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Os franceses foram convocados para novas manifestações na quinta-feira (13) contra a impopular reforma da Previdência, um dia antes de o Conselho Constitucional se pronunciar sobre o futuro desta lei promovida pelo presidente Emmanuel Macron.
Desde janeiro, centenas de milhares de pessoas se manifestaram contra a reforma, que aumenta a idade de aposentadoria de 62 para 64 anos a partir de 2030 e antecipa para 2027 a exigência de contribuir por 43 anos, e não mais por 42, para receber a aposentadoria integral.
Mostra do mal-estar ainda presente, a visita de Estado de Macron à Holanda foi marcada por protestos isolados de opositores à reforma e, nesta quarta-feira, foram bloqueadas universidades em Paris, Rennes e Lille.
Macron disse, nesta quarta (12), que proporá aos representantes de todos os setores sociais um "intercâmbio que facilitará empreender o caminho a seguir considerando as decisões, sejam quais forem, do Conselho Constitucional" esperadas para a sexta-feira sobre a reforma da Previdência.
"O país deve continuar avançando", afirmou Macron em coletiva de imprensa em Amsterdã (Holanda).
O presidente francês acrescentou que, apesar dos "desacordos do momento" manterá essas conversas com "espírito de conciliação e vontade de seguir adiante qualquer que seja a decisão" do Conselho Constitucional.
Os coletores de lixo de Paris reforçaram também sua determinação de entrar em greve a partir de quinta, depois de uma primeira que durou três semanas e deixou mais de 10 mil toneladas acumuladas nas ruas de Paris e imagens que deram a volta ao mundo.
Apesar da rejeição dos sindicatos e de dois a cada três franceses, segundo as pesquisas, o presidente francês manteve sua reforma que, em meados de março, decidiu adotar por decreto, temendo perder a votação no Parlamento.
Esta decisão recrudesceu os protestos, com confrontos entre policiais e manifestantes radicais, mas as manifestações perderam força nas últimas semanas, à espera da decisão do Conselho Constitucional na sexta-feira.
As autoridades esperam entre 400.000 e 600.000 manifestantes na quinta-feira na décima segunda jornada de protestos, quando uma parte do país está em férias escolares, segundo o veículo France Info.
O transporte público de Paris circulará com "quase normalidade" e os cancelamentos do serviço de trens serão menos frequentes, com a suspensão de um a cada cinco trens de alta velocidade.
Todos os olhares se voltam para o Conselho Constitucional, que deve decidir na sexta-feira se a reforma é válida e se aceita o referendo proposto pela oposição de esquerda sobre a idade da aposentadoria, duas decisões que vão marcar o futuro de um conflito social incrustado.
"Esperamos a decisão do Conselho Constitucional", assegurou, nesta quarta-feira, o porta-voz do governo, Olivier Véran, na rede France 2.
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Os franceses foram convocados para novas manifestações na quinta-feira (13) contra a impopular reforma da Previdência, um dia antes de o Conselho Constitucional se pronunciar sobre o futuro desta lei promovida pelo presidente Emmanuel Macron.
Desde janeiro, centenas de milhares de pessoas se manifestaram contra a reforma, que aumenta a idade de aposentadoria de 62 para 64 anos a partir de 2030 e antecipa para 2027 a exigência de contribuir por 43 anos, e não mais por 42, para receber a aposentadoria integral.
Mostra do mal-estar ainda presente, a visita de Estado de Macron à Holanda foi marcada por protestos isolados de opositores à reforma e, nesta quarta-feira, foram bloqueadas universidades em Paris, Rennes e Lille.
Macron disse, nesta quarta (12), que proporá aos representantes de todos os setores sociais um "intercâmbio que facilitará empreender o caminho a seguir considerando as decisões, sejam quais forem, do Conselho Constitucional" esperadas para a sexta-feira sobre a reforma da Previdência.
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