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"Queremos impedir as milhões de mortes que ocorrem na guerra entre a Rússia e a Ucrânia. O presidente Putin até usou o meu forte lema de campanha, 'Senso comum'. Acreditamos ambos nisso com firmeza. Concordamos em trabalhar juntos, muito estreitamente, incluindo visitar as nações uns dos outros. Também concordamos que as nossas respectivas equipes iniciem negociações imediatamente e começaremos por telefonar ao presidente Zelenskyy, da Ucrânia, para informá-lo da conversa, algo que farei agora mesmo", escreveu Trump.
De acordo com a agência de notícias estatal russa TASS, os dois dirigentes discutiram além da Ucrânia, sobre o Oriente Médio, as relações bilaterais, e uma troca de prisioneiros entre Washington e Moscou. “O presidente russo convidou o presidente dos EUA para visitar Moscou e expressou a sua disponibilidade para receber autoridades americanas na Rússia nas áreas de interesse mútuo, incluindo, claro, o tema do acordo ucraniano. Putin e Trump também concordaram em continuar os contatos pessoais, incluindo a organização de uma reunião presencial entre os dois", declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
O porta-voz acrescentou que Putin confirmou a Trump que está disponível para uma solução de longo prazo através de negociações de paz, sublinhando que os dois presidentes estão de acordo para trabalharem juntos.
Por sua vez, o governo de Kiev também admitiu que houve uma conversa entre Zelensky e Trump. Hoje, Zelensky ainda indicou que espera finalizar acordos econômicos com os EUA no próximo fim de semana, na Conferência de Segurança de Munique, que garantiriam, segundo suas palavras, o apoio contínuo de Washington a Ucrânia.
Já o presidente norte-americano sempre considerou que a invasão russa da Ucrânia não teria iniciado se ele estivesse na Casa Branca e, inclusive, antes de tomar posse do seu segundo mandado garantiu que colocaria fim ao conflito com apenas uma chamada a Putin e a Zelensky. Em sua publicação hoje, Trump lembrou a promessa. “Milhões de pessoas morreram numa guerra que não teria acontecido se eu fosse presidente, mas aconteceu, por isso tem de acabar. Não devem ser perdidas mais vidas!', relatou.
UE defende que não é possível chegar a acordo sem europeus ou ucranianos
A Alta Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Kaja Kallas, avaliou hoje que não é possível chegar a um acordo sem europeus ou ucranianos na guerra na Ucrânia, enfatizando que Moscou não quer a paz. "Qualquer que seja o acordo, os europeus e ucranianos são os que irão implementá-lo, pelo que não é possível chegar a um acordo sem europeus ou ucranianos. A implementação é importante", afirmou a chefe da diplomacia da UE.
Também depois de Trump ter levantado a possibilidade da Ucrânia se tornar russa um dia, Kallas apontou que a Ucrânia é um país soberano com a sua integridade territorial e, de acordo com o direito internacional, é sempre necessário defendê-la.
Além disso, um dia após ter se encontrado com o vice-presidente dos EUA, J. D. Vance, Kallas citou que conversou sobre a questão ucraniana e a abordagem norte-americana em relação à guerra.
"Quanto aos planos falados, os americanos também se interrogam sobre a nossa posição relativa a estas questões e aí temos a oportunidade de exprimir realmente a nossa opinião sobre o resultado e alertar sobre as armadilhas que a Rússia está colocando e sublinhar que o Kremlin, neste momento, não quer a paz. Foram debatidos os pontos referentes a defesa, destacando que a UE tem de estar à mesa para discutir porque todos estes resultados irão influenciar muito o que acontece na Europa”, afirmou.
"O nosso ponto forte no que diz respeito à Europa é o fato de sermos previsíveis, somos o parceiro previsível e confiável", completou a Alta Representante da UE.
Já à margem da Conferência de Segurança de Munique, que acontece entre sexta-feira e domingo próximos, Kallas ainda terá encontros bilaterais com o secretário de Estado dos Estados Unidos, Marco Rubio, com o representante especial para a Ucrânia, general Keith Kellog, e com Mike Waltz, conselheiro de segurança nacional norte-americano.
No início desta semana, Trump aventou a possibilidade da Ucrânia se tornar "russa um dia", reiterando que quer um acordo com a Ucrânia para ter acesso aos depósitos de terras raras do país como condição para continuar com o apoio e a ajuda a Kiev.
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De acordo com a agência de notícias estatal russa TASS, os dois dirigentes discutiram além da Ucrânia, sobre o Oriente Médio, as relações bilaterais, e uma troca de prisioneiros entre Washington e Moscou. “O presidente russo convidou o presidente dos EUA para visitar Moscou e expressou a sua disponibilidade para receber autoridades americanas na Rússia nas áreas de interesse mútuo, incluindo, claro, o tema do acordo ucraniano. Putin e Trump também concordaram em continuar os contatos pessoais, incluindo a organização de uma reunião presencial entre os dois", declarou o porta-voz do Kremlin, Dmitry Peskov.
O porta-voz acrescentou que Putin confirmou a Trump que está disponível para uma solução de longo prazo através de negociações de paz, sublinhando que os dois presidentes estão de acordo para trabalharem juntos.
Por sua vez, o governo de Kiev também admitiu que houve uma conversa entre Zelensky e Trump. Hoje, Zelensky ainda indicou que espera finalizar acordos econômicos com os EUA no próximo fim de semana, na Conferência de Segurança de Munique, que garantiriam, segundo suas palavras, o apoio contínuo de Washington a Ucrânia.
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UE defende que não é possível chegar a acordo sem europeus ou ucranianos
A Alta Representante da União Europeia para os Negócios Estrangeiros e a Política de Segurança, Kaja Kallas, avaliou hoje que não é possível chegar a um acordo sem europeus ou ucranianos na guerra na Ucrânia, enfatizando que Moscou não quer a paz. "Qualquer que seja o acordo, os europeus e ucranianos são os que irão implementá-lo, pelo que não é possível chegar a um acordo sem europeus ou ucranianos. A implementação é importante", afirmou a chefe da diplomacia da UE.
Também depois de Trump ter levantado a possibilidade da Ucrânia se tornar russa um dia, Kallas apontou que a Ucrânia é um país soberano com a sua integridade territorial e, de acordo com o direito internacional, é sempre necessário defendê-la.
Além disso, um dia após ter se encontrado com o vice-presidente dos EUA, J. D. Vance, Kallas citou que conversou sobre a questão ucraniana e a abordagem norte-americana em relação à guerra.
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"O nosso ponto forte no que diz respeito à Europa é o fato de sermos previsíveis, somos o parceiro previsível e confiável", completou a Alta Representante da UE.
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