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A nova variante do coronavírus, ômicron, que continua se espalhando pelo planeta, foi detectada na Austrália neste domingo (28) e sua presença fez com que Israel fechasse suas fronteiras os cidadãos estrangeiros.
Com mais de cinco milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou a nova variante, detectada essa semana, como "preocupante". Identificada na África do Sul na última quinta-feira, muitos países reagiram fechando suas fronteiras com as nações do sul da África.
Na Holanda, as autoridades de saúde anunciaram neste domingo que 13 passageiros procedentes da África do Sul que deram positivo para a covid-19 ao chegarem em Amsterdã na sexta-feira (26) são portadores da variante ômicron. E pode haver mais casos, já que, no total, foram detectados 61 casos positivos para o coronavírus.
Israel, onde foi confirmado um caso de um viajante procedente do Malawi, decidiu proibir a partir deste domingo a entrada de estrangeiros no país, assim como obrigar seus cidadãos vacinados que voltaram de viagem a realizar um teste PCR e a fazer uma quarentena de três dias (sete no caso dos não vacinados). Essa decisão chega a menos de um mês da reabertura das fronteiras do país (em 1º de novembro) e a oito dias da jesta judaica do Hanukkah.
Na Dinamarca, as autoridades de saúde anunciaram neste domingo dois casos de infectados com a nova cepa em passageiros procedentes da África do Sul.
Na Austrália, as autoridades anunciaram a detecção da cepa ômicron em dois passageiros vacinados que voltavam do sul da África e chegaram a Sydney no mesmo dia do fechamento das fronteiras com nove países do sul do continente africano. Doze passageiros do mesmo voo estão em quarentena. A Austrália levantou recentemente a proibição de seus cidadãos vacinados para viajar ao exterior sem autorização.
A variante omicron também foi detectada em Botsuana, Hong Kong e na também na Bélgica, no Reino Unido, na Alemanha, na Itália e na República Tcheca.
Novas restrições
A nova variante B.1.1.529 da covid-19, nomeada ômicron, representa um risco "de alto a muito alto" para a Europa, segundo a Agência de Saúde da União Europeia.
Um grupo de especialistas da OMS afirma que, com os dados preliminares, a ômicron apresenta "um risco alto de reinfecção", maior que o de variantes como a delta. Nenhuma outra variante gerou tanta preocupação no mundo desde a delta.
A Europa já enfrentava um aumento de casos muito antes do surgimento da ômicron, o que a levou a restabelecer restrições sanitárias, provocando manifestações violentas no último fim de semana na Holanda e nas Antilhas francesas.
Na Áustria, dezenas de milhares de pessoas se manifestaram neste fim de semana contra a obrigação de se vacinarem.
Os suíços votaram neste domingo a lei que permite instaurar o passaporte de covid no país, em plena quinta onda da pandemia e após uma tensa campanha eleitoral.
Novas restrições entrarão em vigor na próxima terça-feira (30) no Reino Unido, como o retorno do uso de máscaras e o endurecimento do acesso ao país.
Outros países estão anunciando a suspensão de voos de países do sul da África onde a variante está presente, como África do Sul, Moçambique, Essuatíni (ou Sualizândia), Angola, Zâmbia, Malawi, Lesoto, Zimbábue, Namíbia e Botsuana.
Angola, na lista vermelha do Reino Unido, se tornou neste domingo o primeiro país do sul da África a suspender seus voos na região.
Filipinas, por sua vez, anunciou o cancelamento de voos de áreas onde a variante tenha sido detectada.
A Arábia Saudita estendeu a lista de países com os quais suspende voos para 14. Kuwait e Catar (importante centro de conexão aérea) também anunciaram restrições com nove e cinco países africanos, respectivamente.
Uma médica sul-africana, que atendeu quase trinta pacientes com covid-19 infectados pela nova variante omicron, afirma que eles apresentam apenas "sintomas leves" e que por enquanto estão passando seu período de recuperação sem necessidade de hospitalização.
"Transparência"
Nos Estados Unidos, que também abriram suas fronteiras ao mundo no início de novembro, está proibida a chegada de viajantes de oitos países do sul da África.
No sábado, Washington elogiou a África do Sul pela "transparência ao compartilhar essas informações" depois que o país se sentiu "castigado" por ter anunciado a detecção da "omicron". Uma alusão nada velada dos EUA à gestão inicial da pandemia feita pela China.
Os fabricantes de vacinas AstraZeneca, Pfizer/BioNTech, Moderna e Novavax se mostraram confiantes em sua capacidade de combater essa nova cepa.
Cerca de 54% da população mundial recebeu ao menos uma dose da vacina contra a covid-19; apenas 5,6% nos países de baixa renda, segundo a página Our World in Data. Na África do Sul, apenas 23,8% da população tem o esquema vacinal completo.
A nova variante gerou preocupação quanto à recuperação econômica mundial. Sexta-feira foi um dia sombrio para os índices de ações na Bolsa e o preço do petróleo.
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A nova variante do coronavírus, ômicron, que continua se espalhando pelo planeta, foi detectada na Austrália neste domingo (28) e sua presença fez com que Israel fechasse suas fronteiras os cidadãos estrangeiros.
Com mais de cinco milhões de mortes em todo o mundo desde o início da pandemia, a Organização Mundial da Saúde (OMS) considerou a nova variante, detectada essa semana, como "preocupante". Identificada na África do Sul na última quinta-feira, muitos países reagiram fechando suas fronteiras com as nações do sul da África.
Na Holanda, as autoridades de saúde anunciaram neste domingo que 13 passageiros procedentes da África do Sul que deram positivo para a covid-19 ao chegarem em Amsterdã na sexta-feira (26) são portadores da variante ômicron. E pode haver mais casos, já que, no total, foram detectados 61 casos positivos para o coronavírus.
Israel, onde foi confirmado um caso de um viajante procedente do Malawi, decidiu proibir a partir deste domingo a entrada de estrangeiros no país, assim como obrigar seus cidadãos vacinados que voltaram de viagem a realizar um teste PCR e a fazer uma quarentena de três dias (sete no caso dos não vacinados). Essa decisão chega a menos de um mês da reabertura das fronteiras do país (em 1º de novembro) e a oito dias da jesta judaica do Hanukkah.
Na Dinamarca, as autoridades de saúde anunciaram neste domingo dois casos de infectados com a nova cepa em passageiros procedentes da África do Sul.
Na Austrália, as autoridades anunciaram a detecção da cepa ômicron em dois passageiros vacinados que voltavam do sul da África e chegaram a Sydney no mesmo dia do fechamento das fronteiras com nove países do sul do continente africano. Doze passageiros do mesmo voo estão em quarentena. A Austrália levantou recentemente a proibição de seus cidadãos vacinados para viajar ao exterior sem autorização.
A variante omicron também foi detectada em Botsuana, Hong Kong e na também na Bélgica, no Reino Unido, na Alemanha, na Itália e na República Tcheca.
Novas restrições
A nova variante B.1.1.529 da covid-19, nomeada ômicron, representa um risco "de alto a muito alto" para a Europa, segundo a Agência de Saúde da União Europeia.
Um grupo de especialistas da OMS afirma que, com os dados preliminares, a ômicron apresenta "um risco alto de reinfecção", maior que o de variantes como a delta. Nenhuma outra variante gerou tanta preocupação no mundo desde a delta.
A Europa já enfrentava um aumento de casos muito antes do surgimento da ômicron, o que a levou a restabelecer restrições sanitárias, provocando manifestações violentas no último fim de semana na Holanda e nas Antilhas francesas.
Na Áustria, dezenas de milhares de pessoas se manifestaram neste fim de semana contra a obrigação de se vacinarem.
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Nos Estados Unidos, que também abriram suas fronteiras ao mundo no início de novembro, está proibida a chegada de viajantes de oitos países do sul da África.
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