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string(68) "Irmã de líder supremo do Irã denuncia regime 'despótico'"
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string(2917) "A irmã do guia supremo da República Islâmica do Irã chamou o regime de "despótico" e ofereceu seu apoio ao movimento de protesto desencadeado há quase três meses pela morte de uma jovem detida pela polícia da moralidade.
"Me oponho às ações de meus irmão" Ali Khamenei, escreveu Badri Hoseini Khamenei em uma carta publicada online, nesta quarta-feira (7), por seu filho Mahmud Moradkhani, que mora na França.
"Expresso minha simpatia às mães que choram pelos crimes cometidos pelo regime da República Islâmica" desde a época de seu fundador - o aiatolá Ruhollah Khomeini - "até o atual período do despótico califado Ali Khamenei", acrescentou a mulher, que parece morar no Irã.
O Irã vive uma onda de protestos desde a morte, em 16 de setembro, de Mahsa Amini, uma jovem curda iraniana de 22 anos detida pela polícia da moralidade por violar o rígido código de vestimenta feminino, que obriga o uso do véu em público.
Por ocasião do Dia do Estudante, celebrado no dia da morte, em 1953, de três estudantes pelas forças de segurança do Xá do Irã, manifestantes desfilaram pelas ruas de várias cidades do país, entoando palavras de ordem contra o regime.
Os protestos dos últimos três meses têm sido reprimidos violentamente. Pelo menos 448 pessoas foram mortas, segundo um balanço da Iran Human Rights (IHR), uma ONG com sede em Oslo. As forças de segurança também detiveram milhares de pessoas, das quais onze foram condenadas à morte em julgamentos relacionados às manifestações.
O aiatolá Ali Khamenei, autoridade máxima da República Islâmica, de 83 anos, acusa os Estados Unidos e seus aliados, como Israel, de formentar "distúrbios" no país.
"Minha preocupação sempre foi e sempre será o povo iraniano, em particular as mulheres", disse Hoseini em sua carta, na qual acusou o regime de "trazer nada além de sofrimento e opressão (...) aos iranianos".
Alegando problemas de saúde que a impedem de se juntar aos protestos, disse que seu irmão "não ouve a voz do povo". Também pediu que os Guardiões da Revolução "se unam ao povo antes que seja tarde demais"
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"Me oponho às ações de meus irmão" Ali Khamenei, escreveu Badri Hoseini Khamenei em uma carta publicada online, nesta quarta-feira (7), por seu filho Mahmud Moradkhani, que mora na França.
"Expresso minha simpatia às mães que choram pelos crimes cometidos pelo regime da República Islâmica" desde a época de seu fundador - o aiatolá Ruhollah Khomeini - "até o atual período do despótico califado Ali Khamenei", acrescentou a mulher, que parece morar no Irã.
O Irã vive uma onda de protestos desde a morte, em 16 de setembro, de Mahsa Amini, uma jovem curda iraniana de 22 anos detida pela polícia da moralidade por violar o rígido código de vestimenta feminino, que obriga o uso do véu em público.
Por ocasião do Dia do Estudante, celebrado no dia da morte, em 1953, de três estudantes pelas forças de segurança do Xá do Irã, manifestantes desfilaram pelas ruas de várias cidades do país, entoando palavras de ordem contra o regime.
Os protestos dos últimos três meses têm sido reprimidos violentamente. Pelo menos 448 pessoas foram mortas, segundo um balanço da Iran Human Rights (IHR), uma ONG com sede em Oslo. As forças de segurança também detiveram milhares de pessoas, das quais onze foram condenadas à morte em julgamentos relacionados às manifestações.
O aiatolá Ali Khamenei, autoridade máxima da República Islâmica, de 83 anos, acusa os Estados Unidos e seus aliados, como Israel, de formentar "distúrbios" no país.
"Minha preocupação sempre foi e sempre será o povo iraniano, em particular as mulheres", disse Hoseini em sua carta, na qual acusou o regime de "trazer nada além de sofrimento e opressão (...) aos iranianos".
Alegando problemas de saúde que a impedem de se juntar aos protestos, disse que seu irmão "não ouve a voz do povo". Também pediu que os Guardiões da Revolução "se unam ao povo antes que seja tarde demais"