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O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, informou que seu Gabinete de Segurança declarou neste domingo (8) o país oficialmente em guerra, após um ataque mortal do Hamas no sul de Israel.
A decisão autoriza formalmente “a tomada de medidas militares significativas”, disse o gabinete, em nota oficial. “A guerra que foi imposta ao Estado de Israel em um ataque terrorista assassino da Faixa de Gaza começou às 6h de ontem”, diz o texto.
O governo de Israel não deu mais detalhes. Mas Netanyahu já havia declarado o país em guerra, e os militares prometeram uma resposta dura em Gaza. Os líderes do Hamas, por sua vez, afirmaram estar preparados para uma nova escalada.
Netanyahu prometeu que o Hamas “pagará um preço sem precedentes”. Mas, ele advertiu: “Essa guerra levará tempo. Será difícil”. O governo de Israel informou, no início da manhã deste domingo, que havia oito pontos de combate e seus exército retomou 22 localidades na região sul do país tomadas pelo Hamas no dia anterior.
Número de mortos chega a quase mil no segundo dia do conflito
O número de mortos no conflito não para de aumentar. Os meios de comunicação israelenses, citando funcionários dos serviços de defesa, afirmaram que pelo menos 600 pessoas foram mortas, incluindo 44 soldados, enquanto em Gaza as autoridades disseram que 313 pessoas tinham morrido.
Um oficial militar israelense afirmou que mais de 400 militantes do Hamas tinham sido mortos e dezenas capturados.
Governo de Israel diz haver mais de 100 reféns com Hamas
Mais de 100 pessoas foram capturadas em Israel pelo Hamas em meio aos ataques de sábado. Até então, sabia-se de 57, mas o governo israelense atualizou a estimativa do número neste domingo. O anúncio foi feito por meio de um infográfico publicado pela assessoria de imprensa do governo israelense em suas redes sociais, e os números foram confirmados por um funcionário à AFP, agência internacional de notícias.
As primeiras informações confirmadas por um porta-voz das forças armadas do país diziam apenas que o grupo palestino havia realizado sequestros após o ataque-surpresa, mas não mencionava quantidade. Um alto funcionário do Hamas disse que o objetivo da captura de reféns é trocá-los pelos prisioneiros palestinos nas cadeias israelenses. Os prisioneiros estão nas cidades de Be'eri e Ofakim.
As Forças de Defesa de Israel (FDI) estão tentando contabilizar o número exato de reféns levados para Gaza, disse mais cedo o porta-voz internacional dos militares enfatizando a natureza “complicada” da situação, em entrevista à CNN Internacional neste domingo.
Diversos vídeos publicados nas redes sociais e amplamente divulgados pelo Hamas mostram civis e militares israelenses sendo capturados pelos terroristas em casa, carros e nas ruas. As imagens mostram pessoas feridas e até mulheres e crianças, em meio a homens fortemente armados e em êxtase.
Israel vai evacuar seus cidadãos do Entorno da Faixa de Gaza
O exército de Israel anunciou neste domingo que vai evacuar todos os seus cidadãos que moram ao redor da Faixa de Gaza nas próximas 24 horas, após ter destacado dezenas de milhares de soldados para combater milicianos palestinos infiltrados.
“A nossa missão nestas 24 horas é evacuar todos os residentes que vivem em redor de Gaza”, disse o porta-voz militar Daniel Hagari em entrevista coletiva, acrescentando que os combates continuam para “resgatar os reféns” que os terroristas capturaram em território israelita. “Há dezenas de milhares de soldados na área” e “mataremos todos os terroristas em Israel”, acrescentou.
As forças israelenses combatem, neste domingo, centenas de milicianos palestinos infiltrados no seu território e continuam bombardeando a Faixa de Gaza, depois que o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, alertou para uma guerra “longa e difícil” contra o Hamas, que surpreendeu Israel com uma grande ofensiva no sábado.
Presidente do Irã conversou com chefes do Hamas e Jihad Islâmica após ataques
O presidente iraniano, Ebrahim Raisi, conversou por telefone neste domingo com os chefes dos braços armados dos grupos palestinos Hamas e Jihad Islâmica. A conversa ocorreu um dia após o grande ataque contra Israel, que o Irão tem como maior inimigo, ao lado dos Estados Unidos.
“O presidente Raisi falou por telefone com o secretário-geral da Jihad, Ziad al-Nakhala, sobre os acontecimentos na Palestina” e depois com o “chefe do gabinete político do Movimento de Resistência Islâmica do Hamas, Ismail Haniyeh”, informou a agência oficial iraniana IRNA.
No sábado, o governo do Irã afirmou que os ataques contra Israel foram em autodefesa por parte dos palestinos. Por meio da IRNA, o porta-voz do governo, Nasser Kanaani, afirmou que o Irã considera “que essa operação é um movimento espontâneo de resistência do povo oprimido da Palestina para defender seus direitos e é uma reação natural às políticas provocadoras e belicosas dos sionistas”.
Kanaani ainda disse que o Irã considera que o regime de Israel e os apoiadores são os responsáveis pela violência e pelas mortes dos palestinos.
Hezbollah entra no conflito ao lado do Hamas e aumenta tensão
O Hezbollah entrou no conflito no Oriente Médio, apoiando o Hamas e contra Israel. O grupo libanês divulgou um comunicado neste domingo assumindo a responsabilidade por atacar com mísseis e artilharia três áreas do território israelenses em uma área conhecida como Fazendas Shebaa. A região é reivindicada há anos pelo Líbano.
Em resposta, Israel deslocou tanques para o norte do país, na fronteira com o Líbano. Houve combate. O exército de Israel disparou artilharia contra a área do Líbano onde o ataque se originou, informou a Forças de Defesa de Israel (FDI).
A entrada do Hezbollah no conflito aumenta o receio de uma guerra mais ampla, com mais grupos terroristas do mundo árabe, inimigos históricos de Israel, o que levaria a combates a mais países do Oriente Médio. Líbano e Israel mantêm uma trégua desde 2006, quando houve um conflito entre os dois países. (Com informações da AFP, Al Jazeera e CNN Internacional)
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O gabinete do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, informou que seu Gabinete de Segurança declarou neste domingo (8) o país oficialmente em guerra, após um ataque mortal do Hamas no sul de Israel.
A decisão autoriza formalmente “a tomada de medidas militares significativas”, disse o gabinete, em nota oficial. “A guerra que foi imposta ao Estado de Israel em um ataque terrorista assassino da Faixa de Gaza começou às 6h de ontem”, diz o texto.
O governo de Israel não deu mais detalhes. Mas Netanyahu já havia declarado o país em guerra, e os militares prometeram uma resposta dura em Gaza. Os líderes do Hamas, por sua vez, afirmaram estar preparados para uma nova escalada.
Netanyahu prometeu que o Hamas “pagará um preço sem precedentes”. Mas, ele advertiu: “Essa guerra levará tempo. Será difícil”. O governo de Israel informou, no início da manhã deste domingo, que havia oito pontos de combate e seus exército retomou 22 localidades na região sul do país tomadas pelo Hamas no dia anterior.
Número de mortos chega a quase mil no segundo dia do conflito
O número de mortos no conflito não para de aumentar. Os meios de comunicação israelenses, citando funcionários dos serviços de defesa, afirmaram que pelo menos 600 pessoas foram mortas, incluindo 44 soldados, enquanto em Gaza as autoridades disseram que 313 pessoas tinham morrido.
Um oficial militar israelense afirmou que mais de 400 militantes do Hamas tinham sido mortos e dezenas capturados.
Governo de Israel diz haver mais de 100 reféns com Hamas
Mais de 100 pessoas foram capturadas em Israel pelo Hamas em meio aos ataques de sábado. Até então, sabia-se de 57, mas o governo israelense atualizou a estimativa do número neste domingo. O anúncio foi feito por meio de um infográfico publicado pela assessoria de imprensa do governo israelense em suas redes sociais, e os números foram confirmados por um funcionário à AFP, agência internacional de notícias.
As primeiras informações confirmadas por um porta-voz das forças armadas do país diziam apenas que o grupo palestino havia realizado sequestros após o ataque-surpresa, mas não mencionava quantidade. Um alto funcionário do Hamas disse que o objetivo da captura de reféns é trocá-los pelos prisioneiros palestinos nas cadeias israelenses. Os prisioneiros estão nas cidades de Be'eri e Ofakim.
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Israel vai evacuar seus cidadãos do Entorno da Faixa de Gaza
O exército de Israel anunciou neste domingo que vai evacuar todos os seus cidadãos que moram ao redor da Faixa de Gaza nas próximas 24 horas, após ter destacado dezenas de milhares de soldados para combater milicianos palestinos infiltrados.
“A nossa missão nestas 24 horas é evacuar todos os residentes que vivem em redor de Gaza”, disse o porta-voz militar Daniel Hagari em entrevista coletiva, acrescentando que os combates continuam para “resgatar os reféns” que os terroristas capturaram em território israelita. “Há dezenas de milhares de soldados na área” e “mataremos todos os terroristas em Israel”, acrescentou.
As forças israelenses combatem, neste domingo, centenas de milicianos palestinos infiltrados no seu território e continuam bombardeando a Faixa de Gaza, depois que o primeiro-ministro, Benjamin Netanyahu, alertou para uma guerra “longa e difícil” contra o Hamas, que surpreendeu Israel com uma grande ofensiva no sábado.
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Kanaani ainda disse que o Irã considera que o regime de Israel e os apoiadores são os responsáveis pela violência e pelas mortes dos palestinos.
Hezbollah entra no conflito ao lado do Hamas e aumenta tensão
O Hezbollah entrou no conflito no Oriente Médio, apoiando o Hamas e contra Israel. O grupo libanês divulgou um comunicado neste domingo assumindo a responsabilidade por atacar com mísseis e artilharia três áreas do território israelenses em uma área conhecida como Fazendas Shebaa. A região é reivindicada há anos pelo Líbano.
Em resposta, Israel deslocou tanques para o norte do país, na fronteira com o Líbano. Houve combate. O exército de Israel disparou artilharia contra a área do Líbano onde o ataque se originou, informou a Forças de Defesa de Israel (FDI).
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