O máximo tribunal venezuelano pediu nesta segunda-feira (1) à governista Assembleia Constituinte suspender a imunidade do líder do Parlamento, Juan Guaidó, anunciou a corte, o que abriria a possibilidade de submetê-lo à Justiça comum.
 
"Ordena-se remeter cópia certificada da presente decisão ao presidente da Assembleia Nacional Constituinte, ao final da suspensão da imunidade parlamentar" de Guaidó, presidente da opositora Assembleia Nacional, destacou uma sentença do Tribunal Supremo de Justiça (TSJ).
 
A corte tomou a decisão ao considerar que o deputado - reconhecido como presidente interino da Venezuela por mais de 50 países - "infringiu" uma proibição de saída do país que tinha sido imposta a ele em 29 de janeiro.
 
Nesse dia, o TSJ abriu uma investigação contra ele por "usurpar" as funções do presidente venezuelano, Nicolás Maduro. 
 
Guaidó saiu clandestinamente do país em fevereiro e retornou no dia 4 de março procedente da Colômbia, através do aeroporto internacional de Maiquetía, que atende a Caaracas.