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A ativista sueca e figura do movimento pelo clima, Greta Thunberg, se reuniu nesta quinta-feira (20) com a chanceler alemã Angela Merkel em Berlim, após denunciar "a inação política" e a negação dos Estados diante das mudanças climáticas.
Merkel, cujo país ocupa a presidência da União Europeia, recebeu a jovem ativista em um momento em que ela cumpre dois anos de mobilização pelo clima.
O encontro foi solicitado por Greta Thunberg e outros membros de seu movimento que a acompanharam na reunião, Luisa Neubauer (Alemanha), assim como Anuna de Wever e Adélaide Charlier (Bélgica). A chanceler afirmou estar feliz por recebê-los.
"A UE deve finalmente agir, a Alemanha deve tomar a iniciativa: os investimentos em combustíveis fósseis devem parar, o ecocídio deve se tornar um crime passível de punição", pediu Greta Thunberg em uma carta aberta assinada por vários ativistas do clima.
"Quando se trata de agir, sempre estamos em um estado de negação. A crise climática e ecológica nunca foi tratada como uma crise", denunciam os ativistas na carta, publicada pelo jornal britânico The Guardian e pelo alemão Der Spiegel.
"Diremos a Merkel que é necessário enfrentar a emergência climática, ainda mais porque a Alemanha agora ocupa a presidência do Conselho da União Europeia", acrescentaram os ativistas, convencidos de que "a Europa tem a responsabilidade de agir".
Este encontro ocorre dois anos após o início da mobilização da jovem sueca que, então com 15 anos, protestava todos dia em frente ao parlamento de seu país.
Desde então, sua mobilização alcançou muitos países, com as manifestações semanais "Fridays for Future" ("Sextas-feiras pelo Futuro").
Apesar dessas mobilizações, "ainda perdemos dois anos cruciais devido à inação política", lamentaram os militantes, pedindo aos países que detenham urgentemente todos os investimentos em combustíveis fósseis. "A distância entre o que deveríamos fazer e o que realmente está sendo feito cresce a cada minuto", acrescentaram.
A Alemanha continua dependente em grande parte do carvão, devido ao seu abandono progressivo da energia nuclear após a catástrofe de Fukushima em 2011.
No entanto, graças à baixa atividade consequente do coronavírus, o país poderia alcançar sua meta de reduzir suas emissões em 40% em relação ao nível dos anos 90.
A Alemanha pretende abandonar a produção de eletricidade a partir do carvão antes de 2038, uma data que os ativistas climáticos consideram tarde demais.
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A ativista sueca e figura do movimento pelo clima, Greta Thunberg, se reuniu nesta quinta-feira (20) com a chanceler alemã Angela Merkel em Berlim, após denunciar "a inação política" e a negação dos Estados diante das mudanças climáticas.
Merkel, cujo país ocupa a presidência da União Europeia, recebeu a jovem ativista em um momento em que ela cumpre dois anos de mobilização pelo clima.
O encontro foi solicitado por Greta Thunberg e outros membros de seu movimento que a acompanharam na reunião, Luisa Neubauer (Alemanha), assim como Anuna de Wever e Adélaide Charlier (Bélgica). A chanceler afirmou estar feliz por recebê-los.
"A UE deve finalmente agir, a Alemanha deve tomar a iniciativa: os investimentos em combustíveis fósseis devem parar, o ecocídio deve se tornar um crime passível de punição", pediu Greta Thunberg em uma carta aberta assinada por vários ativistas do clima.
"Quando se trata de agir, sempre estamos em um estado de negação. A crise climática e ecológica nunca foi tratada como uma crise", denunciam os ativistas na carta, publicada pelo jornal britânico The Guardian e pelo alemão Der Spiegel.
"Diremos a Merkel que é necessário enfrentar a emergência climática, ainda mais porque a Alemanha agora ocupa a presidência do Conselho da União Europeia", acrescentaram os ativistas, convencidos de que "a Europa tem a responsabilidade de agir".
Este encontro ocorre dois anos após o início da mobilização da jovem sueca que, então com 15 anos, protestava todos dia em frente ao parlamento de seu país.
Desde então, sua mobilização alcançou muitos países, com as manifestações semanais "Fridays for Future" ("Sextas-feiras pelo Futuro").
Apesar dessas mobilizações, "ainda perdemos dois anos cruciais devido à inação política", lamentaram os militantes, pedindo aos países que detenham urgentemente todos os investimentos em combustíveis fósseis. "A distância entre o que deveríamos fazer e o que realmente está sendo feito cresce a cada minuto", acrescentaram.
A Alemanha continua dependente em grande parte do carvão, devido ao seu abandono progressivo da energia nuclear após a catástrofe de Fukushima em 2011.
No entanto, graças à baixa atividade consequente do coronavírus, o país poderia alcançar sua meta de reduzir suas emissões em 40% em relação ao nível dos anos 90.
A Alemanha pretende abandonar a produção de eletricidade a partir do carvão antes de 2038, uma data que os ativistas climáticos consideram tarde demais.