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A fabricante japonesa Toyota pediu desculpas e chegou a um acordo com a família de um funcionário que se suicidou em 2017 após sofrer assédio moral, informou a empresa automotiva à AFP nesta segunda-feira (7/6).
O suicídio do engenheiro de 28 anos foi consequência de problemas psicológicos em decorrência do assédio de seu superior direto, segundo decidiu em 2019 o órgão regional do Ministério do Trabalho.
A Toyota concluiu um acordo amigável com a família em abril, afirmou um porta-voz do grupo, que não divulgou o valor da indenização paga.
O jovem trabalhava para o grupo há um ano e meio quando se matou. Seu chefe teria lhe dito que "ele seria melhor morto", de acordo com a mídia japonesa.
A pessoa responsável foi "sancionada", disse a Toyota, sem especificar as sanções.
O presidente-executivo do grupo, Akio Toyoda, visitou recentemente a família para se desculpar e explicar as medidas tomadas para evitar situações semelhantes, disse à AFP Yoshihide Tachino, advogado dos pais da vítima.
"Continuamos a sentir em nossos corações a dor do que aconteceu com nosso filho amado", afirmou a família em um comunicado.
A Toyota ofereceu suas "condolências" pela "trágica" morte do funcionário e disse "orar pelo descanso de sua alma", de acordo com um comunicado do grupo divulgado hoje.
O reconhecimento do assédio pela Toyota, uma das principais empresas, é "simbólico", disse Tachino, para quem isso poderia melhorar as condições de trabalho no Japão, que tem a maior taxa de suicídio entre os países do G7.
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O suicídio do engenheiro de 28 anos foi consequência de problemas psicológicos em decorrência do assédio de seu superior direto, segundo decidiu em 2019 o órgão regional do Ministério do Trabalho.
A Toyota concluiu um acordo amigável com a família em abril, afirmou um porta-voz do grupo, que não divulgou o valor da indenização paga.
O jovem trabalhava para o grupo há um ano e meio quando se matou. Seu chefe teria lhe dito que "ele seria melhor morto", de acordo com a mídia japonesa.
A pessoa responsável foi "sancionada", disse a Toyota, sem especificar as sanções.
O presidente-executivo do grupo, Akio Toyoda, visitou recentemente a família para se desculpar e explicar as medidas tomadas para evitar situações semelhantes, disse à AFP Yoshihide Tachino, advogado dos pais da vítima.
"Continuamos a sentir em nossos corações a dor do que aconteceu com nosso filho amado", afirmou a família em um comunicado.
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O reconhecimento do assédio pela Toyota, uma das principais empresas, é "simbólico", disse Tachino, para quem isso poderia melhorar as condições de trabalho no Japão, que tem a maior taxa de suicídio entre os países do G7.