Estudo feito pelo Center for Economic and Policy Research (CEPR), com sede em Washington, refutou a acusação da Organização dos Estados Americanos (OEA) de que houve fraude nas eleições da Bolívia que reelegeram o presidente Evo Morales. 

No último domingo, 10, Evo Morales foi vítima de um golpe de estado com atuação das Forças Armadas, de grupos militares e paramilitares e de líderes políticos de extrema-direita. Evo chegou nesta terça-feira, 132, ao México, onde recebu asilo político. 

De acordo com o levatamento do CEPR, no momento em que a contagem foi interrompia, marcando 83,85% das urnas apuradas, Morales já possuía grande vantagem com relação a seu opositor, Carlos Mesa. Além disso, uma projeção com os votos que ainda precisavam ser apurados, e constatou que o resultado era idêntico à porcentagem que o presidente eleito conquistou quando as urnas retornaram a contagem.

“As conclusões  desta projeção estatística são consistentes com os resultados oficiais  da contagem eleitoral na Bolívia (que mostra a vitória de Morales com  uma margem de 10,5 pontos percentuais)”, relata a pesquisa, que também conclui que os resultados da contagem oficial seguiram uma tendência  similar aos da contagem rápida.