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A vencedora do Prêmio Nobel da Paz, Malala Yousafzai, que foi baleada pelos talibãs paquistaneses quando era estudante, pediu aos novos governantes do Afeganistão que permitam que as meninas voltem para a escola.
Há um mês, os talibãs, que retomaram o poder em agosto no país, proibiram as alunas de retomarem o ensino médio, enquanto os meninos foram autorizados a voltar às aulas.
Os talibãs disseram que vão permitir o retorno das meninas, depois de garantirem a segurança e a segregação estrita, conforme sua ultraconservadora interpretação da lei islâmica. Muitos duvidam, no entanto, de uma mudança de posição.
"Para as autoridades talibãs (...) revoguem a proibição, de facto, da educação de meninas e reabram imediatamente as escolas de ensino médio para elas", convocaram Malala e várias ativistas afegãs pelos direitos das mulheres, em uma carta aberta divulgada no domingo (17).
Malala pediu aos líderes das nações muçulmanas que deixem claro para os talibãs que "a religião não justifica impedir que as meninas frequentem a escola".
"O Afeganistão é agora o único país do mundo que proíbe a educação de meninas", disseram as signatárias, entre elas, Shaharzad Akbar, chefe da Comissão de Direitos Humanos afegã do último governo apoiado pelos Estados Unidos.
Elas também pediram aos líderes mundiais do G20 que forneçam fundos urgentes para um plano educacional para as crianças afegãs.
Malala Yousafzai foi baleada por militantes do Tehreek-e-Taliban Pakistan (TTP), o irmão ideológico do Talibã afegão, em sua cidade natal, no Vale do Swat, quando estava em um ônibus escolar, em 2012.
Agora, com 24 anos, ela defende a educação das meninas. Seu Fundo Malala, uma organização sem fins lucrativos, já investiu US$ 2 milhões no Afeganistão.
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A vencedora do Prêmio Nobel da Paz, Malala Yousafzai, que foi baleada pelos talibãs paquistaneses quando era estudante, pediu aos novos governantes do Afeganistão que permitam que as meninas voltem para a escola.
Há um mês, os talibãs, que retomaram o poder em agosto no país, proibiram as alunas de retomarem o ensino médio, enquanto os meninos foram autorizados a voltar às aulas.
Os talibãs disseram que vão permitir o retorno das meninas, depois de garantirem a segurança e a segregação estrita, conforme sua ultraconservadora interpretação da lei islâmica. Muitos duvidam, no entanto, de uma mudança de posição.
"Para as autoridades talibãs (...) revoguem a proibição, de facto, da educação de meninas e reabram imediatamente as escolas de ensino médio para elas", convocaram Malala e várias ativistas afegãs pelos direitos das mulheres, em uma carta aberta divulgada no domingo (17).
Malala pediu aos líderes das nações muçulmanas que deixem claro para os talibãs que "a religião não justifica impedir que as meninas frequentem a escola".
"O Afeganistão é agora o único país do mundo que proíbe a educação de meninas", disseram as signatárias, entre elas, Shaharzad Akbar, chefe da Comissão de Direitos Humanos afegã do último governo apoiado pelos Estados Unidos.
Elas também pediram aos líderes mundiais do G20 que forneçam fundos urgentes para um plano educacional para as crianças afegãs.
Malala Yousafzai foi baleada por militantes do Tehreek-e-Taliban Pakistan (TTP), o irmão ideológico do Talibã afegão, em sua cidade natal, no Vale do Swat, quando estava em um ônibus escolar, em 2012.
Agora, com 24 anos, ela defende a educação das meninas. Seu Fundo Malala, uma organização sem fins lucrativos, já investiu US$ 2 milhões no Afeganistão.