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string(57) "Protestos no mundo árabe após ataque a hospital em Gaza"
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Milhares de manifestantes expressaram sua indignação em países árabes, nesta quarta-feira (18), pelo bombardeio que deixou centenas de mortos em um hospital em Gaza, atribuído a Israel pelo movimento islamita Hamas, que governa o território palestino.
Grandes concentrações ocorreram em Amã, Tunísia, Beirute, Damasco e outras capitais, após a tragédia que deixou pelo menos 471 mortos, de acordo com o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, e resultou em convocações para um "dia de fúria" nos países árabes.
O Hamas, o movimento islamita palestino que controla o território, acusa Israel de ser responsável pelo ataque. O Exército israelense refutou as acusações e atribuiu o ataque a um lançamento malsucedido de foguetes da Jihad Islâmica, aliada ao Hamas, que classificou estas acusações de "mentiras".
Nesta quarta-feira, em frente à embaixada de Israel em Amã, cerca de 10.000 jordanianos se reuniram para exigir a expulsão da missão diplomática israelense após o ataque.
As forças de segurança bloquearam as estradas que levam à embaixada, mas a manifestação ganhou força em meio à fúria nas ruas da Jordânia, país que abriga um grande número de refugiados palestinos.
"Que não haja embaixada sionista em território jordaniano", gritaram os manifestantes, enquanto exibiam bandeiras palestinas.
No Bahrein, que também normalizou em 2020 suas relações com Israel, um grupo de manifestantes reuniu-se em frente à embaixada israelense em Manama, em um bairro sob vigilância policial, e pediu o rompimento das relações com Israel.
Na Tunísia, milhares de manifestantes pró-palestinos se reuniram em frente à embaixada da França e condenaram o apoio ocidental a Israel.
Alguns levavam bandeiras palestinas, enquanto outros exigiam a expulsão do embaixador. Eles acusaram a França de fazer parte dos "aliados ocidentais dos sionistas".
- "Massacres em série" -
No Líbano, centenas de pessoas com bandeiras palestinas e do Hezbollah participaram de uma manifestação convocada pelo partido xiita nos subúrbios do sul de Beirute.
"O que está acontecendo em Gaza não é um conflito, ou uma guerra, (...) estão sendo cometidos massacres em série", declarou uma autoridade do movimento, Hashem Safiedine.
"Os israelenses vão tentar atacar mais hospitais, pessoal paramédico, pessoal de socorro e moradores de Gaza, com o objetivo de expulsar os habitantes" do território, acrescentou, antes de advertir Israel contra esse "projeto".
O primeiro-ministro provisório libanês, Najib Mikati, decretou um dia de luto nacional nesta quarta-feira.
Em Damasco, a capital síria, centenas de pessoas se reuniram perto do Parlamento. Muitas delas usavam camisetas com a imagem do presidente Bashar al-Assad.
Milhares de egípcios também se manifestaram em diferentes cidades, de acordo com imagens divulgadas pelos veículos de comunicação locais e nas redes sociais.
No Iêmen, uma grande manifestação em apoio aos palestinos foi organizada na capital, Saná, controlada pelos rebeldes huthis, próximos do Irã.
Em outros países muçulmanos, a Turquia decretou três dias de luto nacional pelo ataque ao hospital em Gaza.
"Um período de luto de três dias entrará em vigor em sinal de solidariedade (...) com a dor desses inocentes", declarou Omer Çelik, porta-voz do Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP), do presidente Recep Tayyip Erdogan.
No Irã, o presidente Ebrahim Raisi acusou os Estados Unidos de serem "cúmplices dos crimes" de Israel.
"As bombas que caem sobre a população de Gaza são americanas (...) O mundo considera os Estados Unidos cúmplices dos crimes do regime sionista", declarou Raisi diante de milhares de manifestantes reunidos em uma praça de Teerã.
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Grandes concentrações ocorreram em Amã, Tunísia, Beirute, Damasco e outras capitais, após a tragédia que deixou pelo menos 471 mortos, de acordo com o Ministério da Saúde da Faixa de Gaza, e resultou em convocações para um "dia de fúria" nos países árabes.
O Hamas, o movimento islamita palestino que controla o território, acusa Israel de ser responsável pelo ataque. O Exército israelense refutou as acusações e atribuiu o ataque a um lançamento malsucedido de foguetes da Jihad Islâmica, aliada ao Hamas, que classificou estas acusações de "mentiras".
Nesta quarta-feira, em frente à embaixada de Israel em Amã, cerca de 10.000 jordanianos se reuniram para exigir a expulsão da missão diplomática israelense após o ataque.
As forças de segurança bloquearam as estradas que levam à embaixada, mas a manifestação ganhou força em meio à fúria nas ruas da Jordânia, país que abriga um grande número de refugiados palestinos.
"Que não haja embaixada sionista em território jordaniano", gritaram os manifestantes, enquanto exibiam bandeiras palestinas.
No Bahrein, que também normalizou em 2020 suas relações com Israel, um grupo de manifestantes reuniu-se em frente à embaixada israelense em Manama, em um bairro sob vigilância policial, e pediu o rompimento das relações com Israel.
Na Tunísia, milhares de manifestantes pró-palestinos se reuniram em frente à embaixada da França e condenaram o apoio ocidental a Israel.
Alguns levavam bandeiras palestinas, enquanto outros exigiam a expulsão do embaixador. Eles acusaram a França de fazer parte dos "aliados ocidentais dos sionistas".
- "Massacres em série" -
No Líbano, centenas de pessoas com bandeiras palestinas e do Hezbollah participaram de uma manifestação convocada pelo partido xiita nos subúrbios do sul de Beirute.
"O que está acontecendo em Gaza não é um conflito, ou uma guerra, (...) estão sendo cometidos massacres em série", declarou uma autoridade do movimento, Hashem Safiedine.
"Os israelenses vão tentar atacar mais hospitais, pessoal paramédico, pessoal de socorro e moradores de Gaza, com o objetivo de expulsar os habitantes" do território, acrescentou, antes de advertir Israel contra esse "projeto".
O primeiro-ministro provisório libanês, Najib Mikati, decretou um dia de luto nacional nesta quarta-feira.
Em Damasco, a capital síria, centenas de pessoas se reuniram perto do Parlamento. Muitas delas usavam camisetas com a imagem do presidente Bashar al-Assad.
Milhares de egípcios também se manifestaram em diferentes cidades, de acordo com imagens divulgadas pelos veículos de comunicação locais e nas redes sociais.
No Iêmen, uma grande manifestação em apoio aos palestinos foi organizada na capital, Saná, controlada pelos rebeldes huthis, próximos do Irã.
Em outros países muçulmanos, a Turquia decretou três dias de luto nacional pelo ataque ao hospital em Gaza.
"Um período de luto de três dias entrará em vigor em sinal de solidariedade (...) com a dor desses inocentes", declarou Omer Çelik, porta-voz do Partido da Justiça e do Desenvolvimento (AKP), do presidente Recep Tayyip Erdogan.
No Irã, o presidente Ebrahim Raisi acusou os Estados Unidos de serem "cúmplices dos crimes" de Israel.
"As bombas que caem sobre a população de Gaza são americanas (...) O mundo considera os Estados Unidos cúmplices dos crimes do regime sionista", declarou Raisi diante de milhares de manifestantes reunidos em uma praça de Teerã.