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Líderes europeus e do mundo árabe reagiram nessa segunda-feira (14) à repressão aos manifestantes e aos confrontos na fronteira de Israel com a Cisjordânia. A França, Alemanha, o Reino Unido e a União Europeia condenaram o excesso de violência e os supostos abusos cometidos pelas forças militares israelenses. No mundo árabe, países como o Kuwait e a Turquia também condenaram a morte de pelo menos 58 pessoas e 2,7 feridos na Faixa de Gaza.
Ontem (14) à noite, a França anunciou que o presidente Emmanuel Macron vai conversar hoje (15) com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.
O Kuwait, membro não permanente, do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), pediu investigações e uma reunião de emergência. Ainda no mundo árabe, a Turquia convocou para sexta-feira (18) uma reunião da Organização da Cooperação Islâmica (OIC). A informação sobre o encontro da OIC, que representa 57 países árabes, foi repassada pelo presidente turco Tayyip Erdopan.
Mais cedo, Erdogan, convocou luto de três dias no país, chamou de genocídio a ação das forças israelenses e classificou Israel de Estado terrorista. "Não importa de que lado, seja dos Estados Unidos ou de Israel, eu amaldiçoo essa situação humanitária, esse genocídio", disse.
O protesto de ontem fez parte da chamada Grande Marcha de Retorno, uma onda de manifestações iniciada no dia 30 de março pela reocupação de territórios reivindicados pelo povo palestino. Os confrontos ocorreram no mesmo dia em que os Estados Unidos inauguraram sua embaixada em Israel, transferindo-a de Tel-Aviv para Jerusalém.
Além de condenar expressamente a violência exercida pelas forças israelenses, o presidente francês pediu uma "desescalada da onda violenta". Macron disse que as manifestações dos próximos dias deveriam ser pacíficas. Segundo comunicado divulgado pelo governo francês, ele conversou por telefone com o rei Abdallah II, da Jordânia, e com o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmud Abbas. O texto divulgado pelo governo francês destaca que os palestinos "têm direito à paz e segurança" e reafirmou "o compromisso com a segurança de Israel".
Também em comunicado, a Alemanha afirmou que Israel tem o direito de se defender, mas deve fazê-lo proporcionalmente.
A União Europeia pediu moderação a Israel na contenção de protestos. Nos Estados Unidos, a posição é de que a violência dos confrontos dessa segunda-feira é responsabilidade do grupo extremista Hamas. O porta-voz da Casa Branca, Raj Shah, disse: "A responsabilidade por essas trágicas mortes cabe ao Hamas, que está intencional e cinicamente provocando isso".
De acordo com o grupo, os protestos na fronteira estão sendo intensificados, e hoje (15) novas manifestações são esperadas.
Além de governos, o secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou a escalada de violência na região de Gaza e no denominado Território Palestino Ocupado.
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Ontem (14) à noite, a França anunciou que o presidente Emmanuel Macron vai conversar hoje (15) com o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu.
O Kuwait, membro não permanente, do Conselho de Segurança das Nações Unidas (ONU), pediu investigações e uma reunião de emergência. Ainda no mundo árabe, a Turquia convocou para sexta-feira (18) uma reunião da Organização da Cooperação Islâmica (OIC). A informação sobre o encontro da OIC, que representa 57 países árabes, foi repassada pelo presidente turco Tayyip Erdopan.
Mais cedo, Erdogan, convocou luto de três dias no país, chamou de genocídio a ação das forças israelenses e classificou Israel de Estado terrorista. "Não importa de que lado, seja dos Estados Unidos ou de Israel, eu amaldiçoo essa situação humanitária, esse genocídio", disse.
O protesto de ontem fez parte da chamada Grande Marcha de Retorno, uma onda de manifestações iniciada no dia 30 de março pela reocupação de territórios reivindicados pelo povo palestino. Os confrontos ocorreram no mesmo dia em que os Estados Unidos inauguraram sua embaixada em Israel, transferindo-a de Tel-Aviv para Jerusalém.
Além de condenar expressamente a violência exercida pelas forças israelenses, o presidente francês pediu uma "desescalada da onda violenta". Macron disse que as manifestações dos próximos dias deveriam ser pacíficas. Segundo comunicado divulgado pelo governo francês, ele conversou por telefone com o rei Abdallah II, da Jordânia, e com o presidente da Autoridade Nacional Palestina, Mahmud Abbas. O texto divulgado pelo governo francês destaca que os palestinos "têm direito à paz e segurança" e reafirmou "o compromisso com a segurança de Israel".
Também em comunicado, a Alemanha afirmou que Israel tem o direito de se defender, mas deve fazê-lo proporcionalmente.
A União Europeia pediu moderação a Israel na contenção de protestos. Nos Estados Unidos, a posição é de que a violência dos confrontos dessa segunda-feira é responsabilidade do grupo extremista Hamas. O porta-voz da Casa Branca, Raj Shah, disse: "A responsabilidade por essas trágicas mortes cabe ao Hamas, que está intencional e cinicamente provocando isso".
De acordo com o grupo, os protestos na fronteira estão sendo intensificados, e hoje (15) novas manifestações são esperadas.
Além de governos, o secretário-geral da ONU, António Guterres, condenou a escalada de violência na região de Gaza e no denominado Território Palestino Ocupado.