran, irá acolher a menina assim que tiver alta hospitalar.
Al Badran contou à AP que também a sua casa ficou destruída, mas conseguiu fugir a tempo com a família. Agora vive, com outros 10 familiares, numa tenda. “Após o terramoto, não há ninguém capaz de viver na sua casa ou prédio. Apenas 10% dos edifícios aqui são seguros para viver e os restantes são inutilizáveis”, contou.
A criança foi batizada pelos médicos do hospital de Cihan, em Afrin. “Demos-lhe o nome de Aya, para que pudéssemos deixar de lhe chamar bebê recém-nascido”, explicou o médico Hani Maarouf, que acrescentou que o estado de saúde da criança está melhorando e que não houve danos na coluna vertebral, como se temia.
Recorde-se que a criança foi encontrada na tarde de segunda-feira, na cidade de Jenderis, mais de 10h após o primeiro terramoto. A criança ainda estava ligada pelo cordão umbilical à mãe, Afraa Abu Hadiya, que foi encontrada morta juntamente com o marido e os outros quatro filhos.
Mais de 21.000 pessoas morreram em consequência do violento sismo que abalou na segunda-feira o sudeste da Turquia e o norte da Síria. De acordo com a Afad, organismo de socorro turco, mais de 18 mil cadáveres foram, até agora, retirados dos escombros na Turquia, e 3.317 corpos foram resgatados na Síria.
A tragédia supera os mais de 18.400 que morreram no terremoto de 2011 em Fukushima, no Japão, que provocou um tsunami e as cerca de 18.000 pessoas que morreram num sismo perto da capital turca, Istambul, em 1999.
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Segundo a agência de notícias Associated Press (AP), os pais da recém-nascida e os irmãos morreram antes de serem resgatados e agora o tio-avô, Salah al-Badran, irá acolher a menina assim que tiver alta hospitalar.
Al Badran contou à AP que também a sua casa ficou destruída, mas conseguiu fugir a tempo com a família. Agora vive, com outros 10 familiares, numa tenda. “Após o terramoto, não há ninguém capaz de viver na sua casa ou prédio. Apenas 10% dos edifícios aqui são seguros para viver e os restantes são inutilizáveis”, contou.
A criança foi batizada pelos médicos do hospital de Cihan, em Afrin. “Demos-lhe o nome de Aya, para que pudéssemos deixar de lhe chamar bebê recém-nascido”, explicou o médico Hani Maarouf, que acrescentou que o estado de saúde da criança está melhorando e que não houve danos na coluna vertebral, como se temia.
Recorde-se que a criança foi encontrada na tarde de segunda-feira, na cidade de Jenderis, mais de 10h após o primeiro terramoto. A criança ainda estava ligada pelo cordão umbilical à mãe, Afraa Abu Hadiya, que foi encontrada morta juntamente com o marido e os outros quatro filhos.
Mais de 21.000 pessoas morreram em consequência do violento sismo que abalou na segunda-feira o sudeste da Turquia e o norte da Síria. De acordo com a Afad, organismo de socorro turco, mais de 18 mil cadáveres foram, até agora, retirados dos escombros na Turquia, e 3.317 corpos foram resgatados na Síria.
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