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As autoridades espanholas interceptaram cinco cartas semelhantes à que explodiu na quarta-feira (30) na embaixada ucraniana em Madri, uma das quais dirigida ao presidente do Governo, Pedro Sánchez.
A última delas "foi interceptada por volta das 12h30 no filtro de segurança da Embaixada dos Estados Unidos em Madri", informou o Ministério do Interior. Tem "características semelhantes às anteriores", acrescentou.
Momentos antes da divulgação desta nova carta, Rafael Pérez, secretário de Estado de Segurança, afirmou em entrevista coletiva que "as características dos envelopes, como seu conteúdo", um material semelhante ao utilizado em artefatos pirotécnicos, "são semelhantes" em todos os casos.
Nesta quinta-feira, foi anunciado que um deles havia sido enviado na semana passada ao socialista Pedro Sánchez.
Foi "detectado e neutralizado pelos serviços de segurança" do Palácio da Moncloa em 24 de novembro, informou o Ministério do Interior em uma nota, acrescentando que a segurança do Moncloa "procedeu à deflagração controlada do envelope".
Perante esta série de acontecimentos, o Ministério do Interior ordenou "medidas extremas de proteção", tanto nas embaixadas como nos edifícios públicos e governamentais, "especialmente no que diz respeito ao controle dos envios postais".
Empresa de armamento, base militar, Ministério da Defesa
As primeiras notícias sobre esta série de cartas com "material pirotécnico" foram recebidas na tarde de quarta-feira, quando uma delas explodiu ao ser manuseada por um guarda da embaixada ucraniana em Madri, causando ferimentos leves em uma das mãos.
O envelope era dirigido ao embaixador ucraniano, o que levou Kiev a ordenar o reforço da segurança em todas as suas representações diplomáticas.
Na tarde da mesma quarta-feira, outro envelope "suspeito" foi detectado na sede da empresa de armas Instalaza, em Zaragoza (nordeste), segundo o Ministério do Interior, que acrescentou que as unidades policiais de eliminação de explosivos (TEDAX) realizaram "uma explosão controlada do dispositivo".
A Instalaza fabrica um lançador de granadas que o governo espanhol do socialista Pedro Sánchez enviou à Ucrânia, logo após a invasão russa daquele país em fevereiro.
Na madrugada desta quinta-feira, "os sistemas de segurança da Base Aérea de Torrejón de Ardoz (Madri) detectaram um envelope suspeito, que foi determinado após análise por raios-X (que) poderia conter algum tipo de mecanismo", afirmou o Ministério do Interior.
Esta base, perto de Madri, é utilizada por aviões oficiais que transportam membros do governo espanhol e de lá também decolam aviões militares que levam armas e outros tipos de ajuda para a Ucrânia.
Um quinto envelope chegou ao Ministério da Defesa, endereçado à sua titular, Margarita Robles, mas também foi interceptado pela segurança, explicou Rafael Pérez.
- Enviados da Espanha -
A Justiça espanhola, que abriu ontem uma investigação por um possível crime de terrorismo após o acontecimento na embaixada ucraniana, disse nesta quinta-feira (1º) que juntou todos os fatos no mesmo processo.
"Há indícios de que a origem (das cartas) vem do próprio território espanhol", disse Pérez, ao mesmo tempo em que pediu cautela, porque as investigações estão no início.
O embaixador ucraniano na Espanha, Serhii Pohoreltsev, acusou a Rússia, implicitamente, na quarta-feira.
"Conhecemos os métodos terroristas do país agressor", disse ele à televisão pública espanhola.
No Twitter, nesta quinta-feira, a embaixada da Rússia na Espanha declarou que "qualquer ameaça e ato terrorista, ainda mais dirigido contra uma missão diplomática, são totalmente repreensíveis".
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Momentos antes da divulgação desta nova carta, Rafael Pérez, secretário de Estado de Segurança, afirmou em entrevista coletiva que "as características dos envelopes, como seu conteúdo", um material semelhante ao utilizado em artefatos pirotécnicos, "são semelhantes" em todos os casos.
Nesta quinta-feira, foi anunciado que um deles havia sido enviado na semana passada ao socialista Pedro Sánchez.
Foi "detectado e neutralizado pelos serviços de segurança" do Palácio da Moncloa em 24 de novembro, informou o Ministério do Interior em uma nota, acrescentando que a segurança do Moncloa "procedeu à deflagração controlada do envelope".
Perante esta série de acontecimentos, o Ministério do Interior ordenou "medidas extremas de proteção", tanto nas embaixadas como nos edifícios públicos e governamentais, "especialmente no que diz respeito ao controle dos envios postais".
Empresa de armamento, base militar, Ministério da Defesa
As primeiras notícias sobre esta série de cartas com "material pirotécnico" foram recebidas na tarde de quarta-feira, quando uma delas explodiu ao ser manuseada por um guarda da embaixada ucraniana em Madri, causando ferimentos leves em uma das mãos.
O envelope era dirigido ao embaixador ucraniano, o que levou Kiev a ordenar o reforço da segurança em todas as suas representações diplomáticas.
Na tarde da mesma quarta-feira, outro envelope "suspeito" foi detectado na sede da empresa de armas Instalaza, em Zaragoza (nordeste), segundo o Ministério do Interior, que acrescentou que as unidades policiais de eliminação de explosivos (TEDAX) realizaram "uma explosão controlada do dispositivo".
A Instalaza fabrica um lançador de granadas que o governo espanhol do socialista Pedro Sánchez enviou à Ucrânia, logo após a invasão russa daquele país em fevereiro.
Na madrugada desta quinta-feira, "os sistemas de segurança da Base Aérea de Torrejón de Ardoz (Madri) detectaram um envelope suspeito, que foi determinado após análise por raios-X (que) poderia conter algum tipo de mecanismo", afirmou o Ministério do Interior.
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Um quinto envelope chegou ao Ministério da Defesa, endereçado à sua titular, Margarita Robles, mas também foi interceptado pela segurança, explicou Rafael Pérez.
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A Justiça espanhola, que abriu ontem uma investigação por um possível crime de terrorismo após o acontecimento na embaixada ucraniana, disse nesta quinta-feira (1º) que juntou todos os fatos no mesmo processo.
"Há indícios de que a origem (das cartas) vem do próprio território espanhol", disse Pérez, ao mesmo tempo em que pediu cautela, porque as investigações estão no início.
O embaixador ucraniano na Espanha, Serhii Pohoreltsev, acusou a Rússia, implicitamente, na quarta-feira.
"Conhecemos os métodos terroristas do país agressor", disse ele à televisão pública espanhola.
No Twitter, nesta quinta-feira, a embaixada da Rússia na Espanha declarou que "qualquer ameaça e ato terrorista, ainda mais dirigido contra uma missão diplomática, são totalmente repreensíveis".