array(31) {
["id"]=>
int(121776)
["title"]=>
string(79) "Israel, antes exemplo na luta contra o coronavírus, volta a impor confinamento"
["content"]=>
string(4681) "PANDEMIA
srael, considerado um exemplo na luta contra o coronavírus no início da pandemia, agora enfrenta um forte aumento de casos que levou a um reconfinamento parcial e a fortes críticas ao governo.
O país ultrapassou a barreira de 1.000 mortes neste fim de semana, triplicando assim o número de óbitos durante os meses de verão, que também foram marcados por manifestações contra a gestão da crise econômica e de saúde do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Este número não passou despercebido. Neste domingo (6), o jornal Yediot Aharonot, o mais vendido do país, inundou sua primeira página com os nomes das vítimas da Covid-19, mencionando em suas páginas "um vergonhoso fracasso na gestão da crise desde maio".
Segundo dados da AFP, Israel é há duas semanas o quinto país do mundo em infecções por habitante, à frente do Brasil e dos Estados Unidos.
Na semana passada, mais de 3 mil novos casos diários foram registrados, um recorde para este país de nove milhões de pessoas e um contraste gritante com os primeiros meses da pandemia.
No início de março, Israel tomou medidas sérias. Os voos para o exterior foram cancelados quase totalmente, os comércios não essenciais foram fechados e a população foi confinada por várias semanas.
O país chegou a viver dois dias sem novos casos em meados de maio.
Números que permitiram ao governo acelerar o desconfinamento, com a reabertura de bares, restaurantes e cafés, locais de culto e com a autorização de casamentos, mantendo o uso obrigatório de máscara.
Mas, desde julho as infecções multiplicaram por cinco, atingindo cerca de 125 mil casos.
O "Vermelho"
O partido Likud (direita) de Benjamin Netanyahu é criticado tanto nas ruas quanto entre suas fileiras.
Um de seus dirigentes, Nir Barkat, pediu nos últimos dias a renúncia do ministro das Finanças, Israel Katz.
Para combater a propagação do vírus, as autoridades dividiram as cidades em quatro categorias: vermelha, laranja, amarela e verde, com base na taxa de infecção.
A partir de segunda-feira (7), parte de Israel dará um passo atrás com o fechamento de escolas e comércios não essenciais em cerca de trinta cidades "vermelhas".
O Exército apoiará a polícia com 7 mil reservistas nessas cidades.
"Devemos acabar com a indiferença e o desprezo", disse Ronni Gamzu, médico responsável pela luta contra o coronavírus, que alertou sobre os setores ultraortodoxos e árabes, considerados focos do vírus.
"Com 3 mil casos por dia, não há cidades verdes, o vírus passa de uma cidade para outra", considerou o ministro da Energia, Yuval Steinitz.
"A única opção é fechar tudo. É melhor confinar o país inteiro por duas semanas e voltar a ser um país verde do que ficar no vermelho por meses", acrescentou.
Outras personalidades dentro do governo de Netanyahu temem que a economia do país desmorone novamente se houver um confinamento geral.
Além disso, as formações ultraortodoxas que integram o governo se opõem ao fechamento das sinagogas na véspera dos feriados judaicos de Rosh Hashaná e Yom Kippur, de 18 a 29 de setembro.
"
["author"]=>
string(3) "AFP"
["user"]=>
NULL
["image"]=>
array(6) {
["id"]=>
int(569732)
["filename"]=>
string(18) "israelfoto (1).jpg"
["size"]=>
string(5) "87575"
["mime_type"]=>
string(10) "image/jpeg"
["anchor"]=>
NULL
["path"]=>
string(9) "politica/"
}
["image_caption"]=>
string(36) "Jerusalém(foto: Walkerssk/Pixabay )"
["categories_posts"]=>
NULL
["tags_posts"]=>
array(0) {
}
["active"]=>
bool(true)
["description"]=>
string(203) "País ultrapassou a barreira de mil mortes neste fim de semana. Com um passo atrás, o Exército apoiará a polícia com 7 mil reservistas para garantir novas medidas
"
["author_slug"]=>
string(3) "afp"
["views"]=>
int(53)
["images"]=>
NULL
["alternative_title"]=>
string(0) ""
["featured"]=>
bool(false)
["position"]=>
int(0)
["featured_position"]=>
int(0)
["users"]=>
NULL
["groups"]=>
NULL
["author_image"]=>
NULL
["thumbnail"]=>
NULL
["slug"]=>
string(76) "israel-antes-exemplo-na-luta-contra-o-coronavirus-volta-a-impor-confinamento"
["categories"]=>
array(1) {
[0]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
}
["category"]=>
array(9) {
["id"]=>
int(428)
["name"]=>
string(13) "Internacional"
["description"]=>
NULL
["image"]=>
NULL
["color"]=>
string(7) "#a80000"
["active"]=>
bool(true)
["category_modules"]=>
NULL
["category_models"]=>
NULL
["slug"]=>
string(13) "internacional"
}
["tags"]=>
NULL
["created_at"]=>
object(DateTime)#539 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-09-06 19:25:23.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["updated_at"]=>
object(DateTime)#546 (3) {
["date"]=>
string(26) "2020-09-06 19:26:18.000000"
["timezone_type"]=>
int(3)
["timezone"]=>
string(13) "America/Bahia"
}
["published_at"]=>
string(25) "2020-09-06T19:10:00-03:00"
["group_permissions"]=>
array(4) {
[0]=>
int(1)
[1]=>
int(4)
[2]=>
int(2)
[3]=>
int(3)
}
["image_path"]=>
string(27) "politica/israelfoto (1).jpg"
}
PANDEMIA
srael, considerado um exemplo na luta contra o coronavírus no início da pandemia, agora enfrenta um forte aumento de casos que levou a um reconfinamento parcial e a fortes críticas ao governo.
O país ultrapassou a barreira de 1.000 mortes neste fim de semana, triplicando assim o número de óbitos durante os meses de verão, que também foram marcados por manifestações contra a gestão da crise econômica e de saúde do primeiro-ministro Benjamin Netanyahu.
Este número não passou despercebido. Neste domingo (6), o jornal Yediot Aharonot, o mais vendido do país, inundou sua primeira página com os nomes das vítimas da Covid-19, mencionando em suas páginas "um vergonhoso fracasso na gestão da crise desde maio".
Segundo dados da AFP, Israel é há duas semanas o quinto país do mundo em infecções por habitante, à frente do Brasil e dos Estados Unidos.
Na semana passada, mais de 3 mil novos casos diários foram registrados, um recorde para este país de nove milhões de pessoas e um contraste gritante com os primeiros meses da pandemia.
No início de março, Israel tomou medidas sérias. Os voos para o exterior foram cancelados quase totalmente, os comércios não essenciais foram fechados e a população foi confinada por várias semanas.
O país chegou a viver dois dias sem novos casos em meados de maio.
Números que permitiram ao governo acelerar o desconfinamento, com a reabertura de bares, restaurantes e cafés, locais de culto e com a autorização de casamentos, mantendo o uso obrigatório de máscara.
Mas, desde julho as infecções multiplicaram por cinco, atingindo cerca de 125 mil casos.
O "Vermelho"
O partido Likud (direita) de Benjamin Netanyahu é criticado tanto nas ruas quanto entre suas fileiras.
Um de seus dirigentes, Nir Barkat, pediu nos últimos dias a renúncia do ministro das Finanças, Israel Katz.
Para combater a propagação do vírus, as autoridades dividiram as cidades em quatro categorias: vermelha, laranja, amarela e verde, com base na taxa de infecção.
A partir de segunda-feira (7), parte de Israel dará um passo atrás com o fechamento de escolas e comércios não essenciais em cerca de trinta cidades "vermelhas".
O Exército apoiará a polícia com 7 mil reservistas nessas cidades.
"Devemos acabar com a indiferença e o desprezo", disse Ronni Gamzu, médico responsável pela luta contra o coronavírus, que alertou sobre os setores ultraortodoxos e árabes, considerados focos do vírus.
"Com 3 mil casos por dia, não há cidades verdes, o vírus passa de uma cidade para outra", considerou o ministro da Energia, Yuval Steinitz.
"A única opção é fechar tudo. É melhor confinar o país inteiro por duas semanas e voltar a ser um país verde do que ficar no vermelho por meses", acrescentou.
Outras personalidades dentro do governo de Netanyahu temem que a economia do país desmorone novamente se houver um confinamento geral.
Além disso, as formações ultraortodoxas que integram o governo se opõem ao fechamento das sinagogas na véspera dos feriados judaicos de Rosh Hashaná e Yom Kippur, de 18 a 29 de setembro.