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"Finalmente!". Depois de dois meses e meio de espera e restrições devido ao coronavírus, a italiana Alba Fiore voltou a assistir a missa na igreja de Santa Maria em Traspontina, próximo ao Vaticano, e recebeu a comunhão como tanto desejava.
A partir desta segunda-feira (18), a celebração da missa foi autorizada nas 25.000 paróquias da península, mas com a condição de que se respeite um protocolo específico para evitar a propagação do vírus, que já causou 32.000 mortes no país, entre elas cerca de 120 padres.
Alba, uma católica de 83 anos, que raramente saiu de casa durante o longo confinamento, sente "um novo amanhecer" ao entrar em sua igreja, um templo do século XVI, com mármores do Coliseu romano e importantes relíquias.
Nesta manhã, antes de entrar na missa das 9H00, usou o frasco de álcool em gel colocado na entrada, ajustou a máscara obrigatória e se sentou em um dos bancos, dispostos a uma boa distância uns dos outros.
"Tudo está sendo organizado com muita atenção, me sinto serena", afirmou Alba. "Não há fila para a comunhão e será recebida nas mãos", explicou o padre carmelita, praticamente mascarado, enquanto falava no microfone do altar barroco.
As primeiras missas desta segunda-feira permitem ao padre Massimo Brogi observar a reação dos fiéis e se preparar para as celebrações de domingo, tradicionalmente com mais devotos.
Cartazes indicam que somente duas pessoas podem sentar-se por banco, separadas por um metro de distância. Os bancos, por sua vez, foram colocados a 1,6 metros de distância e a capacidade do templo para mais de 200 fiéis foi reduzida para no máximo 90 pessoas.
- O medo persiste -
Aberta à oração durante os meses de confinamento, como muitas igrejas de Roma, Santa Maria em Traspontina vai permanecer vazia quase o dia todo.
"As pessoas estavam realmente assustadas", reconheceu o padre Brogi: "Nem em tempos de guerra sentimos isso!", comenta.
O religioso costumava falar principalmente com seus fiéis por telefone e utilizava com frequência as redes sociais.
"Nossas missas foram transmitidas ao vivo pela nossa página na web. Muita gente as acompanhava em seus computadores e celulares, inclusive no Brasil e na Índia", conta.
O episcopado italiano teve que protestar para poder retomar as missas, uma controvérsia que obrigou o pontífice a intervir com sucesso para reconciliar o Estado italiano com os bispos.
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"Finalmente!". Depois de dois meses e meio de espera e restrições devido ao coronavírus, a italiana Alba Fiore voltou a assistir a missa na igreja de Santa Maria em Traspontina, próximo ao Vaticano, e recebeu a comunhão como tanto desejava.
A partir desta segunda-feira (18), a celebração da missa foi autorizada nas 25.000 paróquias da península, mas com a condição de que se respeite um protocolo específico para evitar a propagação do vírus, que já causou 32.000 mortes no país, entre elas cerca de 120 padres.
Alba, uma católica de 83 anos, que raramente saiu de casa durante o longo confinamento, sente "um novo amanhecer" ao entrar em sua igreja, um templo do século XVI, com mármores do Coliseu romano e importantes relíquias.
Nesta manhã, antes de entrar na missa das 9H00, usou o frasco de álcool em gel colocado na entrada, ajustou a máscara obrigatória e se sentou em um dos bancos, dispostos a uma boa distância uns dos outros.
"Tudo está sendo organizado com muita atenção, me sinto serena", afirmou Alba. "Não há fila para a comunhão e será recebida nas mãos", explicou o padre carmelita, praticamente mascarado, enquanto falava no microfone do altar barroco.
As primeiras missas desta segunda-feira permitem ao padre Massimo Brogi observar a reação dos fiéis e se preparar para as celebrações de domingo, tradicionalmente com mais devotos.
Cartazes indicam que somente duas pessoas podem sentar-se por banco, separadas por um metro de distância. Os bancos, por sua vez, foram colocados a 1,6 metros de distância e a capacidade do templo para mais de 200 fiéis foi reduzida para no máximo 90 pessoas.
- O medo persiste -
Aberta à oração durante os meses de confinamento, como muitas igrejas de Roma, Santa Maria em Traspontina vai permanecer vazia quase o dia todo.
"As pessoas estavam realmente assustadas", reconheceu o padre Brogi: "Nem em tempos de guerra sentimos isso!", comenta.
O religioso costumava falar principalmente com seus fiéis por telefone e utilizava com frequência as redes sociais.
"Nossas missas foram transmitidas ao vivo pela nossa página na web. Muita gente as acompanhava em seus computadores e celulares, inclusive no Brasil e na Índia", conta.
O episcopado italiano teve que protestar para poder retomar as missas, uma controvérsia que obrigou o pontífice a intervir com sucesso para reconciliar o Estado italiano com os bispos.