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string(80) "Príncipe Andrew desafia jurisdição de Nova York em denúncia por abuso sexual"
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O príncipe Andrew contestará a competência da jurisdição de Nova York para tramitar a denúncia de uma mulher que o acusa de abuso sexual, que teria sido cometido quando ela era menor de idade com a ajuda do financista Jeffrey Epstein, segundo um documento judicial.
De acordo com o documento, datado desta segunda-feira (13) e consultado pela AFP, o segundo filho da rainha Elizabeth II do Reino Unido pretende contestar as diligencias de notificação da denúncia.
Com base nos autos do processo, a notificação foi entregue oficialmente em 27 de agosto no domicílio real de Windsor, mas na ausência do príncipe Andrew.
A cidadã americana Virginia Giuffre acusa publicamente o duque de York de agressões sexuais, que teriam sido cometidas há mais de 20 anos, quando ela ainda era menor de idade. A denúncia foi apresentada no dia 9 de agosto em um tribunal federal de Manhattan.
A audiência de hoje (13), na qual o príncipe britânico esteve representado pelo advogado californiano Andrew Brettler, é a primeira ação judicial contra ele no caso, que abalou a imagem da família real britânica.
Segundo a denúncia de Giuffre, o duque de York é "um dos homens mais poderosos" aos quais ela foi entregue "com finalidade sexual", quando foi vítima entre 2000 e 2002, e a partir dos 16 anos de idade, da ampla rede sexual montada por Epstein. O financista, por sua vez, chegou a ser detido e indiciado pelo caso, mas acabou cometendo suicídio em um presídio de Manhattan em 2019.
O príncipe Andrew é apontado na denúncia como autor de "agressões sexuais" contra Giuffre, quando ela era menor de idade, em três ocasiões: em Londres, na casa da amiga de Epstein Ghislaine Maxwell, e nas propriedades do financista em Nova York e nas Ilhas Virgens Americanas, no Caribe.
Andrew, que tem 61 anos, já havia desmentido "categoricamente" as acusações em uma entrevista à emissora britânica BBC, em novembro de 2019, na qual não manifestou arrependimento por sua amizade com Epstein nem empatia com as vítimas.
Além disso, o príncipe chegou a questionar a autenticidade de uma foto em que aparece ao lado de Virginia Giuffre e mostra, em segundo plano, Ghislaine Maxwell, que está presa e tem o início de seu julgamento previsto para 29 de novembro em Nova York.
Apesar dos desmentidos de Andrew, sua amizade com Epstein o colocou no olho de um furacão, o que o obrigou a se retirar da vida pública.
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O príncipe Andrew contestará a competência da jurisdição de Nova York para tramitar a denúncia de uma mulher que o acusa de abuso sexual, que teria sido cometido quando ela era menor de idade com a ajuda do financista Jeffrey Epstein, segundo um documento judicial.
De acordo com o documento, datado desta segunda-feira (13) e consultado pela AFP, o segundo filho da rainha Elizabeth II do Reino Unido pretende contestar as diligencias de notificação da denúncia.
Com base nos autos do processo, a notificação foi entregue oficialmente em 27 de agosto no domicílio real de Windsor, mas na ausência do príncipe Andrew.
A cidadã americana Virginia Giuffre acusa publicamente o duque de York de agressões sexuais, que teriam sido cometidas há mais de 20 anos, quando ela ainda era menor de idade. A denúncia foi apresentada no dia 9 de agosto em um tribunal federal de Manhattan.
A audiência de hoje (13), na qual o príncipe britânico esteve representado pelo advogado californiano Andrew Brettler, é a primeira ação judicial contra ele no caso, que abalou a imagem da família real britânica.
Segundo a denúncia de Giuffre, o duque de York é "um dos homens mais poderosos" aos quais ela foi entregue "com finalidade sexual", quando foi vítima entre 2000 e 2002, e a partir dos 16 anos de idade, da ampla rede sexual montada por Epstein. O financista, por sua vez, chegou a ser detido e indiciado pelo caso, mas acabou cometendo suicídio em um presídio de Manhattan em 2019.
O príncipe Andrew é apontado na denúncia como autor de "agressões sexuais" contra Giuffre, quando ela era menor de idade, em três ocasiões: em Londres, na casa da amiga de Epstein Ghislaine Maxwell, e nas propriedades do financista em Nova York e nas Ilhas Virgens Americanas, no Caribe.
Andrew, que tem 61 anos, já havia desmentido "categoricamente" as acusações em uma entrevista à emissora britânica BBC, em novembro de 2019, na qual não manifestou arrependimento por sua amizade com Epstein nem empatia com as vítimas.
Além disso, o príncipe chegou a questionar a autenticidade de uma foto em que aparece ao lado de Virginia Giuffre e mostra, em segundo plano, Ghislaine Maxwell, que está presa e tem o início de seu julgamento previsto para 29 de novembro em Nova York.
Apesar dos desmentidos de Andrew, sua amizade com Epstein o colocou no olho de um furacão, o que o obrigou a se retirar da vida pública.