No avião que levava os menores, que são irmãos, de volta a Bogotá, seu pai disse ao general Pedro Sánchez: "quero que você seja o padrinho da menina, da mais nova".
"Para mim, é uma honra", respondeu Sánchez, contou o próprio general ao canal de televisão local "Caracol", visivelmente emocionado e com a mão direita sobre o coração.
"Nós só temos um filho de nove anos, em algum momento sempre quis adotar alguém e, ontem à noite, ou melhor, esta madrugada, quando cheguei em casa, disse à minha esposa que se tornou realidade, vamos ter uma filha, por assim dizer, mesmo que tenha um sobrenome diferente", disse Sánchez.
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Exército vai seguir buscas a cão que desapareceu na Colômbia
"Esta manhã, disse ao meu filho de nove anos: 'Alejandro, você vai cuidar de uma criança mais nova que tem um ano, encontramos as crianças da selva'. E ele me disse: 'Tá bom, papai, vou cuidar'", concluiu o oficial superior da Força Aérea Colombiana, cujo rosto carismático adornado com um boina vinho tem ocupado as capas da imprensa de seu país desde o início da história.
Outro general, comandante das Forças Especiais, será o padrinho de outra das crianças da comunidade huitoto, Tien Noriel, de 5 anos, segundo Caracol.
Eles foram os únicos sobreviventes do acidente, ocorrido em 1º de maio, aparentemente devido a uma falha mecânica. A mãe das crianças, o piloto e um líder da comunidade indígena que viajavam com eles morreram.
As operações de busca por terra, apoiadas por helicópteros, mobilizaram uma centena de militares, apoiados por 84 voluntários indígenas. As buscas pelo cão que ajudou no resgate e desapareceu continuam.