array(31) {
["id"]=>
int(109137)
["title"]=>
string(42) "Novos protestos tomam as ruas de Hong Kong"
["content"]=>
string(4107) "
Dezenas de milhares de manifestantes tomaram as ruas de Hong Kong neste domingo (21) para mais uma passeata exigindo o engavetamento definitivo de um controverso projeto de lei para extraditar suspeitos de crimes para a China e reivindicando investigações independentes sobre a atuação da polícia em manifestações anteriores.
Autoridades bloquearam o centro da cidade, mobilizaram cerca de 5 mil policiais e encurtaram a rota originalmente prevista para o protesto, citando preocupações de segurança, depois que marchas anteriores tiveram confrontos entre policiais e grupos de manifestantes.
Dois dos protestos, em 12 de junho e 1° de julho, foram marcados por confrontos. A polícia, que chegou a usar balas de borracha, gás pimenta e gás lacrimogêneo.
Explosivos
A apreensão na noite de sexta-feira de um grande depósito de explosivos em Hong Kong também acirrou ainda mais os temores sobre segurança. Três pessoas foram presas em conexão com a descoberta, que a polícia descreveu como a maior do tipo já ocorrida em Hong Kong. Investigadores disseram que não saber ao certo se os explosivos estão relacionados aos protestos. No entanto, um dos detidos é membro de um pequeno partido pró-independência.
Milhões de moradores de Hong Kong têm participado dos protestos iniciados no mês passado, forçando a chefe de governo do território, Carrie Lam, a suspender o projeto de lei sobre extradições. Ela declarou como "morto" o projeto e o classificou de "fracasso total", mas não confirmou seu descarte definitivo.
Desde então, as manifestações se transformaram em um movimento mais amplo, exigindo mais autonomia de Hong Kong em relação a Pequim. Muitos moradores locais dizem que os líderes chineses têm violado as promessas feitas quando Hong Kong foi devolvida à China pelo Reino Unido, em 1997.
Sob o princípio "um país, dois sistemas", Hong Kong manteve as amplas liberdades que não existem no continente.
Reivindicação por direito de voto
Os organizadores dos protestos dizem que a China está agora tentando controlar o território. Em resposta, ampliaram suas demandas para incluir a introdução do sufrágio universal e a suspensão das restrições de liberdades.
Pequenas ações e manifestações continuam a ser organizadas na cidade para exigir que o governo responda às reivindicações, que incluem também o descarte definitivo do projeto de lei de extradição, a libertação dos manifestantes detidos, a não classificação dos protestos de 12 de junho e 1° de julho como motins, a realização de um inquérito independente sobre a violência policial e a demissão de Carrie Lam.
Há sinais de que a paciência de Pequim com o movimento de protesto está se esgotando. No início desta semana, o South China Morning Post informou que Pequim está elaborando um plano para apoiar o governo de Lam e a polícia.
No sábado, partidários pró-governo e pró-Pequim organizaram sua própria contramanifestação, exigindo que as autoridades "restaurem a ordem" após semanas de desordem que resultaram na queda drástica das chegadas de turistas.
"
["author"]=>
string(55) " Deutsche Welle (agência pública da Alemanha) Berlim"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(554362)
["filename"]=>
string(12) "hongkong.jpg"
["size"]=>
string(6) "265285"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(9) "politica/"
}
["image_caption"]=>
string(38) "REUTERS/Tyrone Siu/Direitos Reservados"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(0) ""
["author_slug"]=>
string(49) "deutsche-welle-agencia-publica-da-alemanha-berlim"
["views"]=>
int(201)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(42) "novos-protestos-tomam-as-ruas-de-hong-kong"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2019-07-21 14:57:39.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2019-07-21 14:57:39.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2019-07-21T15:00:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(21) "politica/hongkong.jpg"
}
Dezenas de milhares de manifestantes tomaram as ruas de Hong Kong neste domingo (21) para mais uma passeata exigindo o engavetamento definitivo de um controverso projeto de lei para extraditar suspeitos de crimes para a China e reivindicando investigações independentes sobre a atuação da polícia em manifestações anteriores.
Autoridades bloquearam o centro da cidade, mobilizaram cerca de 5 mil policiais e encurtaram a rota originalmente prevista para o protesto, citando preocupações de segurança, depois que marchas anteriores tiveram confrontos entre policiais e grupos de manifestantes.
Dois dos protestos, em 12 de junho e 1° de julho, foram marcados por confrontos. A polícia, que chegou a usar balas de borracha, gás pimenta e gás lacrimogêneo.
Explosivos
A apreensão na noite de sexta-feira de um grande depósito de explosivos em Hong Kong também acirrou ainda mais os temores sobre segurança. Três pessoas foram presas em conexão com a descoberta, que a polícia descreveu como a maior do tipo já ocorrida em Hong Kong. Investigadores disseram que não saber ao certo se os explosivos estão relacionados aos protestos. No entanto, um dos detidos é membro de um pequeno partido pró-independência.
Milhões de moradores de Hong Kong têm participado dos protestos iniciados no mês passado, forçando a chefe de governo do território, Carrie Lam, a suspender o projeto de lei sobre extradições. Ela declarou como "morto" o projeto e o classificou de "fracasso total", mas não confirmou seu descarte definitivo.
Desde então, as manifestações se transformaram em um movimento mais amplo, exigindo mais autonomia de Hong Kong em relação a Pequim. Muitos moradores locais dizem que os líderes chineses têm violado as promessas feitas quando Hong Kong foi devolvida à China pelo Reino Unido, em 1997.
Sob o princípio "um país, dois sistemas", Hong Kong manteve as amplas liberdades que não existem no continente.
Reivindicação por direito de voto
Os organizadores dos protestos dizem que a China está agora tentando controlar o território. Em resposta, ampliaram suas demandas para incluir a introdução do sufrágio universal e a suspensão das restrições de liberdades.
Pequenas ações e manifestações continuam a ser organizadas na cidade para exigir que o governo responda às reivindicações, que incluem também o descarte definitivo do projeto de lei de extradição, a libertação dos manifestantes detidos, a não classificação dos protestos de 12 de junho e 1° de julho como motins, a realização de um inquérito independente sobre a violência policial e a demissão de Carrie Lam.
Há sinais de que a paciência de Pequim com o movimento de protesto está se esgotando. No início desta semana, o South China Morning Post informou que Pequim está elaborando um plano para apoiar o governo de Lam e a polícia.
No sábado, partidários pró-governo e pró-Pequim organizaram sua própria contramanifestação, exigindo que as autoridades "restaurem a ordem" após semanas de desordem que resultaram na queda drástica das chegadas de turistas.