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Desconhecido do grande público, o jovem escritor senegalês Mohamed Mbougar Sarr, de 31, ganhou nesta quarta-feira (3) o prestigioso prêmio literário francês Goncourt, por seu romance "La plus secrète mémoire des hommes" ("A lembrança mais secreta dos homens", em tradução livre).
Mohamed Mbougar Sarr se torna, assim, o primeiro escritor da África Subsaariana a receber esta distinção, a mais importante da literatura francesa.
O escritor era o grande favorito e se impôs, claramente, frente aos concorrentes, com seis dos dez votos do júri, na primeira rodada de votação.
"Sinto uma grande alegria. Simplesmente. Ainda me faltam as palavras", afirmou.
O presidente da Academia Goncourt, Didier Decoin, elogiou o romance de Mohamed Mbougar Sarr, classificando-o como "hino da literatura".
O ganhador do Goncourt recebe um cheque simbólico de 10 euros (US$ 13), mas o prêmio garante ao agraciado a publicação e a venda de centenas de milhares de exemplares.
O escolhido do ano passado, "L'Anomalie" ("A anomalia"), de Hervé Le Tellier, vendeu mais de um milhão de livros, algo que não se via desde "O amante", de Marguerite Duras.
Também nesta quarta a escritora belga Amélie Nothomb, cujas obras são muito populares e foram traduzidas para diferentes idiomas, conquistou o prêmio Renaudot por "Premier sang".
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Desconhecido do grande público, o jovem escritor senegalês Mohamed Mbougar Sarr, de 31, ganhou nesta quarta-feira (3) o prestigioso prêmio literário francês Goncourt, por seu romance "La plus secrète mémoire des hommes" ("A lembrança mais secreta dos homens", em tradução livre).
Mohamed Mbougar Sarr se torna, assim, o primeiro escritor da África Subsaariana a receber esta distinção, a mais importante da literatura francesa.
O escritor era o grande favorito e se impôs, claramente, frente aos concorrentes, com seis dos dez votos do júri, na primeira rodada de votação.
"Sinto uma grande alegria. Simplesmente. Ainda me faltam as palavras", afirmou.
O presidente da Academia Goncourt, Didier Decoin, elogiou o romance de Mohamed Mbougar Sarr, classificando-o como "hino da literatura".
O ganhador do Goncourt recebe um cheque simbólico de 10 euros (US$ 13), mas o prêmio garante ao agraciado a publicação e a venda de centenas de milhares de exemplares.
O escolhido do ano passado, "L'Anomalie" ("A anomalia"), de Hervé Le Tellier, vendeu mais de um milhão de livros, algo que não se via desde "O amante", de Marguerite Duras.
Também nesta quarta a escritora belga Amélie Nothomb, cujas obras são muito populares e foram traduzidas para diferentes idiomas, conquistou o prêmio Renaudot por "Premier sang".