Os protestos desta sexta-feira contra o governo iraquiano deixaram 24 mortos em Bagdá e no sul do país, onde manifestantes atacaram prédios de instituições e de partidos políticos.
 
Na capital, os agentes dispararam gás lacrimogêneo para dispersar milhares de manifestantes que se reuniram nos acessos à Zona Verde, onde estão os principais órgãos do governo e a embaixada dos Estados Unidos.
 
A onda de protestos deflagrada no início do mês foi marcada pela violência e deixou, entre 1º e 6 de outubro, 157 mortos. 
 
Segundo números oficiais, a maioria das vítimas é de manifestantes.
 
No poder há um ano, o governo de Adel Abdel Mahdi decretou a mobilização geral das forças de segurança a partir da noite de quinta-feira para conter os distúrbios.
 
Os protestos denunciam a corrupção e exigem empregos e serviços públicos de qualidade em um país rico em petróleo, mas onde falta eletricidade e água potável.