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Interrupções no transporte público continuam, nesta terça-feira (12), em Hong Kong. Ativistas fizeram uso de redes sociais para encorajar estudantes a boicotar aulas e participar de protestos.
De manhã cedo, algumas pessoas que responderam aos apelos enfileiraram latas de lixo e bicicletas nas ruas de uma área residencial na periferia da cidade. Nas proximidades de uma universidade, a polícia disparou gás lacrimogêneo na direção de estudantes que bloquearam as ruas com tijolos e outros objetos.
Trens do metrô sofreram atrasos por causa de obstáculos colocados sobre os trilhos. Muitas estações permaneceram temporariamente fechadas, afetando a locomoção das pessoas.
Ontem, um policial disparou e feriu seriamente um estudante de 21 anos. Na semana passada, foi registrada a primeira morte nas manifestações que ocorrem há vários meses.
Carrie Lam
A chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, voltou a reiterar que seu governo não vai ceder aos manifestantes.
Ela fez o comentário um dia depois de a polícia ter atirado em um manifestante, o que serviu para aumentar ainda mais a tensão naquela região semiautônoma da China.
"Os manifestantes querem paralisar Hong Kong e criar uma situação que impede as pessoas de irem ao trabalho ou à escola. Esses atos são muito egoístas", disse Lam.
A escalada de violência coincide com as preparações da cidade para as eleições distritais, que serão realizadas no dia 24 deste mês. Carrie Lam insiste que seu governo pretende realizar as eleições de forma segura, justa e ordeira.
Polícia justifica tiros
A polícia de Hong Kong informou que o policial que atirou contra um manifestante foi para para impedir que sua arma fosse tomada.
O porta-voz da força, John Tse, deu a declaração a repórteres nessa segunda-feira. Enquanto mostrava imagens, ele disse que o policial fez três disparos contra três manifestantes em torno das 7h daquele dia, e que uma das balas teria atingido um jovem de 21 anos. Lembrou que a polícia tem diretrizes rigorosas para o uso de arma de fogo, mas que deve tomar as medidas necessárias de acordo com a situação.
Tse também falou sobre um policial que jogou sua moto contra manifestantes diversas vezes na segunda-feira. Segundo ele, o policial teria agido dessa forma porque estaria sendo atacado com um martelo.
O porta-voz relatou casos de vandalismo e incêndios criminosos em 120 locais apenas na segunda-feira, incluindo um trem do metrô, que teria sido incendiado. Ele mostrou imagens de um homem ao qual foi ateado fogo depois de discutir com manifestantes, chamando o incidente de crime deplorável por parte dos manifestantes, além de prometer levar os culpados à Justiça.
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Interrupções no transporte público continuam, nesta terça-feira (12), em Hong Kong. Ativistas fizeram uso de redes sociais para encorajar estudantes a boicotar aulas e participar de protestos.
De manhã cedo, algumas pessoas que responderam aos apelos enfileiraram latas de lixo e bicicletas nas ruas de uma área residencial na periferia da cidade. Nas proximidades de uma universidade, a polícia disparou gás lacrimogêneo na direção de estudantes que bloquearam as ruas com tijolos e outros objetos.
Trens do metrô sofreram atrasos por causa de obstáculos colocados sobre os trilhos. Muitas estações permaneceram temporariamente fechadas, afetando a locomoção das pessoas.
Ontem, um policial disparou e feriu seriamente um estudante de 21 anos. Na semana passada, foi registrada a primeira morte nas manifestações que ocorrem há vários meses.
Carrie Lam
A chefe do Executivo de Hong Kong, Carrie Lam, voltou a reiterar que seu governo não vai ceder aos manifestantes.
Ela fez o comentário um dia depois de a polícia ter atirado em um manifestante, o que serviu para aumentar ainda mais a tensão naquela região semiautônoma da China.
"Os manifestantes querem paralisar Hong Kong e criar uma situação que impede as pessoas de irem ao trabalho ou à escola. Esses atos são muito egoístas", disse Lam.
A escalada de violência coincide com as preparações da cidade para as eleições distritais, que serão realizadas no dia 24 deste mês. Carrie Lam insiste que seu governo pretende realizar as eleições de forma segura, justa e ordeira.
Polícia justifica tiros
A polícia de Hong Kong informou que o policial que atirou contra um manifestante foi para para impedir que sua arma fosse tomada.
O porta-voz da força, John Tse, deu a declaração a repórteres nessa segunda-feira. Enquanto mostrava imagens, ele disse que o policial fez três disparos contra três manifestantes em torno das 7h daquele dia, e que uma das balas teria atingido um jovem de 21 anos. Lembrou que a polícia tem diretrizes rigorosas para o uso de arma de fogo, mas que deve tomar as medidas necessárias de acordo com a situação.
Tse também falou sobre um policial que jogou sua moto contra manifestantes diversas vezes na segunda-feira. Segundo ele, o policial teria agido dessa forma porque estaria sendo atacado com um martelo.
O porta-voz relatou casos de vandalismo e incêndios criminosos em 120 locais apenas na segunda-feira, incluindo um trem do metrô, que teria sido incendiado. Ele mostrou imagens de um homem ao qual foi ateado fogo depois de discutir com manifestantes, chamando o incidente de crime deplorável por parte dos manifestantes, além de prometer levar os culpados à Justiça.