array(31) {
["id"]=>
int(156132)
["title"]=>
string(88) "Relatório divulgado na COP28 diz que é inevitável o aumento da temperatura do planeta"
["content"]=>
string(2836) "MEIO AMBIENTE
Segundo o novo relatório anual de referência apresentado nesta terça-feira (5) na conferência das Nações Unidas sobre o clima (COP28), o limite do aquecimento global estabelecido pelos líderes mundiais no Acordo de Paris em 2015 poderá ser ultrapassado em apenas sete anos.
Os cientistas do Global Carbon Projet alertaram para a inevitabilidade de que o limiar de 1,5ºC para o aquecimento global seja extrapolado de modo consistente ao longo de vários anos e para a possibilidade de que isso aconteça dentro de apenas sete anos. Um cenário mais pessimista do que o traçado no ano passado que estimava que fosse atingido dentro de nove anos. "Parece inevitável que ultrapassemos a meta de 1,5°C do Acordo de Paris. Os líderes reunidos na COP28 terão de chegar a um acordo sobre uma redução rápida das emissões de combustíveis fósseis, mesmo para manter o objetivo de 2°C. As medidas para reduzir as emissões de carbono provenientes de combustíveis fósseis continuam a ser dolorosamente lentas e o tempo que nos resta até ao limiar de +1,5°C está diminuindo rapidamente, por isso temos de agir agora", afirmou o professor e climatologista britânico Pierre Friedlingstein, diretor do relatório do Global Carbon Projet.
De acordo com o estudo, as emissões de CO2 emitidas para a atmosfera resultante do uso de carvão, gás e petróleo em todo o mundo para aquecimento, iluminação e transportes deverão atingir um novo recorde em 2023, com 40,9 bilhões de toneladas. "Se toda a gente começar a emitir tanto como um norte-americano, não vamos conseguir sair desta situação e caminharemos para um aquecimento de 4°C", advertiu o físico francês Philippe Ciais.
Apesar dos esforços feitos por 26 países para reduzir as emissões de combustíveis fósseis, que representam 28% das emissões globais, não são suficientes, aponta o relatório. Uma vez que as emissões de CO2 deverão aumentar a nível mundial, especialmente na Índia ( 8,2%) e na China ( 4 %).
"
["author"]=>
string(37) "Isabel Alvarez - Diario de Pernambuco"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(610350)
["filename"]=>
string(15) "solkentecop.jpg"
["size"]=>
string(5) "73920"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(20) "politicaa/isportess/"
}
["image_caption"]=>
string(129) "Limite do aquecimento global estabelecido no Acordo de Paris em 2015 poderá ser ultrapassado em apenas sete anos (Foto: Freepik)"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(174) "Cientistas alertaram para a inevitabilidade de que o limiar de 1,5ºC para o aquecimento global seja extrapolado de modo consistente ao longo de vários anos
"
["author_slug"]=>
string(35) "isabel-alvarez-diario-de-pernambuco"
["views"]=>
int(80)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(85) "relatorio-divulgado-na-cop28-diz-que-e-inevitavel-o-aumento-da-temperatura-do-planeta"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2023-12-05 21:23:15.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2023-12-05 21:23:15.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2023-12-05T21:20:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(35) "politicaa/isportess/solkentecop.jpg"
}
MEIO AMBIENTE
Segundo o novo relatório anual de referência apresentado nesta terça-feira (5) na conferência das Nações Unidas sobre o clima (COP28), o limite do aquecimento global estabelecido pelos líderes mundiais no Acordo de Paris em 2015 poderá ser ultrapassado em apenas sete anos.
Os cientistas do Global Carbon Projet alertaram para a inevitabilidade de que o limiar de 1,5ºC para o aquecimento global seja extrapolado de modo consistente ao longo de vários anos e para a possibilidade de que isso aconteça dentro de apenas sete anos. Um cenário mais pessimista do que o traçado no ano passado que estimava que fosse atingido dentro de nove anos. "Parece inevitável que ultrapassemos a meta de 1,5°C do Acordo de Paris. Os líderes reunidos na COP28 terão de chegar a um acordo sobre uma redução rápida das emissões de combustíveis fósseis, mesmo para manter o objetivo de 2°C. As medidas para reduzir as emissões de carbono provenientes de combustíveis fósseis continuam a ser dolorosamente lentas e o tempo que nos resta até ao limiar de +1,5°C está diminuindo rapidamente, por isso temos de agir agora", afirmou o professor e climatologista britânico Pierre Friedlingstein, diretor do relatório do Global Carbon Projet.
De acordo com o estudo, as emissões de CO2 emitidas para a atmosfera resultante do uso de carvão, gás e petróleo em todo o mundo para aquecimento, iluminação e transportes deverão atingir um novo recorde em 2023, com 40,9 bilhões de toneladas. "Se toda a gente começar a emitir tanto como um norte-americano, não vamos conseguir sair desta situação e caminharemos para um aquecimento de 4°C", advertiu o físico francês Philippe Ciais.
Apesar dos esforços feitos por 26 países para reduzir as emissões de combustíveis fósseis, que representam 28% das emissões globais, não são suficientes, aponta o relatório. Uma vez que as emissões de CO2 deverão aumentar a nível mundial, especialmente na Índia ( 8,2%) e na China ( 4 %).