array(31) {
["id"]=>
int(156610)
["title"]=>
string(72) "Reino Unido anuncia envio de navio de guerra para a região do Essequibo"
["content"]=>
string(3940) "O governo do Reino Unido anunciou o envio de um navio de guerra para a Guiana, em resposta às crescentes tensões com a Venezuela sobre a região do Essequibo, uma área rica em petróleo e que compreende dois terços do território guianense. O Ministério da Defesa britânico informou que o 'HMS Trent' será enviado à Guiana, uma ex-colônia britânica e atual parceiro na Commonwealth, para participar de uma série de compromissos na região, conforme reportado pela BBC e pelo jornal Estado de S. Paulo.
Esta movimentação ocorre em um contexto onde a Venezuela renovou suas reivindicações territoriais sobre o Essequibo. O navio 'HMS Trent', que normalmente opera no Mar Mediterrâneo, foi realocado no início de dezembro para o Caribe com o objetivo de combater o tráfico de drogas. A chegada do navio é vista como um gesto de apoio do Reino Unido à Guiana, após a visita de David Rutley, chefe da diplomacia britânica nas Américas, ao país no início da semana.
O presidente da Guiana, Irfaan Ali, e o líder venezuelano, Nicolás Maduro, realizaram um encontro em São Vicente e Granadinas para reduzir as tensões sobre a reivindicação venezuelana da região de Essequibo. Contudo, o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, descreveu o envio do navio militar britânico como uma "provocação", expressando preocupação com a paz e a estabilidade na região do Caribe e na América.
O Essequibo tem sido um ponto de disputa histórica entre a Guiana e a Venezuela. Após a Venezuela declarar independência da Espanha em 1811, a região passou a ser reivindicada por ela, enquanto o Reino Unido assumiu o controle do território atualmente conhecido como Guiana em 1814, em um acordo com a Holanda. A disputa pelas fronteiras se intensificou ao longo dos anos, levando a uma decisão de um tribunal internacional em 1899, que atribuiu o território à então Guiana inglesa. A Venezuela contestou essa decisão décadas mais tarde, e a questão permaneceu em aberto até o acordo de Genebra em 1966, pouco antes da independência da Guiana, que propôs uma solução negociada, mas sem alcançar consenso.
A recente descoberta de petróleo na Guiana pela ExxonMobil, com reservas estimadas em cerca de 11 bilhões de barris, transformou a economia do país e reacendeu as disputas territoriais. A Guiana, membro do Fundo Monetário Internacional (FMI), registrou um crescimento significativo, contrastando com a situação econômica da Venezuela, marcada pelo declínio da produção de petróleo e problemas na empresa estatal PDVSA.
Apesar das tensões, Guiana e Venezuela se comprometeram a resolver suas disputas de acordo com o direito internacional, incluindo o Acordo de Genebra, e a evitar o uso da força. Uma próxima reunião entre os dois países está prevista para ocorrer no Brasil dentro de três meses.
"
["author"]=>
string(6) "Minas1"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(610915)
["filename"]=>
string(25) "navioreinounidoguerra.jpg"
["size"]=>
string(5) "94789"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(26) "politicaa/iinternas/eespp/"
}
["image_caption"]=>
string(54) " Irfaan Ali (à esq.) e Nicolas Maduro (Foto: Reuters)"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(178) "Esta movimentação ocorre em um contexto onde a Venezuela renovou suas reivindicações territoriais sobre a região rica em petróleo
"
["author_slug"]=>
string(6) "minas1"
["views"]=>
int(78)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(71) "reino-unido-anuncia-envio-de-navio-de-guerra-para-a-regiao-do-essequibo"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2023-12-25 11:28:19.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2023-12-25 11:28:19.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2023-12-25T11:30:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(51) "politicaa/iinternas/eespp/navioreinounidoguerra.jpg"
}
O governo do Reino Unido anunciou o envio de um navio de guerra para a Guiana, em resposta às crescentes tensões com a Venezuela sobre a região do Essequibo, uma área rica em petróleo e que compreende dois terços do território guianense. O Ministério da Defesa britânico informou que o 'HMS Trent' será enviado à Guiana, uma ex-colônia britânica e atual parceiro na Commonwealth, para participar de uma série de compromissos na região, conforme reportado pela BBC e pelo jornal Estado de S. Paulo.
Esta movimentação ocorre em um contexto onde a Venezuela renovou suas reivindicações territoriais sobre o Essequibo. O navio 'HMS Trent', que normalmente opera no Mar Mediterrâneo, foi realocado no início de dezembro para o Caribe com o objetivo de combater o tráfico de drogas. A chegada do navio é vista como um gesto de apoio do Reino Unido à Guiana, após a visita de David Rutley, chefe da diplomacia britânica nas Américas, ao país no início da semana.
O presidente da Guiana, Irfaan Ali, e o líder venezuelano, Nicolás Maduro, realizaram um encontro em São Vicente e Granadinas para reduzir as tensões sobre a reivindicação venezuelana da região de Essequibo. Contudo, o ministro da Defesa da Venezuela, Vladimir Padrino López, descreveu o envio do navio militar britânico como uma "provocação", expressando preocupação com a paz e a estabilidade na região do Caribe e na América.
O Essequibo tem sido um ponto de disputa histórica entre a Guiana e a Venezuela. Após a Venezuela declarar independência da Espanha em 1811, a região passou a ser reivindicada por ela, enquanto o Reino Unido assumiu o controle do território atualmente conhecido como Guiana em 1814, em um acordo com a Holanda. A disputa pelas fronteiras se intensificou ao longo dos anos, levando a uma decisão de um tribunal internacional em 1899, que atribuiu o território à então Guiana inglesa. A Venezuela contestou essa decisão décadas mais tarde, e a questão permaneceu em aberto até o acordo de Genebra em 1966, pouco antes da independência da Guiana, que propôs uma solução negociada, mas sem alcançar consenso.
A recente descoberta de petróleo na Guiana pela ExxonMobil, com reservas estimadas em cerca de 11 bilhões de barris, transformou a economia do país e reacendeu as disputas territoriais. A Guiana, membro do Fundo Monetário Internacional (FMI), registrou um crescimento significativo, contrastando com a situação econômica da Venezuela, marcada pelo declínio da produção de petróleo e problemas na empresa estatal PDVSA.
Apesar das tensões, Guiana e Venezuela se comprometeram a resolver suas disputas de acordo com o direito internacional, incluindo o Acordo de Genebra, e a evitar o uso da força. Uma próxima reunião entre os dois países está prevista para ocorrer no Brasil dentro de três meses.